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O Palmeiras realizou na manhã desta sexta-feira (22), na Academia de Futebol, mais uma sessão de treino em preparação ao duelo com o Novorizontino, na próxima quinta (28), às 21h35, no Allianz Parque, pela semifinal do Campeonato Paulista.
Após ativação muscular no centro de excelência, os jogadores foram a campo e, debaixo de uma chuva fina, fizeram um coletivo de 11 contra 11. Na sequência, houve um trabalho técnico em dimensões reduzidas. Dudu e Gustavo Gómez cumpriram cronograma no gramando, enquanto Bruno Rodrigues ficou na parte interna da Academia.
Depois da movimentação, o meio-campista Raphael Veiga falou sobre o confronto com o time do interior paulista. “O Novorizontino provou que é um grande time, jogou contra o São Paulo lá e ganhou nos pênaltis. Temos que valorizar isso e respeitar. O jeito de respeitá-los é fazer o nosso melhor, colocar toda a nossa intensidade e força em campo para ganharmos o jogo. Em jogos decisivos, ainda mais quando é um jogo só, os detalhes podem definir uma partida”, disse o camisa 23, que enalteceu as variações táticas do Verdão na atual temporada.
“Na minha opinião, a gente está cada vez mais maduro. Você vê muitos jogadores fazendo muitas funções diferentes dentro do campo. Isso é bom porque faz com que cada jogador se torne ainda mais completo, podendo fazer com que o Abel utilize diversas possibilidades dentro do jogo. O nosso time realmente está jogando um pouco diferente do que a gente já tinha jogado nos últimos anos. Acho que principalmente nesse jogo contra a Ponte a gente conseguiu entender bem essa situação, as movimentações, os espaços. Eu acho que a gente tende a crescer muito, é uma formação que nos ajuda a ficar mais com a bola e entrar na área com mais gente para cabecear, tanto que fazemos vários gols de cruzamento”, analisou.
Atual bicampeão estadual, o Alviverde terminou como líder e invicto pelo terceiro ano seguido na primeira fase do Paulista e eliminou nas quartas de final a Ponte Preta por 5 a 1 na Arena Barueri. Um dos destaques da equipe, Veiga já balançou as redes seis vezes em 2024 e igualou Dudu, com 88 gols, como o artilheiro do clube no século XXI. Além dos tentos, o camisa 23 soma 280 partidas (sendo 220 como titular) e 39 assistências.
“Em relação aos meus números, eu fico feliz. Confesso que nunca foi uma meta pessoal, sempre minha meta foi a cada jogo ser decisivo, independentemente do campeonato ou da partida. Eu acho que isso é consequência dessa mentalidade. Fico feliz, tenho um respeito e um carinho enorme pelo Dudu. É um cara que está aqui no Palmeiras já há muito tempo e muito tempo no topo do futebol brasileiro também. Então é um cara que merece todo o meu carinho e respeito e que ele volte o quanto antes para voltarmos a jogar juntos”, comentou.
Por fim, o segundo maior artilheiro palestrino em Libertadores (com 17 gols, atrás apenas de Rony, com 21) e o maior goleador da história do Allianz Parque (com 46, seguido por Dudu, com 40) enalteceu o retorno à arena alviverde. “Por mais que quando jogamos na Arena Barueri a nossa torcida tenha comparecido, sabemos que não é a nossa casa. O Allianz Parque é diferente, sempre falei isso, a atmosfera é diferente, o clima é diferente, a gente se sente diferente, a logística é diferente. Então isso tudo contribui para que a gente possa ir para o jogo mais concentrado, já adaptado para fazer uma grande partida”, concluiu.
