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Com time alternativo, pois disputa o jogo de volta da semifinal da CONMEBOL Libertadores na próxima terça-feira (12) diante do River Plate-ARG, no Allianz Parque, o Palmeiras visitou a equipe do Sport na noite deste sábado (09) pela 29ª rodada do Campeonato Brasileiro 2020, na Ilha do Retiro. Pelo placar de 1 a 0, com gol de Willian Bigode aos 27 minutos do primeiro tempo em jogada construída por Luan, que lançou linda bola para Gabriel Menino na ponta-direita do campo que, por sua vez, cruzou na medida para Bigode dominar e chutar de pé direito, por debaixo das pernas do goleiro Luan Polli, o Verdão somou três pontos fora de casa.

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Jogando na casa do rival pernambucano, o Verdão não perde para o Sport desde 2014, ano em que sofreu o último revés, em 20/08 daquele ano. Depois, entre 2015 e 2018 e, agora, 2021, foram cinco duelos, com quatro vitórias palmeirenses e um empate. Todos estes jogos foram válidos pelo Campeonato Brasileiro – em 2019 os clubes não se enfrentaram pois o Leão da Ilha disputava a Série B do Nacional. Considerando todo o território do estado pernambucano, inclusive jogos na Arena Pernambuco (no distrito de São Lourenço da Mata) e no Estádio do Arruda (na própria Recife), além, é claro, dos jogos na Ilha do Retiro, o Verdão não perde há seis partidas desde que foi superado pela última vez em 20/08/2014. Empatou uma (com o Sport, em 2015) e depois venceu cinco seguidas já com esta, entre 2016 e 2018 e, agora, 2021 (sendo quatro vitórias contra o próprio Leão da Ilha, em 2016, 2017, 2018 e 2021, e outra diante do Santa Cruz, em 2016).

O Palmeiras, historicamente, aliás, tem superioridade na própria casa do adversário da vez. A história contabiliza muito mais vitórias palmeirenses do que do Sport na própria Ilha do Retiro: 18 triunfos palmeirenses contra dez dos donos da casa, além de outros três empates em um total de 31 jogos (44 gols do Verdão e 30 do Leão). Considerando ainda outros estádios em que o Sport mandou seus jogos contra o Verdão – Arena Pernambuco (3j, 1v, 1e &1d), Estádio do Arruda (um empate) e Gigante do Agreste (uma vitória) – o saldo total como visitante ante o adversário da vez é de 36 jogos, 20 vitórias alviverdes, cinco empates e 11 reveses (52 gols marcados e 36 sofridos).

Agora com 47 pontos na tabela do Brasileirão e dois jogos a menos (possui 27 partidas), o Verdão se mantém na 6ª posição, sem poder ser alcançado (o Fluminense, hoje com 42 pontos, que joga na quarta-feira, poderia ultrapassar o Alviverde se vencer seu jogo pela rodada na quarta-feira, diante do Corinthians, caso o Alviverde não tivesse vencido).

À frente do Maior Campeão do Brasil na tabela do Nacional estão apenas o Grêmio (5º, com 48 pontos em 27 partidas, o Flamengo (4º, com 49 pontos em 27 duelos), o Atlético-MG (3º, também com 49 pontos em 27 duelos – à frente do Rubro-Negro nos critérios de desempate), o Internacional (vice-líder, com 50 pontos em 28 confrontos) e São Paulo (líder, com 56 pontos em 28 embates).

Os dois jogos a menos do Verdão se referem à 28ª rodada, diante do Corinthians, foi adiada para o dia 18, devido ao fato de o Verdão ter enfrentado o River pela Libertadores no último dia 05 – antes, o Alviverde ainda joga pela Libertadores, dia 12, próxima terça-feira, e pela 30ª rodada, contra o Grêmio, dia 15, sexta-feira).

Além da 28ª rodada, o Alviverde também precisará repor, em breve, o duelo válido pela primeira rodada do Brasileiro, contra o Vasco, jogo que também precisou ser adiado devido ao fato de o Verdão estar disputando a final do Campeonato Paulista, diante do Corinthians, quando conquistou o seu 23º título estadual, nos pênaltis, diante do arquirrival, em 08/08/2020.

O fato de não ter sofrido gol – destaque para a dupla de zaga formada por Luan e Kuscevic, que foi precisa, bem como para o goleiro Weverton, que fez duas grandes defesas no primeiro tempo, fez com que o Palmeiras mantivesse a sina de ser o dono da melhor defesa dentre todos os clubes que disputam a Série A do Brasileiro, porém, considerando todas as competições disputadas na temporada atual (estaduais, nacionais, continentais etc, exceto amistosos). São 40 gols em 60 jogos sem contar torneios amistosos, média de 0,67 gol sofrido por partida de campeonato, superando o Grêmio (que ainda joga nesta noite), segundo colocado no quesito, com 0,77 (47 gols sofridos em 61 jogos).

Pelo fato de pouco sofrer gols, consequentemente, o Verdão também perde pouco. Não à toa é o time dentre todos os clubes que disputam a Série A do Brasileiro com menos derrotas em toda a temporada, incluindo partidas de todos os campeonatos oficiais por esses clubes disputados (estaduais, nacionais e continentais, exceto amistosos). São apenas oito revezes em 60 jogos oficiais de campeonato, com o baixo percentual de derrota de 13% (líder também neste quesito). O segundo colocado é o Grêmio, com 14,7% de derrotas na temporada – nove reveses em 61 jogos.

O Verdão tem ainda a segunda melhor defesa da atual temporada como visitante, com média de 0,74 gol sofrido por jogo (22 em 30 partidas), atrás apenas do Grêmio, com 0,70 (21 em 30). Além disso, passou 46% dos jogos fora de casa sem sofrer gols (14 de 30) – é o segundo melhor índice entre todos os clubes, atrás do Grêmio, com 56,6% (17 de 30 jogos) – o Grêmio ainda joga nesta noite, fora de casa, diante do Fortaleza-CE.

EMOÇÃO ATÉ O FIM

Quando o jogo já estava além dos acréscimos do segundo tempo, o Palmeiras ia vencendo por 1 a 0 quando a bola toca no cotovelo direito de Rony. Em um primeiro momento a arbitragem marcou pênalti contra o Palmeiras, porém, a nova regra diz que quando a bola parte do próprio companheiro de time, pode ser arbitrário não se caracterizar penal (fogo amigo). Desta forma, o árbitro foi ao VAR e revisou o lance, interpretando que não deveria ser marcada a penalidade.

TRADIÇÃO: PRESENÇA PALMEIRENSE NO RECIFE-PE

A Veneza Brasileira está entre as dez cidades em que o Verdão mais jogou em sua história, na 9ª posição, com 69 partidas, atrás só de Curitiba (8ª, com 76), Belo Horizonte (7ª, com 100), Ribeirão Preto (6ª, com 104), Porto Alegre (5ª, com 106), Campinas (4ª, com 172), Santos (3ª, com 195), Rio de Janeiro (2ª, com 230) e, é claro, São Paulo (1ª, com 3533 jogos).

Além disso, Recife é a 6ª cidade onde o Palmeiras mais venceu jogos em toda a sua história: 36, atrás só de Ribeirão Preto (5ª, com 51 vitórias), Campinas (4ª, com 70), Rio de Janeiro (3ª, com 78), Santos (2ª, com 92) e São Paulo (1ª. com 2044 triunfos).

Recife é ainda a 8ª cidade em que o Alviverde mais fez gols em sua história: foram 114, menos apenas que Belo Horizonte (7ª, com 117), Araraquara (6ª, com 122), Ribeirão Preto (5ª, com 187), Campinas (4ª, com 259), Rio de Janeiro (3ª, com 319), Santos (2ª, com 373) e São Paulo (1ª, com 7246).

Apenas pelo Campeonato Brasileiro, o estado nordestino é o sexto pelo qual o Verdão mais entrou em campo: 45, atrás de Curitiba (5ª, com 55), Belo Horizonte (4ª, com 61), Porto Alegre (3ª, com 74), Rio de Janeiro (2ª, com 113) e São Paulo (1ª, com 753), além de ser a terceira cidade onde mais venceu pelo torneio nacional, com 21 vitórias, atrás só do Eixo Rio-São Paulo, com 41 vitórias e 409, respectivamente, e a terceira que mais fez gols: 66, atrás do Rio de Janeiro (129) e São Paulo (1295).

No total de seus 69 jogos em Recife, o Palmeiras venceu 36, empatou 12 e perdeu 21, marcando 114 gols e sofrendo 84. Lá, enfrentou o América-PE, Náutico, Santa Cruz e o Sport. O Náutico foi o primeiro time a ter recebido o Maior Campeão do Brasil: foi em 19/05/1955 (o Alviverde superou o time local por 3 a 1 com hat-trick de Humberto Tozzi pelo Torneio Quadrangular de Recife, competição da qual saiu como campeão após bater, dias depois, o América-PE (1 a 0) e o Sport (2 a 1) até ficar com o troféu, ganho com 100% de aproveitamento.

Nas últimas três vezes em que esteve em Recife, inclusive, o Verdão venceu todos os seus compromissos: em 2016, superou o Sport na Ilha por 3 a 1 (gols de Erik, Gabriel Jesus e Cleiton Xavier), o Santa Cruz por 3 a 2, no Estádio do Arruda (gols de Zé Roberto,  Leandro Pereira e Róger Guedes) e novamente o Sport, por 1 a 0, na Ilha do Retiro, com gol de Willian Bigode.

RELEMBRE: PALMEIRAS CONQUISTOU TÍTULO NACIONAL EM FINAL CONTRA O SPORT

Em 2020, quando os clubes se enfrentaram pela última vez, aliás, completaram-se exatas duas décadas do título da Copa dos Campeões de 2000, conquistado pelo Palmeiras sobre o Sport em final única disputada no estádio Rei Pelé, em Maceió (AL). A competição, que reunia os campões regionais e os principais campeões estaduais daquela temporada e concedia ao vencedor uma vaga na Copa Libertadores do ano seguinte, fechou a galeria de títulos do Verdão no Século XX. O troféu veio com triunfo por 2 a 1 (gols de Asprilla e Alberto).

DESTAQUES INDIVIDUAIS

Willian, com o gol, chegou a 18 bolas na rede na temporada e voltou a figurar na artilharia do time no ano, ao lado de Luiz Adriano.

PALMEIRAS: Weverton, Emerson Santos, Luan, Kuscevic e Lucas Esteves (Danilo, 23’/2ºT); Zé Rafael (Patrick de Paula 13’/2ºT), Raphael Veiga (Alan Empereur 13’/2ºT), Lucas Lima (Rony 23’/2ºT); Gabriel Veron (Gabriel Menino, no intervalo), Willian e Breno Lopes. Técnico: Abel Ferreira.

Gol (SEP): Willian, aos 27′ do 1ºT;

Cartões amarelos (SEP): Lucas Lima, Gabriel Menino e Kuscevic.