Eguren comemora retorno ao time, mas pondera: ‘Nunca é bom perder’

Agência Palmeiras
Thiago Kimori

Recuperado de dores no joelho esquerdo, o volante Eguren voltou a figurar entre os titulares do Palmeiras na partida deste domingo (23), diante do Botafogo, em Ribeirão Preto-SP. Feliz por atuar durante o duelo inteiro, o uruguaio, porém, não escondeu o seu descontentamento com o resultado final da partida, que culminou na derrota alviverde por 3 a 1.

“O jogo foi ótimo para mim porque não senti dor. Pude completar os 90 minutos, que é muito importante também. Única coisa ruim é perder o jogo da maneira que foi”, disse. “Nunca é bom perder. Não podemos entrar daquela maneira, temos de levar como aprendizado. O nosso primeiro tempo foi ruim, no segundo melhoramos um pouco. Mas, no futebol, às vezes apenas um detalhe faz a diferença. Não podemos ‘dar’ 45 minutos para o adversário”, completou.

O camisa 5 acredita que o elenco palestrino tem de tirar uma lição positiva deste primeiro revés no Campeonato Paulista – até o tropeço deste final de semana, o Verdão havia disputado nove confrontos, somando sete vitórias e dois empates.

“Você sempre aprende mais com a derrota do que com a vitória. A vitória cega um pouco, não nos deixa ver os erros. Perder nunca é bom porque todo mundo joga para ganhar. Não podemos jogar com a intensidade que jogamos no primeiro tempo. Não estou falando de um ou dois jogadores, mas dos 11. Somos um time que pode ganhar de qualquer um, mas, com a intensidade do primeiro tempo de ontem, podemos perder para qualquer um também”, falou

Eguren também citou o enorme empenho do adversário deste domingo. “Quando um time pequeno joga contra um grande, eles tratam como uma final. Posso falar isso porque já joguei em times menores. Sempre é uma partida diferente, não é igual aos outros jogos. A motivação é extra porque tem mais mídia, mais público e porque você quer jogar em um time grande. Por isso, todos os jogos são mais difíceis para nós do que para os outros. Nós sabemos disso e nos preparamos para isso”, ressaltou.

Já sobre um possível retorno à seleção do Uruguai para a disputa da Copa do Mundo que acontecerá no Brasil, o atleta prefere não criar expectativas. “Não esqueci da Copa do Mundo, mas tenho de ser realista. Quero focar no Palmeiras, que é o mais importante para mim. Há muitas coisas especiais para eu me desanimar por não ser convocado. Muito trabalho foi feito, e tenho de focar aqui”, finalizou.