Em face do comunicado emitido na noite de ontem pela Real Arenas acerca do inquérito policial instaurado para que sejam apurados os possíveis delitos de apropriação indébita e associação criminosa cometidos pela superficiária do Allianz Parque, a Sociedade Esportiva Palmeiras esclarece que:

– A dívida referente a repasses não realizados pela Real Arenas, totalizando R$ 127.972.784,97 (até março de 2023), cobrada por meio de Execução Judicial em curso perante a 29ª Vara Civil da Comarca de São Paulo, é incontroversa e assumida pela própria superficiária do Allianz Parque em relatórios mensais enviados ao clube, sendo tal processo judicial público e sem qualquer sigilo ou confidencialidade, ao contrário dos da Corte Arbitral;

– Desde a inauguração do Allianz Parque, em novembro de 2014, a Real Arenas efetuou os referidos repasses em apenas sete meses, desrespeitando, reiterada e insistentemente, de forma unilateral o contrato firmado entre as partes e causando enorme prejuízo financeiro ao clube. Tal prática deliberada e evidentemente ilícita por parte da Real Arenas e seus representantes deu ensejo ao pedido de instauração de inquérito policial junto ao 23º DP;

– A presidente Leila Pereira, mencionada nominalmente de modo desrespeitoso no comunicado divulgado pela Real Arenas, tem o dever de zelar pelos direitos e interesses do clube e assim o fará até o fim do seu mandato.