Marcos relembra pentacampeonato no Japão e revela segredo do título

Felipe Krüger
Departamento de Comunicação
#PatriaAmadaPalmeiras

Divulgação _ Marcos esteve no tour da taça da Copa do Mundo de 2014, no BrasilO Japão estreia neste sábado (14) na Copa do Mundo 2014 ante a Costa do Marfim, na Arena Pernambuco, em Recife. O país, que sediou o Mundial em 2002, ano da conquista do pentacampeonato da Seleção Brasileira, terá pela frente, além dos africanos, a Colômbia e a seleção da Grécia. O ex-goleiro Marcos, um dos heróis do título verde e amarelo no início do século, relembrou o triunfo em solo japonês e revelou um dos segredos das sete vitórias da equipe comandada por Luiz Felipe Scolari.

O Santo elogiou a estrutura japonesa e da vizinha Coreia do Sul, que também foi sede do Mundial. “Foi uma Copa do Mundo extremamente organizada, tanto no Japão como na Coréia. Uma pena que jogador de futebol não aproveita realmente quando participa. Fica muita gente na frente do hotel, então você tem pouco tempo para aproveitar”, disse. “Saí duas vezes no Japão: uma para um restaurante que foi a comissão técnica e, depois que ganhamos a semifinal, houve uma festa e foi toda a Seleção. No mais, eu não saí não”, completou.

Dos 23 convocados em 2002, 13 disputaram o jogo decisivo contra a Alemanha, no International Stadium, em Yokohama, no Japão. Com Marcos na defesa da meta e Lúcio, Edmilson, Roque Júnior, Cafu e Roberto Carlos (todos com passagem pelo Palmeiras) na primeira linha defensiva, Gilberto Silva, Kléberson e Ronaldinho – no segundo tempo Juninho Paulista, este ex-jogador do Verdão – como homens de meio e, à frente, Ronaldo e Rivaldo – depois Denílson, sendo o titular e o reserva atletas que já vestiram o manto palestrino –, o Brasil sagrou-se pentacampeão mundial.

A força da chamada “Família Scolari” sempre foi vista como um dos fatores preponderantes para a conquista do título, assim como a técnica apurada de muitos jogadores que chegaram desacreditados na Copa do Mundo após um desempenho irregular nas Eliminatórias. Porém, para o eterno camisa 12 do Verdão, houve outro motivo que deu forças ao grupo de jogadores: o fuso-horário de quase 12 horas de diferença entre Brasil e Japão.

“Eu falo com os caras que a gente só foi campeão do mundo porque quem estava no fuso-horário éramos nós. A gente até chorava para dar uma saidinha à noite aqui no Brasil, o pessoal do sertanejo. A Seleção Brasileira de 2002 quase não gostava da noite”, brincou. “Então, quando a gente chegou ao Japão para jogar às quatro horas da tarde, para nós eram quatro horas da manhã. E quatro horas da manhã a gente estava voando! (risos) Então o fuso-horário não atrapalhou a gente em nada, pelo contrário”, falou.

Além de jogar em Pernambuco na rodada inaugural do Mundial, o Japão irá passar na primeira fase por Natal, na Arena das Dunas, e Cuiabá, na Arena Pantanal, e, claro, terá que saber driblar o fuso-horário, como fez Marcos e toda Seleção Brasileira em 2002.