Bruno vê evolução, minimiza ansiedade e cita personalidade própria

Agência Palmeiras
Fábio Finelli

Apesar de ter atuado em apenas 20 partidas desde que fez sua estreia no time profissional do Verdão contra o Vasco, em 2008, Bruno já pode ser considerado um veterano de Palmeiras. Depois de ter dado os primeiros passos no futsal do Juventus, o goleiro foi trazido para o futebol de campo em 1997 para o Palmeiras – fruto da paixão de infância pelo time alviverde, e desde então não saiu mais.

´Jogava futebol de salão no Juventus e o Niltinho [ex-treinador dos juniores do Palmeiras] me trouxe para fazer um teste. O maior sonho da minha vida era jogar no Palmeiras´, relembra o goleiro de 25 anos, que passou a treinar com mais intensidade com o elenco profissional a partir de 2003. Antes disso, ele chegou à seleção brasileira juvenil, em 2001, e fez parte do time B de 2002.

Nascido na Mooca, bairro tipicamente italiano, Bruno revela que sempre torceu pelo Palmeiras. ´Minha família inteira é palmeirense e desde muito cedo eu já ia no estádio sozinho´, conta. ´O jogo que mais marcou foi a final da Libertadores de 1999. Lembro que eu chorei muito naquele dia.´

Depois da expectativa por jogar no time profissional, Bruno tem certeza que a ansiedade por atuar novamente como titular não vai o atrapalhar. ´Esse frio na barriga dá em qualquer jogador. O Marcos mesmo me fala que em alguns jogos ele sente aquele tradicional frio na barriga. Acho isso importante, pois faz a gente entrar mais ligado no jogo´, comentou o camisa 1, que já atuou em três partidas neste Campeonato Brasileiro: 2×1 Coritiba, 0x1 Coritiba e 2×2 Corinthians.

De um ano para cá, desde que estreou como titular, Bruno acha que evoluiu bastante. ´Eu sempre me preparei para os jogos como se fosse atuar. Por isso, não tem muita diferença. Mas a atenção e a preparação durante a semana muda para quem entra em campo. Acho que eu aprendi muito, evolui em muitos aspectos, mas não resta dúvida que cada dia é uma experiência a mais e eu sei que posso melhorar.´

Apesar das comparações com Marcos serem inevitáveis no aspecto de tempo de clube, Bruno evita semelhanças com um dos maiores símbolos da história do Verdão. ´O Marcos é o Marcos. É insubstituível como pessoa e profissional. Tenho nele um espelho, mas quero crescer no Palmeiras com minha própria personalidade´, assegura o titular na partida de domingo, contra o Fluminense.

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