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Benjamín Kuscevic foi titular na goleada contra o Atlético-GO (Foto: Cesar Greco)

Titular e um dos destaques na vitória por 4 a 0 sobre o Atlético-GO, na quarta-feira (20), o zagueiro Kuscevic vive seu melhor momento desde que estreou pelo Palmeiras, em dezembro de 2020. Diante do Bahia, no último dia 12 de outubro, o chileno alcançou a sua maior sequência como titular pelo Verdão, com quatro jogos consecutivos. Ao todo, ele soma 23 partidas com a camisa alviverde, sendo 12 na temporada passada e 11 na atual.

“Estou obviamente muito feliz, era muito importante continuarmos com a sequência de vitórias que vínhamos tendo. Vamos brigar pelo Campeonato Brasileiro até o fim, temos muita fé disso. Para mim, cada jogo é uma final, tenho que jogar como se fosse o último jogo”, afirmou Kuscevic, que, com o título da CONMEBOL Libertadores do ano passado, tornou-se o segundo chileno da história a ser campeão sul-americano por uma equipe estrangeira.

“É um orgulho muito grande ser o segundo chileno campeão da Libertadores por clubes estrangeiros. O primeiro foi Prieto, que também jogou na Católica-CHI e foi campeão pelo Nacional-URU em 1971. Ganhar a Copa foi um sonho de criança, ainda mais sendo chileno em um clube tão grande como o Palmeiras. Não tenho nem palavras para falar disso. E vamos para mais uma!”, disse o jogador de 23 anos, em alusão à decisão do dia 27 contra o Flamengo.

Revelado pela Universidad Católica-CHI, Kuscevic atuou pelo Sub-20 do Real Madrid-ESP por um ano (entre agosto de 2014 e fim de 2015), chegando até a treinar com a equipe profissional. “O período no Real Madrid foi uma experiência surreal. Ainda me lembro quando o meu agente me ligou para falar que tinha uma proposta do Madrid. Estava na base da Católica e da Seleção do Chile e nunca imaginei que o Madrid fosse me procurar. Foi um momento muito especial, eu não acreditava, pensei que estavam brincando comigo. E a experiência foi muito boa, eu cresci muito como jogador e como homem. Eu joguei no juvenil (Sub-20) e as viagens, por exemplo, para a Champions League da categoria, eram as mesmas das do profissional. Então, eu ficava com as estrelas do time no avião, no aeroporto… era incrível”, relembrou Kuscevic, que é convocado pelo Chile desde o Sub-17 e tem também nacionalidade croata.

Antes do futebol, no entanto, o camisa 4 conta que quase foi tenista. “Meu pai era muito fanático por tênis. Eu comecei a jogar por causa dele e até hoje eu sigo muito os torneios. Até os 10 anos de idade, meu esporte era o tênis. Depois, o tênis ficou chato para mim e fui para o futebol. Queria jogar em equipe, é muito duro para um menino jogar tênis, tem que treinar, viajar e fazer tudo sozinho. Depois de um tempo, concluí que não era o que eu queria. E o bom tenista da minha época era o Cristian Garin (risos). Hoje ele é um dos melhores do mundo (atual número 17 do ranking mundial) e um dos meus melhores amigos”, expôs o chileno, que, além de torcer para o sucesso de seu amigo, é fã do espanhol Rafael Nadal.

O zagueiro Benjamín Kuscevic durante treinamento na Academia de Futebol (Foto: Cesar Greco/Palmeiras)