Departamento de Comunicação
Bruno Alexandre Elias

Com resultado favorável em 3 a 1 (hat-trick de Luiz Adriano, todos no segundo tempo), o Palmeiras chegou à sua 100ª vitória na Libertadores da América em todas suas participações no continental ao vencer a equipe do Guaraní do Paraguai na noite desta terça-feira (10), no Allianz Parque, pela 2ª rodada da fase de grupos do torneio continental. No top 10 de clubes na Libertadores com mais triunfos, o Verdão é o 8º, sendo o 2º brasileiro (atrás apenas do Grêmio, com 102 triunfos). Compõem este top 10 de clubes mais vitoriosos no Continental o River Plate-ARG (170 vitórias), o Nacional-URU (163), o Peñarol-URU (161), o Boca Juniors (153), o Olímpia-PAR (119), o Cerro Porteño-PAR (113), o Grêmio (102), o próprio Verdão (agora com 100), o Cruzeiro (95), e o Colo-Colo-CHI (93).

Além das 100 vitórias, o Maior Campeão do Brasil acumula também 34 empates e 52 derrotas nos 186 jogos disputados na Libertadores, com 335 gols marcados e 203 sofridos.

Ao longo de 20 participações (é o time brasileiro com mais edições disputadas, ao lado do Grêmio e do São Paulo), foram 68 vitórias no Brasil, 6 no Peru, 6 na Venezuela, 4 no Uruguai, 4 no Chile, 3 na Argentina, 3 na Colômbia, 2 no Paraguai, 2 na Bolívia, 1 no Equador e 1 no México. O clube que mais derrotou foi o Peñarol-URU, sete vezes, seguido de Alianza Lima-PER, Cerro Porteño-PAR, Deportivo Galícia-VEN, Deportivo Táchira-VEN e Junior Barranquilla-COL, quatro vezes cada.

Com o resultado, o Palmeiras foi a 6 pontos na mais importante competição das Américas, abrindo gordura na zona de classificação (avançam à próxima fase os dois primeiros dos quatro componentes). Em segundo lugar, figura o Guarani, com 3 pontos – mesma pontuação do terceiro colocado, o Club Bolívar-BOL. Sem nenhum ponto somado, o Tigre-ARG aparece na lanterna do Grupo B.

PALMEIRAS SALTA DE 9º PARA 8º TIME COM MAIS GOLS NA LIBERTADORES

Com os três gols marcados, o Palmeiras, de quebra, saltou de 9º para 8º clube com mais gols na competição de forma geral: agora são 335 em 186 partidas. O Verdão é o único do Top 10 com menos de 200 jogos na competição. Confira a lista:

TIMES COM MAIS GOLS NA HISTÓRIA DA LIBERTADORES
1º – River Plate (ARG) – 573 gols em 352 jogos
2º – Peñarol (URU) – 546 gols em 364 jogos
3º – Nacional (URU) – 540 gols em 385 jogos
4º – Boca Juniors (ARG) – 453 gols em 289 jogos
5º – Olimpia (PAR) – 435 gols em 305 jogos
6º – Cerro Porteño (PAR) – 401 gols em 309 jogos
7º – Bolívar (BOL) – 339 gols em 232 jogos
8º – Palmeiras (BRA) – 335 gols em 186 jogos
9º – Colo-Colo (CHI) – 333 gols em 236 jogos
10º – Universidad Católica (CHI) – 331 gols em 217 jogos

PERTO DE SE TORNAR O BRASILEIRO COM MAIS GOLS COMO MANDANTE NA LIBERTADORES

Com os três gols no jogo desta noite, o Palmeiras chegou a 197 gols como mandante na Libertadores, número que faz do clube o segundo do ranking com mais bolas na rede neste quesito – só fica atrás do Cruzeiro, com 201 gols em casa.

ASPECTOS INDIVIDUAIS: LUIZ ADRIANO

O jogador fez seu segundo hat-trick pelo Verdão – o primeiro foi contra o Fluminense pelo Campeonato Brasileiro do ano passado – e decidiu para o Alviverde. Fazer três gols em um só jogo, aliás, não é novidade na carreira de Luiz Adriano. O jogador já havia alcançado o feito outras três vezes antes – além de uma partida em que marcou cinco gols –, todos pelo Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, clube para o qual se transferiu em 2007 após ter sido revelado pelo Internacional-RS, em 2006.

Com isso, o atual camisa 10 tornou-se o 3º jogador a marcar três vezes em uma partida pela Libertadores e também pela Champions. Antes dele, Neymar havia feito hat-trick pelo Santos, no continental sul-americano, pelo Barcelona e pelo PSG, no continental europeu, enquanto Jadson havia marcado pelo Corinthians e pelo Shakhtar Donetsk.

Este foi o segundo triplete de 2020. Antes de Luiz Adriano, foi Willian Bigode quem marcou três vezes: diante do Oeste, na goleada por 4 a 0 pelo Paulista desse ano. Levando em conta apenas a Libertadores, este foi o terceiro hat-trick – o primeiro foi de Lopes Tigrão, contra o Cruzeiro, em 2001, e o segundo de Borja, contra o Junior Barranquilla, em 2018.

ASPECTOS INDIVIDUAIS: DUDU

Individualmente, Dudu fez uma atuação de gala: além das duas assistências (para o primeiro e o terceiro gol de Luiz Adriano), com a vitória, ele se isolou como o segundo palmeirense com mais vitórias no Continental, agora com 21 triunfos, deixando para trás Ademir da Guia e Alex, com quem antes estava empatado – à frente do atual camisa 7, figura apenas o goleiro Marcos, com 27 vitórias no Continental. Dudu também é o quarto jogador com mais partidas disputadas no torneio continental, agora com 34 jogos – atrás de Galeano (38), Alex (39) e Marcos (57)

Com 304 jogos pelo Verdão, ele é o 29º na lista dos que mais venceram na história do clube com 174 triunfos, à frente do atacante César Maluco, com 171 vitórias entre 1967 e 1974 – o camisa 7 agora está ao lado de Alfredo Mostarda, zagueiro dos anos 60 e 70, e logo atrás de César Sampaio, com 175 vitórias nos anos 90. Ele é o jogador de linha que mais venceu neste século – atrás apenas do goleiro Marcos, com 182 – e o 5º atacante com mais triunfos na história.

Considerando o total de gols no século 21, Dudu lidera com 70 bolas da rede, seguido por Vágner Love (54) e Willian Bigode (46). No geral, é o 32º na lista dos maiores artilheiros do Palmeiras, logo atrás do ponta-esquerda Nei, com 71 gols nos anos 70.

Além disso, o jogador domina os números no Allianz Parque: é quem mais jogou no estádio (127 vezes), mais venceu (90 triunfos), mais fez gols (balançou as redes 33 vezes) e mais serviu seus companheiros (concedeu 35 assistências com as desta noite).

ASPECTOS INDIVIDUAIS: VIÑA

Além da boa atuação, o lateral-esquerdo Matías Viña tornou-se o primeiro uruguaio a disputar Libertadores pelo Palmeiras nos últimos 41 anos. O último havia sido o meio-campista Pedro Rocha, em 15 de abril de 1979, diante do Guarani, no Brinco de Ouro da Princesa, pela primeira fase do torneio – os palmeirenses foram superados pelos bugrinos pelo placar de 1 a 0. Foi também de Pedro Rocha o último gol de um uruguaio pelo Verdão no torneio – ele balançou as redes uma vez contra o Alianza Lima-PER na goleada por 4 a 0, no estádio Palestra Itália, no dia 12 de abril de 1979.

ASPECTOS INDIVIDUAIS: FELIPE MELO E GUSTAVO GÓMEZ (DUPLA DE ZAGA)

Felipe Melo e Gustavo Gómez fizeram mais uma partida consistente na defesa. Formaram a dupla de zaga titular do Palmeiras pela 11ª vez na temporada. Foram sete vitórias (New York City-EUA, Ituano, Ponte Preta, Mirassol, Guarani, Tigre-ARG e, agora, Guaraní-PAR), três empates (Atlético Nacional-COL, São Paulo e Santos) e somente uma derrota (Red Bull Bragantino), com apenas cinco gols sofridos (média de 0,45). O camisa 30 foi recuado para a zaga no início deste ano e, nesta noite, completou a expressiva marca de 150 jogos pelo Palmeiras, com 11 gols marcados – o Pitbull também vem sendo o capitão do Verdão desde o início da temporada. Já o paraguaio Gustavo Gómez tem 72 jogos e nove gols com a camisa alviverde.

LUXEMBURGO: 2º TÉCNICO COM MAIS JOGOS E VITÓRIAS NA LIBERTADORES

E não foram só os jogadores. O técnico Vanderlei Luxemburgo também se destacou com o jogo desta noite. O duelo fez com que o treinador ampliasse ainda mais seu saldo como o segundo comandante que mais vezes dirigiu o Verdão no torneio continental: agora são 22 vezes, atrás apenas de Luiz Felipe Scolari (41 vezes). Luxemburgo também é o segundo que mais acumula vitórias na Libertadores – são 11 triunfos com esse e, neste quesito, também fica atrás somente de Felipão, com 24.

LUXEMBURGO NO TOP 5 DE TÉCNICOS COM MAIS PARTIDAS NA LIBERTADORES

No hall dos técnicos brasileiros com mais partidas pela Libertadores, considerando os jogos somados por qualquer clube, Vanderlei Luxemburgo figura no top 5, na quinta colocação, com 61 duelos. À sua frente, estão Renato Gaúcho (4º, com 63), Tite (3º, com 67), Luiz Felipe Scolari (2º, com 74) e Muricy Ramalho (líder no quesito, com 79 duelos de Liberta disputados).

LUXEMBURGO: NÚMEROS CONSOLIDADOS E TÍTULOS

Atualmente em sua quinta passagem, Vanderlei Luxemburgo soma 387 partidas à frente do Palmeiras, já com esta, acumulando 235 vitórias, 85 empates e 67 derrotas. O comandante esmeraldino já tem no currículo uma coleção de conquistas amistosas pelo Palmeiras. São sete títulos grandes pelo clube: contabiliza-se o bicampeonato brasileiro (1993 e 1994), os quatro campeonatos paulistas (1993, 1994, 1996 e 2008) e um torneio Rio-São Paulo (1993). Somando também os títulos de menor expressão (torneios amistosos e taças únicas), são 17 conquistas no total. São cinco canecos válidos por torneios (Copa Brasil-Itália 1994, na Itália, Torneio Lev Yashin 1994, na Rússia, Copa Euro América 1996, em Fortaleza-CE, Copa da China 1996, na China, e a Florida Cup 2020, nos Estados Unidos) e outros cinco válidos por jogos únicos (Taça Reggiana 1993, na Itália, Taça Nagoya 1994, no Japão, e as Taça Jihan, Taça Xangai e Taça Pequim, todas em 1996, na China).

MOMENTOS MARCANTES DE LUXA NA LIBERTADORES: PALMEIRAS 6X1 BOCA JUNIORS

O segundo duelo de Luxemburgo no comando do Verdão pela Libertadores foi épico. Nesse dia, o Alviverde goleou o Boca Juniors-ARG por incríveis 6 a 1. Essa foi a segunda maior goleada do Alviverde válida por Libertadores (atrás apenas dos 7 a 0 contra o El Nacional-EQU em 1995) e também a maior derrota sofrida pelo clube xeneize fora da Argentina. A peleja histórica aconteceu no Palestra Italia e os gols foram marcados por Cléber, Roberto Carlos, Edílson, Evair (duas vezes) e Jean Carlo.

JOGO MARCANTE DE LUXA NA LIBERTADORES: VERDÃO SE CLASSIFICOU COM GOLAÇO DE CX-10

Um dos momentos que podem ser apontados dentre os mais marcantes do histórico de Luxemburgo na Libertadores foi, sem dúvida, o duelo contra o Colo-Colo-CHI no qual o meio-campista Cleiton Xavier fez um golaço aos 42 do 2º tempo, quando os times empatavam sem gols – o Alviverde ia sendo eliminado ainda na fase de grupos até o então camisa 10 resolver decidir, chutando quase que do meio de campo, acertando um chute de raríssima precisão.

LUXA NA LIBERTA: PALMEIRAS SE CLASSIFICA COM BRILHANTE ATUAÇÃO DE MARCOS

Outro duelo emocionante de Luxemburgo pela Libertadores foi a classificação contra o Sport, em 2009. Nas oitavas de final da Libertadores daquele ano, o Verdão bateu o Sport por 1 a 0 no jogo de ida, no Palestra Italia, mas sofreu revés no jogo de volta, na Ilha do Retiro. Com isso, o Alviverde viu a partida ir para os pênaltis. Nas penalidades, brilhou a estrela do goleiro Marcos: o Santo defendeu três cobranças e decidiu para o Maior Campeão do Brasil, garantindo a classificação com triunfo por 3 a 1.

PALMEIRAS X GUARANÍ DO PARAGUAI: RETROSPECTO ATUALIZADO

Palmeiras e Guarani se enfrentaram pela terceira vez ao longo da história. Agora são duas vitórias do Verdão e uma do time do país vizinho. Os dois duelos anteriores foram pela Libertadores de 1968. Naquela ocasião, o Verdão foi vice-campeão do torneio continental, eliminando o time do país vizinho na 3ª fase do torneio – dos três componentes do grupo, apenas um se classificava, e como o Verdão pontuou mais, deixou o Guaraní e também o Universidad Católica para trás, avançando de fase. Especificamente nos confrontos ante os Aurinegros naquela etapa do torneio, o Alviverde foi derrotado na primeira partida por 2 a 0 e venceu o segundo jogo por 2 a 1, no Pacaembu (gols de Júlio Amaral e Tupãzinho).

PALMEIRAS X TIMES PARAGUAIOS: RETROSPECTO ATUALIZADO

Ao longo da história, o Palmeiras já enfrentou 29 vezes times paraguaios (incluindo seleções e combinados locais). O Verdão venceu 15 partidas, empatou 9 jogos e foi derrotado em 5 oportunidades (marcou 61 gols e foi vazado 35 vezes). O primeiro jogo contra um paraguaio foi justamente contra a Seleção do país vizinho: vitória alviverde por 4 a 1, em 26/10/1922 – o triunfo valeu a conquista da Taça Guarany, oferecida ao vencedor da partida. A Seleção Paraguaia estava no Brasil para o do Sul-Americano de Seleções (atual Copa América) vencido pelo Brasil naquele ano, e o prélio foi disputado na Chácara da Floresta, em São Paulo (SP).

PALMEIRAS X TIMES PARAGUAIOS NA LIBERTADORES: RETROSPECTO ATUALIZADO

Considerando apenas jogos contra paraguaios na disputa da Conmebol Libertadores, foram 19 embates, 8 triunfos palestrinos, 6 empates e 5 derrotas. Foram 30 gols marcados e 23 sofridos. O primeiro confronto contra um paraguaio pela Libertadores aconteceu em 24/03/1968, justamente contra o Club Guaraní – o Verdão foi superado por 2 a 0, mas voltou a encontrar o time na mesma edição – da qual saiu como vice-campeão – e superou o adversário por 2 a 1 (gols de Júlio Amaral e Tupãzinho).

O JOGO

O primeiro tempo começou agitado: já no primeiro minuto o Palmeiras por muito pouco não abriu o placar após bombardear o adversário: primeiro Rony aciona Luiz Adriano dentro da área, que ajeita para Dudu – o camisa 7 fura; aí então, Willian chega chutando, mas o goleiro Servio, do Guaraní-PAR intervém; após um longo bate-rebate, a defesa do time visitante conseguiu afastar o perigo.

Ainda durante a etapa inicial, o Verdão criou as melhores chances: Vinña, Rony e Bruno Henrique (de falta), finalizaram, mas o embate não saiu do 0 a 0 apesar dos cinco minutos de acréscimo. Vale destacar que o goleiro Weverton se mostrou seguro nas poucas vezes em que foi acionado.

No segundo tempo, o jogo voltou eletrizante. Nos primeiros cinco minutos, o Alviverde chegou com perigo três vezes: Dudu, Rony e Willian acuaram os paraguaios. O primeiro gol, entretanto, saiu aos sete minutos. Luiz Adriano recebeu bola de cobrança rápida de Marcos Rocha, dominou com a barriga e saiu em velocidade para invadir a grande área e tocar por debaixo das pernas do goleiro do time paraguaio. (Palmeiras 1×0 Guaraní-PAR)

Depois do gol marcado, o time de Luxemburgo demonstrou absoluto controle da partida, mas ainda precisava de mais uma bola na rede para selar a vitória. E o gol saiu aos 27 minutos, novamente com Luiz Adriano: o centroavante, camisa 10, recebeu passe de Rony – que havia tabelado com Bruno Henrique perto da entrada da área, à direita –, e não desperdiçou, batendo firme, de pé direito, sem dar chances ao goleiro Servio. (Palmeiras 2×0 Guaraní-PAR)

Quando o Palmeiras chegou ao segundo gol, na metade do segundo tempo, o time ficou mais tranquilo em campo, e Rony passou a investir mais na busca pelo seu primeiro gol no clube: o jogador deu trabalho para a defesa paraguaia, levando perigo e sendo derrubado em duas oportunidades. Mas quando pareceu que Rony chegaria ao primeiro gol, foi Luiz Adriano que balançou as redes pela terceira vez, após Dudu sair em disparada, invadir a grande área pela esquerda e cruzar, quase da linha de fundo, para o centroavante chegar escorando, de pé direito, praticamente do meio da pequena área, no meio de dois zagueiros e do goleiro. (Palmeiras 3×0 Guaraní-PAR)

O time visitante ainda diminuiu com Bobadilla aos 42, mas não foi suficiente para interromper a festa palmeirense e tampouco os três pontos garantidos. Ao longo da partida, entraram Patrick de Paula na vaga de Ramires, como volante (18′ do 2ºT), Zé Rafael no lugar de Willian (31′ do 2ºT) e Vitor Hugo no lugar de Gustavo Gómez (39′ do 2ºT).

FICHA TÉCNICA
PALMEIRAS 3 X 1 GUARANÍ-PAR

Local: Allianz Parque, São Paulo (SP)
Data-Hora: 10/03/2020 – 21h30 (de Brasília)
Árbitro: Roberto Tobar (CHI)
Assistentes: Christian Schiemann (CHI) e Claudio Rios (CHI)
Público/Renda: 28.267 presentes/R$ 1.900.019,84
Cartão amarelo: Gustavo Gómez e Marcos Rocha (PAL), Báez, Merlini, Edgar Benítez, Rodrigo Fernández, Morel (GUA)
Cartão vermelho:

GOLS: Luiz Adriano, 7’/2ºT (1-0), Luiz Adriano, 27’/2ºT (2-0), Luiz Adriano, 36’/2ºT (3-0), Bobadilla, 42’/2ºT (3-1)

PALMEIRAS: Weverton; Marcos Rocha, Felipe Melo, Gustavo Gómez (Vitor Hugo, 36’/2ºT) e Viña; Ramires (Patrick de Paula, 18’/2ºT), Bruno Henrique e Dudu; Willian (Zé Rafael, 31’/2ºT), Rony e Luiz Adriano. Técnico: Vanderlei Luxemburgo.

GUARANÍ-PAR: Servio; Dávalos, Romaña, Báez e Guillermo Benítez; Ángel Benítez, Morel (Barrientos, 19’/2ºT), Rodney Redes e Rodrigo Fernández e Edgar Benítez (Merlini, 15’/2ºT); Raúl Bobadilla. Técnico: Gustavo Costas.