Palmeiras apresenta gramado artificial do Allianz Parque: ‘Primeiro mundo’
Departamento de Comunicação
Thiago Kimori
Perto de retornar ao Allianz Parque após o período de instalação da grama artificial, o Palmeiras apresentou oficialmente o novo piso do estádio aos jornalistas, nesta quarta-feira (12), horas antes do primeiro treino do Alviverde no local. Depois de uma visita ao campo, o presidente Maurício Galiotte concedeu entrevista coletiva na sala de imprensa da arena e falou sobre a novidade.
“É uma inovação, grama artificial de primeiro mundo, com muita tecnologia e qualidade. A nossa expectativa é que sempre tenhamos um gramado adequado nos jogos do Palmeiras. Temos um grande elenco, uma grande marca e precisávamos ter um gramado compatível com a grandeza da nossa marca para ter o objetivo final, que são os títulos”, declarou o mandatário, explicando o motivo da escolha do novo gramado por parte do Verdão.
“Quero informar ao torcedor que é um momento especial, um projeto que o Palmeiras já vinha trabalhando há algum tempo. Temos uma arena de primeiro mundo, e todos sabem o que consta no contrato com a nossa parceira WTorre. É uma casa que recebe shows e eventos, e nós, de forma recorrente, procuramos ter sempre um gramado de qualidade, compatível com a estrutura da arena. Encontramos muitas dificuldades ao longo desses cinco anos, por isso buscamos este projeto”, disse.
De acordo com Galiotte, a instalação do gramado artificial trata-se de um investimento para o clube. “Não tem custo maior do que prejuízo esportivo, como não ter segurança da qualidade do gramado para fazer um jogo de futebol em um momento importante de competição. Então chamamos de investimento”, afirmou o presidente palestrino.
Alessandro Oliveira, CEO da Soccer Grass, empresa responsável pelo modelo do campo sintético, comentou sobre a parceria com o Palmeiras. “O nosso compromisso é fazer o futebol ter a mesma qualidade do primeiro minuto até o fim do jogo. O grande gol foi trazer uma grama de ponta, que hoje é o que tem de melhor no mundo”, falou. “A chuva que tivemos no domingo foi a mais forte dos últimos 37 anos, e o nosso sistema de drenagem funcionou perfeitamente. Creio até que poderíamos ter um jogo naquele momento. Todo o cuidado que havia antes com a grama natural continuará igual com a grama sintética. A grande vantagem é que, logo após um show, basta tirar a proteção e a grama voltará ao normal. Não existirá mais dúvidas se a grama estará boa ou não”, completou, citando também a reforma que está acontecendo na Academia de Futebol.
“Começamos as obras na Academia antes e ficará pronto depois. Temos uma situação diferente lá. Na Academia, depois que tira o material orgânico, é terra, lama. Se chover, tudo vira lama. Estávamos com uma máquina parada por 10, 12 dias porque, se ela se movimentasse, afundaria. Ficamos quietos, esperando e já estamos em uma fase bacana. Já isolamos toda parte de lama, conseguimos compactar. Acredito que devemos finalizar o piso na semana que vem e depois mais uns 15 dias para colocar a grama”, contou.
O profissional destacou a redução de gastos com a manutenção do novo gramado. “A economia de manutenção em um sistema como esse fica por volta de 75%. Precisa escovar, muita escovação. Logicamente um detalhe ou outro também. Agora é o inverso do que era antes… Pise na grama, por favor (risos). Quanto mais jogos, teremos uma qualidade ainda melhor. Aos poucos o gramado vai criando corpo”, expôs.
Já Luis Davantel, CFO da WTorre, mostrou-se muito empolgado com o projeto. “Estamos dando mais um passo em busca da perfeição. É um projeto construído entre Palmeiras e WTorre, um projeto que sempre buscou o que tem de melhor. O mundo hoje em dia está muito dinâmico, as coisas novas estão trazendo eficiência e modernidade, conseguindo resultados melhores. Nós sempre estaremos atentos ao que acontece no mercado para trazer o que tem de melhor. Estamos muito felizes, não tem nada de melhor no mundo do que estamos colocando aqui, trouxemos o melhor e mais eficiente”, concluiu.