Valdivia avalia temporada no clube e afirma: ‘Nunca tive privilégios’

Agência Palmeiras
Thiago Kimori

A um jogo de completar 200 confrontos pelo Palmeiras, o meia Valdivia vive um momento especial neste ano de 2013. Além de ajudar o Verdão a retornar para a elite do futebol brasileiro, o jogador também tem sido peça importante para a seleção do Chile, que, inclusive, já garantiu a sua vaga para a Copa do Mundo de 2014. Em entrevista coletiva nesta quinta-feira (31), na Academia de Futebol, o atleta alviverde demonstrou satisfação com o seu desempenho nesta temporada.

“Pode ser considerado o meu melhor ano, pois voltei bem. Joguei bem os jogos da Série B e fiz alguns gols. O ano está sendo coroado com essa volta para a Série A, e ainda pude estar dentro do grupo que classificou o Chile para mais uma Copa do Mundo. Está sendo um final de ano bom e espero que continue assim”, comemorou o chileno, que atuou em 24 partidas do time paulista em 2013, sendo sete pelo Campeonato Paulista, duas pela Copa Libertadores e 15 pelo Campeonato Brasileiro Série B, além de balançar as redes adversárias em quatro oportunidades.

Desde o início desta temporada, o palmeirense tem feito um trabalho especial junto à comissão técnica e o departamento médico palestrino. Por isso, o meia melhorou o seu rendimento e pôde participar mais dos duelos do Palmeiras em 2013, fato que foi destacado por ele durante a conversa com os jornalistas nesta quinta. 

“Nunca tive privilégios, sempre chego no horário. Quando tenho de ficar no departamento médico, estou aqui. Quando tem treino, estou aqui. Neste ano, tive o tempo necessário para me recuperar e voltar bem. Foi um dos fatos que fizeram a diferença. Antigamente, todas as vezes em que eu me machucava, eu voltava dez dias antes da data que era para voltar, acelerava o processo. Quando você acelera, o risco é grande de voltar a ter um incômodo. O DM respeitou o tempo necessário, e o Gilson fez com que esse tempo fosse respeitado. Sempre tive o comprometimento com o clube. Sei que alguns acham que não, mas só quem está aqui no clube sabe os horários”, declarou.

Valdivia acredita que a chegada da nova diretoria no começo deste ano também o ajudou a estar ainda mais motivado para continuar trabalhando forte. “Desde que o Paulo Nobre assumiu a direção, eu tive essa confiança. Junto com os outros jogadores, eu tinha essa dívida com o Palmeiras e com a torcida de levar o clube de volta à Série A. Foi a minha maior motivação e, junto com ela, eu tive a chance de retornar para a seleção chilena. Tive o interesse do treinador (Gilson Kleina) de poder contar comigo, além do apoio e da confiança”, explicou.