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Noite de muitos recordes. Atual bicampeão da Libertadores (2020-21), o Palmeiras recebeu a equipe do Independiente Petrolero-BOL pelo seu segundo compromisso na Libertadores 2022 (o primeiro em casa), na noite desta terça-feira (12), no Allianz Parque, e goleou por 8 a 1, de virada, com gol de José Correa aos 5 do primeiro tempo, e empate do Verdão ainda na etapa inicial, com Zé Rafael, aos 40 minutos. Mas o show ficou por conta do segundo tempo, em que o Alviverde balançou as redes incríveis sete vezes: gols de Rafael Navarro, quatro vezes, ao 1 minuto (2×1), aos 8 (3×1), aos 11 (4×1), e aos 32 (5×1); depois, o Verdão ainda ampliou com Rony, aos 34 (6×1); e com Raphael Veiga, duas vezes, aos 40 (7×1) e aos 45 (8×1).

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O terceiro gol de Navarro (quarto do Verdão na partida) foi o de número 400 do Palmeiras na Libertadores, já que o Alviverde entrou em campo com 396 gols marcados pela competição. Portanto, o Alviverde encerrou a partida com 404 tentos pelo torneio Continental.

Vale destacar que o Alviverde agora domina todas as estatísticas da Libertadores dentre clubes brasileiros. Nesta noite, conseguiu a que faltava: ser o time com mais vitórias como mandante – com este triunfo, chegou a 72 vitórias em sua casa pela competição, igualando o rival São Paulo.

Além de agora ser o mandante com mais vitórias, o Alviverde já absoluto em todos os outros aspectos: time brasileiro mais vezes campeão (três títulos), com mais finais disputadas (seis), com mais edições disputadas (22), com mais jogos (212), vitórias (119) e gols no geral (404 com os oito de hoje); mais jogos como visitante (105), vitórias como visitante (45) e gols como visitante (160); e mais jogos como mandante (104) e gols como mandante (241).

E os recordes desta noite não param por aí. O placar de 8 a 1 representa a maior goleada do Palmeiras na história da Libertadores, superando os 7 a 0 sobre o El Nacional do Equador, em 1995, com gols de Edmundo, duas vezes, Válber, duas vezes, Rivaldo, duas vezes, e Paulo Isidoro.

E no Allianz Parque, inaugurado como arena em 2014, a maior goleada já registrada havia sido ano passado, também pela Libertadores: 6 a 0 sobre o Universitário do Peru, com gols de Viña, Zé Rafael, Gustavo Gómez, Willian e Rony, duas vezes. Desta forma, o placar desta noite, de 8 a 1, passa a ser também a maior goleada do Allianz Parque.

Além de ser a nova maior goleada do Palmeiras pela Libertadores, o resultado também está entre as dez maiores vitórias da história da Libertadores de forma geral, na sexta posição, atrás só dos 8 a 0 do Blooming-BOL sobre o Deportivo Italia-VEN (1985), dos 8 a 0 do Santos diante do Bolivar-BOL (2012), dos 8 a 0 do River Plate-ARG sobre o Jorge Wilstermann-BOL (2017), de outro 8 a 0 do River, mas desta vez diante do Binacional-PER (2020); dos 9 a 1 do Peñarol-URU sobre o Everest de Guayaquil-EQU (1963), dos 9 a 1 do Santos ante o Cerro Porteño-PAR (1962); dos 11 a 2 do Peñarol-URU diante do Valencia-VEN (1970); e dos 9 a 0 do River Plate-ARG sobre o Universitário-PER (1970) e também 9 a 0 do Peñarol-URU sobre o The Strongest-BOL (1971).

Além disso, com sete gols só no segundo tempo, o Palmeiras também se tornou ainda o recordista de mais gols em um único período do jogo, ao lado do Santos contra o Cerro Porteño-PAR, em 1962 (venceu por 9 a 1, marcando sete em um só tempo); do do Peñarol-URU sobre o The Strongest-BOL, em 1971 (triunfou por 9 a 0, sendo sete em um período) e também do River Plate-ARG em 2020. 8×0 Binacional, em 2020 (goleou por 8 a 0, com sete em uma só etapa).

Este também foi o jogo exato de número 1800 do Verdão em sua casa, considerando todas as formas físicas que o atual Allianz Parque já possuiu outrora: foram 1214 vitórias, 360 empates e 226 derrotas, com 4129 gols marcados contra 1665 que sofreu.

Individualmente, Rafael Navarro, que na partida passada pela Libertadores havia balançado as redes duas vezes na goleada por 4 a 0 sobre o Deportivo Táchira-VEN fora de casa (em um intervalo de cinco minutos), desta vez, chegou a quatro gols, sendo três deles em 11 minutos.

O último jogador que havia feito quatro gols pelo Palmeiras antes de Navarro foi Adriano ‘Michael Jackson’, em 02/03/2011 pela Copa do Brasil (Palmeiras 5×1 Comercial-PI) – o outro gol foi do lateral oriundo da base Gabriel Silva.

E ainda antes de Adriano, foi Euller, em 2000, contra o Fluminense, na vitória por 6 a 2 sobre o Tricolor Carioca – aliás, havia sido também a última vez que um jogador pontuou quatro vezes em um mesmo jogo no Estádio Palestra Italia (portanto, no formato Allianz Parque, foi uma primazia de Navarro).

E levando em conta um único jogador do Verdão a marcar quatro vezes na mesma partida especificamente pela Libertadores, este fato jamais havia ocorrido até então. Outra primazia de Rafael Navarro!

Com os quatro gols de hoje e os outros dois da partida passada ante o Táchira, Navarro já soma seis gols e é o atual artilheiro desta edição do Continental. Vale destacar que, ao longo de sua trajetória na mais importante competição das Américas, o Alviverde já contou com cinco artilheiros: Tupãzinho (1968, com 11 gols), Lopes (em 2001, com nove gols), Marcinho e Washington (ambos em 2006, com cinco gols cada um), e Borja (em 2018, com nove gols).

Destaque individual também para Rony, que com o gol marcado na partida (o sexto do Verdão no jogo) chegou a um total de 12 gols pela Libertadores pelo clube (sendo quatro deles em 2020 e sete em 2021) e, com isso, se tornou o maior artilheiro da história do Palmeiras na Libertadores em todos os tempos, igualando o ex-meia Alex, também com 12 gols pela competição continental vestindo a camisa do Verdão.

Desta vez, o time foi comandado por João Martins, assim como no jogo de estreia do Verdão pela competição, contra o Deportivo Táchira-VEN, na última semana, pois Abel Ferreira cumpre suspensão de dois jogos devido ao fato de ter sido expulso na final da Recopa Sul-Americana, contra o Athletico-PR (jogo do título). A suspensão de Abel terminou na partida desta noite.

Contra equipes bolivianas, em toda a história, o Verdão disputou 22 jogos, obtendo 15 vitórias, dois empates e tendo sido superado em apenas cinco ocasiões – foram 60 gols marcados contra 17 sofridos.

Já pela Libertadores, a história jamais registrou um empate do Alviverde ante equipes da Bolívia: foram 15 jogos, agora com 11 vitórias esmeraldinas e quatro triunfos dos bolivianos (40 gols marcados e 12 sofridos).

Pela Libertadores, este foi o primeiro confronto na história contra o Independiente Petrolero (até então um adversário inédito na história do clube). Os outros compatriotas do rival da vez já enfrentados pelo Verdão foram: Jorge Wilstermann, Club Deportivo Municipal, Club Bolívar, The Strongest e Real Potosí.

Antes do jogo desta noite, o clube boliviano mais recente a ter cruzado os caminhos palmeirenses havia sido o Club Bolívar, na fase de grupos da Libertadores 2020, e o Verdão venceu no turno (2 a 1 em La Paz) e returno (5 a 0 no Allianz Parque.

PALMEIRAS: Weverton; Mayke, Kuscevic, Gustavo Gómez (Murilo, aos 19’/2ºT) e Jorge; Zé Rafael (Gabriel Menino, aos 33’/2ºT) e Atuesta (Danilo, aos 19’/2ºT); Breno Lopes (Raphael Veiga, aos 19’/2ºT), Wesley (Rony, aos 25’/2ºT), Gabriel Veron e Rafael Navarro. Técnico: João Martins.

Gols: José Correa (5’/1ºT) (0-1), Zé Rafael (40’/1ºT) (1-1), Rafael Navarro (1’/2ºT) (2-1), Rafael Navarro (7’/2ºT) (3-1), Rafael Navarro (11’/2ºT) (4-1), Rafael Navarro (32’/2ºT) (5-1), Rony (34’/2ºT) (6-1), Raphael Veiga (40’/2ºT) (7-1), Raphael Veiga (45’/2ºT) (8-1).