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O Palmeiras exerceu pressão até o último lance durante toda a reta final da partida da noite desta terça-feira (30), contra o Athletico-PR, pelo jogo de ida das semifinais da Libertadores de 2022, na Arena da Baixada, em Curitiba (PR); isso acontecia no momento em que o Verdão tinha um homem a mais em campo, após a expulsão do volante athleticano Hugo Moura, aos 28 do segundo tempo.

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O time da casa saiu na frente aos 22 da etapa inicial com gol do meio-campista Alex Santana, abrindo 1 a 0 – placar final do duelo de 180 minutos, cujos 90 minutos finais que decidirão vaga na final acontecerão na próxima terça-feira (06), às 21h30, no Allianz Parque.

O resultado deste duelo, enfim, apresentou uma derrota ao Palmeiras após muito tempo. Uma das poucas do Verdão de Abel Ferreira nesta temporada e marcou o encerramento de uma série de recordes do Verdão na Libertadores.

A começar que o time palmeirense não perdia de forma geral havia 13 jogos (8 vitórias e 5 empates). O último revés havia sido exatamente para o mesmo Athletico-PR, pelo Brasileirão 2022, primeiro turno, no Allianz Parque, por 2 a 0.

Além disso, o Verdão, até antes dessa partida, não perdia havia 18 partias como visitante em jogos de Libertadores (13 vitórias e 5 empates desde 2020), tendo sido este o recorde geral de um time com a mais longeva série sem perder na história da competição continental.

E se como visitante o Alviverde vinha de 18 jogos sem perder, no geral (incluindo jogos como mandante e campos neutro), o Alviverde vinha de 20 partidas seguidas sem ser derrotado. Neste cenário, a última derrota palestrina como havia acontecido para o San Lorenzo-ARG, por 1 a 0, em Buenos Aires (ARG), pela fase de grupos em 2019.

O confronto ante o Furacão era inédito pela Libertadores. Mas, no geral da história entre os clubes, apesar do revés de hoje, o Verdão leva ampla vantagem: em 65 duelos, são 32 vitórias do Alviverde contra 13 do Furacão, além de 20 igualdades. Ao todo, foram 93 gols a favor do Maior Campeão do Brasil contra 66 sofridos.

O reencontro com Felipão, agora em lados opostos, fez com que o treinador se tornasse o técnico que mais enfrentou o Palmeiras na Libertadores – curiosamente, ele também é o treinador com mais partidas como representante do Verdão no torneio.

Ao todo, Felipão enfrentou o Palmeiras pela Libertadores em sete oportunidades: quatro vezes pela edição de 1995, quando comandava o Grêmio (sendo dois jogos da fase de grupos e mais dois pelas quartas de final) outras duas vezes em 2001, como treinador do Cruzeiro (pelas quartas de final daquela edição); e agora em 2022, pelo Athletico-PR (semifinais).

No total dos sete confrontos contra Felipão pela Libertadores, os números são equilibrados: duas vitórias do Palmeiras, duas derrotas de Felipão e três empates. Em disputas eliminatórias, o retrospecto é equilibrado, com uma vitória para cada lado (em 1995, o Grêmio levou a melhor nas quartas e, em 2001, o Palmeiras despachou a Raposa pela mesma fase).

Atualmente, com seis partidas disputadas contra o Alviverde pelo torneio mais importante das Américas, o técnico do penta está empatado com outros três treinadores que também cruzaram os caminhos palmeirenses em seis ocasiões por esta competição. São eles: Roberto Scarone (duas vezes com o Peñarol, em 1961, e quatro vezes como técnico do Universitário-PER, sendo duas em 1971 e outras duas em 1979); Carlos Bianchi (duas vezes com o Vélez Sarsfield-ARG, em 1994; e outras quatro com o Boca Juniors-ARG, sendo duas dessas partidas na edição de 2000 e as outras duas na edição de 2001; e por fim, Gustavo Costas, que enfrentou o Palmeiras na Libertadores por quatro vezes contra o Cerro Porteño-PAR (duas em 2005 e outras duas em 2006) e, mais recentemente, dirigiu o Guaraní-PAR frente o Alviverde em duas partidas pela Libertadores de 2020.

EM CINCO DISPUTAS ELIMINATÓRIAS CONTRA O FURACÃO, PALMEIRAS VENCEU QUATRO

Apesar de nunca terem se cruzado pela Libertadores anteriormente, as equipes já se enfrentaram cinco vezes em torneios eliminatórios – um deles, inclusive, de cunho Continental. Os quatro primeiros mata-mata entre os times foram todos pela Copa do Brasil: edições de 1992 (quartas), 2010 (oitavas), 2012 (quartas), 2013 (oitavas), e o mais recente pela Recopa Sul-Americana de 2022 (o campeão da Libertadores contra o campeão da Copa Sul-Americana). Com exceção do encontro de 2013, o Palmeiras saiu vencedor em todos os outros embates eliminatórios.

E no que depender do brio do ‘time da virada’, o Verdão tem tudo para reverter o placar no jogo de volta e disputar sua terceira final seguida. Em 2022, no Campeonato Paulista, perdeu o jogo de ida para o São Paulo por 3 a 1 e, incrivelmente, fez os 4 a 0 que precisava para reverter o resultado e ficar com o título estadual na decisão, cujo jogo decisivo aconteceu em sua casa – assim como será contra o Furacão.

PALMEIRAS: Weverton; Marcos Rocha (Mayke, aos 38’/2ºT), Murilo, Gustavo Gómez e Piquerez; Gabriel Menino, Zé Rafael (Atuesta, aos 38’/2ºT) e Raphael Veiga (Bruno Tabata, aos 6’/2ºT); Flaco López (Wesley, aos 18’/2ºT), Dudu e Rony (Navarro, aos 38’/2ºT). Técnico: Abel Ferreira.

Gol: Alex Santana (22’/1ºT) (1-0).

Cartão amarelo (SEP): Zé Rafael.