Fã de Arouca, V. Hugo recorda encontro com volante em 2009: ‘Tirei foto e postei’
Thiago Kimori
Departamento de Comunicação
Descontraído, determinado e trabalhador. Estas características fizeram com que o zagueiro Vitor Hugo ganhasse a admiração e o respeito de todos companheiros de Palmeiras de uma forma muito rápida. Titular do técnico Oswaldo de Oliveira, o defensor, agora, convive com nomes importantes do futebol brasileiro, e que, há alguns anos, eram distantes do jovem garoto que ainda tentava conquistar um espaço no futebol.
Neste sábado (28), às 18h30, diante do Capivariano, no Allianz Parque, Arouca deve fazer a sua estreia com a camisa alviverde. Vitor, por sua vez, ressaltou a importância da presença do camisa 5 na equipe paulista e também revelou algo curioso: o dia em que “tietou” o volante do Verdão.
“Eu estava fazendo um teste em Florianópolis, e vi que tinha um monte de gente perto do hotel. Achei que era briga, mas era para esperar a delegação do time em que o Arouca estava. Era um pessoal que a gente só via pela televisão, aproveitei para tirar uma foto e postar no Orkut (risos). Encontrei com ele, tirei foto, mas acho que ele nem lembra disso. Qualquer dia salvarei a foto no celular e mostrarei para ele, isso foi em 2009”, falou.
Apesar de ter apenas 23 anos de idade e ter chegado ao Aliviverde nesta temporada, o palmeirense já aparece com frequência na lista de jogadores titulares do treinador Oswaldo de Oliveira. Com isso, antes apenas um fã, agora o camisa 31 terá a oportunidade de atuar junto com o estreante Arouca.
“É um jogador importante para o grupo, ele será importante para a nossa sequência”, disse. “É fera demais jogar com ele, um reconhecimento grande. Não me sinto titular absoluto, essa é uma palavra muito forte. Temos muitos jogadores de qualidade, mesmo nível, e o professor optará por quem colocar. Estou tentando não dar brechas porque não podemos fazer isso em time grande, senão vem outro e te engole”, alertou.
Sempre bem humorado, Vitor Hugo, porém, viveu recentemente uma situação pouco agradável, quando falhou no clássico diante do Corinthians. Este momento, contudo, foi superado rapidamente pelo zagueiro, principalmente pela força transmitida pelo elenco palestrino e também pelo ídolo Marcos, com quem trocou experiências na Academia de Futebol.
“Ele me encontrou no dia seguinte. Eu estava chegando para treinar, cabisbaixo, e ele me chamou em uma sala reservada para conversar. Me chamou pelo nome e na hora pensei: ‘Ele foi campeão mundial em 2002 e me chamou pelo nome’. Ele tem um armário só dele no vestiário com um pôster com os títulos que ele ganhou, ele é fera. Ele falou para mim: ‘Você viu aquele pôster? Não tem o jogo contra o Vitória, não colocaram minhas falhas…’. Ele quis dizer que as falhas acontecem, todos estão sujeitos a erros, mas o que vale é o que a gente faz de bom para o clube”, revelou o atleta.
