Com sorriso no rosto, Eguren fala de centenário, torcida e Libertadores

Agência Palmeiras
Luan de Sousa

Após mais de cinco meses de Palestra Italia, o volante Eguren não consegue camuflar sua felicidade. Campeão do Campeonato Brasileiro Série B e figura garantida no centenário do clube, o uruguaio vislumbra uma temporada vitoriosa e vai mais longe: quer erguer uma taça da Copa Libertadores pelo Palmeiras em 2015.

“Eu penso em ser campeão da Libertadores, um título que eu ainda não tenho, desde o meu primeiro dia aqui. Primeiro, o objetivo era subir. Depois ser campeão e assim vai. Em 2014, nossa meta é conquistar outro troféu e classificar para Libertadores de 2015. Para mim é mais do que um objetivo, é um sonho. Eu vou trabalhar todo dia até quanto eu puder para comemorar esse torneio tão importante aqui”, afirmou, em entrevista ao Site Oficial.

O camisa 5 alviverde deixa escapar também seu entusiasmo em participar do ano do centenário. “Agora, com o centenário se aproximando, não tem como esconder o sorriso no rosto. O ano de 2014 já está aí e, por isso, temos de descansar neste mês de dezembro para pegarmos energia para voltarmos ainda melhor. Será um ano especial, atuei no centenário da minha primeira equipe (o Montevideo Wanderers), e é uma temporada na qual todos vão lembrar. Temos de nos preparar muito bem. Sem contar que teremos nossa Arena, que será um grande diferencial”, disse o atleta da Celeste Olímpica, que aproveitou para elogiar a torcida do Verdão.

“É um décimo segundo jogador. Nem todo time tem isso. Quando você está com as pernas cansadas, no final de um jogo, é um combustível para nós. No jogo contra o Paysandu, quando viramos no final, foi uma força importante. Gostei também do apoio incondicional, que, mesmo na Série B, se locomoveu pelo país inteiro para nos acompanhar”.

Sobre 2013, Eguren (que marcou dois gols, contra Avaí e Ceará, em 13 confrontos) faz um balanço positivo e cita as principais dificuldades da temporada. “O Palmeiras é o que eu pensava. É um orgulho tremendo estar aqui. Conquistar um título em um time tão grande, então, é algo que eu valorizo muito. Gostei de tudo. O ambiente interno é ótimo. Todo empregado trabalha para frente, por objetivos. E para mim, a maior dificuldade foi jogar com a pressão de ganhar todos os jogos e em campos não tão bons para jogar uma boa bola", contou o experiente jogador, que enalteceu a permanência do técnico Gilson Kleina. “Fomos um time vencedor em 2013. E o Kleina foi nosso líder”, concluiu o volante, que confidenciou que em sua casa o verde já predomina.

“Além dos meus dois filhos, minha irmã já virou palmeirense. Usa camisa e torce em casa inclusive. O Tiago, o mais pequeno, falava muito ainda do meu último clube, mas agora só fala de Palmeiras na escola e em todos os lugares. O Manuel, então, já me obriga a levá-lo ao estádio em todas as partidas (risos)”, terminou.