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O jogo contra o América-MG na noite desta quarta-feira (09), pela 37ª rodada do Campeonato Brasileiro 2022, no Allianz Parque – vitória palmeirense de virada por 2 a 1, com gols de Gustavo Scarpa (de pênalti) e de Murilo, aos 41 do primeiro e aos 35 do segundo tempo, após o visitante ter largado na frente com gol de Benítez, de falta, aos 14 minutos de bola rolando, ficou marcado pela entrega do emblemático troféu da campanha ao vencedor do Campeonato Brasileiro de 2022: o Palmeiras, que conquistou o seu 11º título do Brasileirão na última quarta-feira (02), antes mesmo de entrar em campo para enfrentar o Fortaleza pela 35ª rodada (jogo que venceu por 4 a 0 no mesmo Allianz Parque) – o caneco havia sido garantido horas antes em decorrência da vitória do América-MG sobre o Internacional no duelo das 16h, em Belo Horizonte (MG), resultado que mitigou matematicamente qualquer possibilidade de o vice-líder Colorado seguir na disputa do troféu.

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O Alviverde, que agora busca recordes nessas partidas finais do Brasileirão 2022, atingiu, com essa vitória, a maior pontuação de sua história nos pontos corridos do Campeonato Brasileiro – hoje foi a 81 pontos (podendo chegar a 84); as melhores marcas de pontos do Verdão anteriormente pertenciam às edições campeãs de 2016 e de 2018.

Além disso, o Palmeiras de 2022 já é recordista em gols marcados (com as mesmas 66 bolas na rede do Palmeiras de 2018) – hoje se isolou como o melhor ataque de sua história no ponto corrido dos Brasileiros (antes, com 64, estava empatado com a temporada de 2018); a campanha de 2022 é ainda a edição do Alviverde nos pontos corridos com o menor n[úmero de derrotas: duas. Com isso, faltando agora um único jogo, garantiu também um recorde geral do campeonato: isso porque o São Paulo de 2006, o próprio Palmeiras de 2018 e o Flamengo de 2019, eram os times com o menor número de reveses sofridos em um Brasileirão com o formato atual. Portanto, ainda que seja superado contra o Colorado na rodada derradeira, terá conhecido no máximo três reveses – algo nunca antes registrado.

Aliás, se permanecer invicto na última rodada, contra o Inter, em Porto Alegre, o Palmeiras se torna recordista de um time com a melhor campanha visitante dos pontos corridos. Caso empate, irá igualar o atual time recordista em pontos como visitante em uma mesma campanha: o Fluminense, com 39. E se vencer, irá a 41 pontos, passando a ser o recordista isolado no quesito.

Aliás, fora de casa, o Palmeiras soma 18 jogos invictos só pela edição de 2022, e, com isso, o Verdão é o único time que não perdeu fora de seus domínios – série essa que já representa a maior de um time fora de casa não só no atual formato, mas em todas as edições da história desse torneio nacional que começou a ser disputado em 1959: em segundo lugar, aparecem, com 15 jogos invictos fora de casa, o Internacional de 1972, o Vasco de 1978 e o São Paulo de 2006.

Se em 2022 o Alviverde está invicto há 18 jogos fora de casa (ou seja, todos que disputou até aqui), sua série é ainda maior levando em conta os dois jogos dos quais já vinha sem ser derrotado neste cenário ainda pela edição de 2021 (uma vitória e um empate). Desta forma, o Palmeiras registra 20 jogos (11 vitórias e nove empates) sem perder fora de casa no geral!

Com isso, essa marca do Verdão de 2021-22, de 20 jogos, já é a melhor invicta de um visitante em toda a história dos pontos corridos (desde 2003), pois, nessa edição, superou o ex-recordista, curiosamente, o próprio Palmeiras, de 2018-19, que emplacou 16 partidas sem perder fora de casa entre aquelas edições; se considerados todos os formatos do Brasileirão, esses 20 jogos invictos fora já são a quarta melhor marca, atrás só do Botafogo de 1976-79 (22 jogos), do Vasco de 1976-78 (25) e do São Paulo de 1974 a 1976 (28).

A vitória de virada desta noite por 2 a 1 também aproxima o Palmeiras de outra marca que pode atingir: a de se tornar o segundo time campeão com o melhor ataque, a melhor defesa, e as melhores campanhas como visitante e mandante –feito este, anteriormente, atingido só o rival Corinthians de 2015 registrou este feito. Para isso acontecer, precisará buscar o único índice desses que não domina: o posto de melhor mandante. Atualmente, o Verdão é o segundo melhor mandante do Nacional, e aspira a primeira posição no quesito por décimos de diferença do Internacional (em casa, o Verdão registra 75,44% de aproveitamento, contra 75,93% do Colorado – equipe, que aliás, se o Alviverde vencer fora na última rodada, fará com que o adversário tenha sua média reduzida e, com isso, terminará o Brasileirão como o melhor mandante).

ASPECTOS INDIVIDUAIS

> Perto de sua despedida, Gustavo Scarpa deixou sua marca pelo Palmeiras. Este é o 44º gol do jogador, que chegou em 2018, e já aparece como o 66º artilheiro da história palmeirense, ao lado de Edu Manga, dos anos 80, e o sexto só no Século XXI, atrás apenas de Rony (5º, com 46 gols); Vágner Love (4º, 54); Raphael Veiga (3º, 64); Willian Bigode (2º, 66); e Dudu (recordista, com 85 gols no Século XXI)

> Dudu, aliás, completou a expressiva marca de 400 jogos pelo clube, número este de partidas que não era atingido por um jogador do Palmeiras há 14 anos, em 2008, com o ex-goleiro Marcos (que chegou a 533 jogos pelo Maior Campeão do Brasil ao fim de sua carreira). No total das 400 partidas disputadas pelo clube até aqui, o Baixinho acumula 234 vitórias, 85 empates, 81 derrotas, 85 gols e 95 assistências. Com esses números, já é o 17º que mais jogou em toda a história do Verdão (sendo o número um deste século), o 24º artilheiro da história palmeirense (também o número um no século atual), além de ser detentor de vários outros recordes, como o principal goleador e garçom do atual elenco e ainda o número um nas principais estatísticas em se tratando só da casa palestrina com a atual configuração: no Allianz Parque, inaugurado em 2014, ele é o jogador que mais atuou (175), que mais venceu (124), que mais fez gols na arena (39) e que mais concedeu assistências (45).

> Com os agora cinco canecos levantados pelo clube, Gómez igualou os ídolos Junqueira (décadas de 30 e 40) e Jair Rosa Pinto (décadas de 40 e 50)como o terceiro jogador que mais capitaneou títulos do Verdão em toda a história, atrás só do segundo colocado Cesar Sampaio (capitão em seis conquistas palmeirenses) e do líder Ademir da Guia (com sete taças levantadas). Os troféus erguidos pelo paraguaio anteriormente como capitão do time foram os da Libertadores de 2020 e de 2021, o da Recopa Sul-Americana de 2022, e o do Campeonato Paulista de 2022. Os outros três títulos do jogador no Palmeiras foram o Brasileiro de 2018(Bruno Henrique era o capitão e ergueu o troféu); além do Paulista e da Copa do Brasil de 2020(ambos capitaneados por Felipe Melo). E no total de seus oito títulos (ou seja, contando também os três em que não vestiu a braçadeira), ele já aparece como o estrangeiro com mais títulos na história do Palmeiras (seguido pelo também paraguaio Arce, com cinco), e dentre os jogadores de qualquer nacionalidade, está no Top 10 dos atletas mais campeões em 108 anos de Verdão, na nona posição (Junqueira e Ademir da Guia, com 12 títulos, são os recordistas).

O zagueiro Murilo marcou o seu 11º gol na temporada 2022 (a sua primeira no clube). Isso já faz dele o principal zagueiro-artilheiro da história do Palmeiras em uma única temporada, igualando Gustavo Gómez, que atingiu essa marca no último dia 25 (Gómez fez seu 11º gol em 2022 contra o Athletico-PR, na vitória por 3 a 1 fora de casa). O antigo recordista era Júnior Baiano, que em 1999 fez 10 gols e, com isso, detinha este recorde de zagueiro-artilheiro palmeirense em um mesmo ano.

PALMEIRAS: Weverton; Marcos Rocha (Mayke, aos 20’/2ºT), Gustavo Gómez, Murilo e Vanderlan; Danilo, Zé Rafael (Gabriel Menino, aos 32’/2ºT) e Gustavo Scarpa (Atuesta, aos 32’/2ºT); Dudu (Breno Lopes, aos 45’/2ºT), Rony e Endrick (Bruno Tabata, aos 20’/2ºT). Técnico: Abel Ferreira.

Gols: Benítez (14’/1ºT) (0-1), Gustavo Scarpa (41’/1ºT) (1-1) e Murilo (35’/2ºT) (2-1).

Cartões amarelos (SEP): Marcos Rocha, Zé Rafael, Mayke e Gustavo Gómez.