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O Palmeiras finalizou na tarde desta terça-feira (24), na Academia de Futebol, a preparação para o clássico contra o São Paulo, na quarta (25), às 20h, no Allianz Parque, pela 29ª rodada do Campeonato Brasileiro. No campo, o elenco alviverde realizou uma atividade técnica e, em seguida, um recreativo. Os goleiros, sob o comando dos preparadores Rogério Godoy e Thales Damasceno, aprimoraram saídas de bola após cruzamentos e chutes frontais, entre outros fundamentos.
Titular na vitória sobre o Coritiba por 2 a 0 no domingo (22), o zagueiro Luan valorizou o triunfo e citou a força da Família Palmeiras no Allianz Parque para o clube somar mais três pontos no Brasileiro. “Precisávamos, necessitávamos dessa vitória. Vínhamos de quatro resultados negativos, algo muito atípico para nós, mas sabemos que esses percalços acontecem. O mais importante é colocar os pés no chão, ver o que temos feito de errado e corrigir para manter o caminho de vitórias, que é o que o clube nos exige”, afirmou. “Será um jogo difícil, um clássico. O São Paulo tem um bom treinador, um grande time. Estamos na nossa casa, contamos com o apoio do nosso torcedor para que possamos fazer um grande jogo e dar alegria para eles com os três pontos”, completou.
O Verdão é o atual quarto colocado do torneio nacional com 47 pontos. No primeiro turno, no dia 11 de junho, o Palmeiras derrotou o São Paulo por 2 a 0 no Morumbi, com gols de Gabriel Menino e Endrick.
Influenciado por Abel, Luan conclui curso de treinador pensando no presente e no futuro
Campeão da Recopa Sul-Americana, do Campeonato Paulista e do Campeonato Brasileiro em 2022, Luan ainda arrumou tempo para obter a Licença B do curso de treinador da CBF no ano passado. Aos 30 anos, o jogador já pensa no pós-carreira, mas deixa claro também que os conhecimentos adquiridos servem para o presente, para melhorar ainda mais a sua leitura de jogo.
“É um trabalho para o presente e o futuro. Quanto mais eu entender do jogo, acredito que eu possa ser um jogador melhor. E lá na frente, quem sabe, ser um bom treinador. Esse desejo foi despertado em mim ao longo dos últimos anos. Trabalhar com o Abel fez com que eu desejasse mais ainda conhecer e me aprofundar sobre essa profissão de treinador, entender o jogo cada vez mais. Ele sempre pede para que nós sejamos treinadores dentro de campo, então foi muito legal, um período bacana. Pude fazer as aulas online, algo diferente para nós, pois é difícil conciliar estudos com a agenda de jogos, e na minha turma tinha o Fernando Prass também”, contou.
O defensor participava de muitas aulas nas concentrações, tanto no centro de excelência quanto nas cidades das partidas como visitante. “Consegui terminar e o aprendizado desse curso da CBF foi muito bacana. Mesmo que eu não consiga ser treinador lá na frente, o que eu vivi pode me enriquecer como pessoa. Quem sabe, daqui uns seis ou sete anos, quando eu me aposentar, eu possa seguir em frente em outra profissão. Esse curso te credencia a ser treinador até o Sub-20. Mas meu intuito neste momento não é esse, é mais para melhorar meu jogo e pensando no futuro. Foi muito enriquecedor, fiquei muito feliz e grato de ter essa oportunidade”, declarou o camisa 13, que neste ano está estudando inglês semanalmente.