Willian cita forte concorrência no Palmeiras e pede ‘família vitoriosa’ em 2018

Thiago Kimori
Departamento de Comunicação

Artilheiro do Palmeiras em 2017, o atacante Willian segue sendo um dos principais nomes ofensivos do time nesta temporada. Bastante utilizado pelo técnico Roger Machado nos primeiros duelos do ano, o camisa 29 sabe, no entanto, que terá forte concorrência para garantir uma vaga na equipe titular do Verdão. No próximo domingo (04), às 17h, inclusive, Gustavo Scarpa pode ser a grande novidade do Alviverde no clássico contra o Santos, no Allianz Parque.

“A decisão é do Roger (Machado), sabemos que é difícil pela qualidade do grupo. É importante que todos se preparem e façam o melhor nos treinos para apresentar um bom futebol quando tiver oportunidade. A gente fica feliz pelos atletas que chegaram, que são de alto nível e nos ajudarão muito, mas a disputa será totalmente sadia. Dor de cabeça boa para o Roger, tenho certeza de que estaremos bem servidos com qualquer jogador que ele escolher. O principal é nos unirmos, sermos competitivos, amigos em campo e nos transformarmos em uma família vitoriosa”, afirmou o palmeirense, que possui quatro jogos e um gol na atual edição do Paulistão.

Willian, contudo, acredita que o elenco palestrino respeita bastante as decisões do treinador. “Todos estão aqui por méritos e pelo que fizeram em outros clubes, o mais válido é ter consciência de que isso faz parte. A diferença nós temos de mostrar no dia a dia para o Roger, e o Roger foi feliz quando disse que respeita a história de cada um, mas que para ele zeraria tudo. Então a gente demonstra a cada dia e tem muito respeito com as decisões dele”, falou, colocando-se à disposição para atuar em diferentes setores do ataque do Palmeiras. 

“O importante é estar no bolo, estar entre os 11. Claro que jogar aberto tem uma responsabilidade a mais para fazer uma função diferente, você marca mais. Porém, quando joga por dentro, já é outro estilo de jogo. O que eu sempre falo é que não sou jogador que fica de costas para o zagueiro prendendo a bola e tocando para os companheiros. O importante de quando jogo nesta função é a mobilidade que a gente ganha. Estou aqui para ajudar. Para mim não muda nada, o que eu quero é ser participativo e importante para o grupo”, explicou.

Já sobre o clássico deste fim de semana contra os santistas, o atacante mantém a cautela. “Tudo se iguala em um clássico. Sabemos da responsabilidade de ganhar um clássico, e é o primeiro do ano. Que possamos ter essa mobilização e confiança, mas esse clássico não decide nada para a sequência do campeonato. Sabemos que temos esta cobrança, que possamos apresentar um bom futebol no domingo e retribuir para o torcedor”, completou o camisa 29.