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Henri iniciou a partida como capitão do Verdão (Foto: Fabio Menotti)

A goleada do Palmeiras pela primeira fase da Copa do Brasil Sub-20 na última sexta-feira (12) foi especial para o zagueiro Henri, que pisou nos gramados pela primeira vez na temporada 2021 após recuperar-se de lesão no joelho sofrida no segundo semestre de 2020.

O atleta chamou a atenção pelas sólidas atuações no Sub-17 palestrino. Logo em seu primeiro ano na categoria Sub-20, foi capitão do elenco na disputa da Copa São Paulo 2020. Pela base alviverde, Henri empilhou títulos desde sua chegada, em 2015, tendo como principais conquistas os Paulistas Sub-15 e Sub-17, a Copa do Brasil Sub-17, a Supercopa Sub-17 e o Mundial de Clubes Sub-17, além de uma Copa do Mundo Sub-17 com a Seleção Brasileira como responsável por levantar a taça de campeão.

Seu último duelo com a camisa alviverde havia acontecido justamente na Copinha, em 14 de janeiro de 2020, contra o Goiás, pela terceira fase da competição. Entre altos e baixos também por conta da pandemia, o zagueiro de 19 anos trabalhou bastante e voltou a ser relacionado pela comissão técnica do profissional na última rodada do Campeonato Brasileiro 2020, contra o Atlético-MG, e nas duas partidas iniciais do Paulistão 2021 (contra São Caetano e Corinthians).

“Estou muito feliz pelo retorno aos campos após um ano. Voltei a treinar após a pausa por conta da pandemia e infelizmente tive essa lesão. Foram meses de muito trabalho com total suporte do profissional e da base, com profissionais que ficaram ao meu lado o tempo todo. Peguei bastante experiência com os atletas neste tempo, com muitas conversas, aconselhamentos… entrosamento, sabe? Muito bom estar de volta não só por ajudar o Sub-20 a obter um grande resultado, mas também por ter a oportunidade de pegar ritmo de jogo. Só tenho a agradecer a todos que me ajudaram neste processo de recuperação”, declarou o defensor.

Ainda sobre o duelo contra a Liga Esportiva de Presidente Médici, do Maranhão, o encontro inédito reservou momentos de solidariedade entre as equipes: pares de chuteira foram doados pelos atletas do Verdão aos garotos do plantel adversário. O “pisante” de Henri foi parar nas mãos de Cleyvison, defensor do time maranhense.

“Acredito que a humildade vem do berço. Nós da base temos a história de vir de baixo para chegar ao Palmeiras, um clube grande, e isso nos faz entender como é o lado deles por passarem por viagens longas, estarem longe da família, ver que os adversários têm melhores condições… é um dever nosso ajudá-los, pois uma das coisas que Deus propõe é que ajudemos o próximo”, disse o zagueiro palmeirense, que é natural de Araçatuba, no interior de São Paulo.

Henri, assim como outros atletas do Verdão, doou chuteiras aos atletas maranhenses (Foto: Instagram/Reprodução)

A base alviverde vem de grandes números na temporada 2020, sobretudo pelo recorde de Crias da Academia relacionadas para jogos da equipe profissional independentemente de terem entrado em campo ou não. Ao todo, 31 atletas na lista: os goleiros Vinicius, Mateus e Leandro, os laterais Lucas Esteves, Quiñonez, Vanderlan, Ramon Rocha e Victor Luis, os zagueiros Renan, Henri, Helder e Pedrão, os meio-campistas Gabriel Menino, Patrick de Paula, Danilo, Vitinho, Ramon Cesar, Pedro Bicalho, Caio Cunha, Juninho e Alan e os atacantes Gabriel Veron, Wesley, Gabriel Silva, Marcelinho, Robinho, Pedro Acácio, Marino, Fabricio, Anibal e Angulo.