Há 70 anos, Pai da Bola fazia sua estreia pelo Palestra Itália

Agência Palmeiras Marcelo Cazavia

O dia 14 de setembro de 1941 está marcado para sempre na história do Palmeiras. Foi naquela tarde que Waldemar Fiume, um dos maiores ídolos de todos os tempos do clube, vestiu a camisa verde pela primeira vez. Desde então, foram 18 anos dedicados exclusivamente ao Verdão. A estreia de Fiume foi contra o Comercial de São Paulo, pelo Campeonato Paulista. Em partida disputada no Parque Antarctica, o Palestra Itália jogou com Oberdan Catani; Begliomini e Junqueira; Tunga, Oliveira e Del Nero; Echevarrieta, Waldemar Fiume, Capelozi, Carioca e Pipi; e venceu por 4 a 0, gols de Echevarrieta, Capelozi (2) Pipi. Waldemar Fiume se destacava pela habilidade, pela visão de jogo e pela capacidade de exercer várias funções em campo. Iniciou a carreira como meia-atacante e foi recuando, tendo atuado também como volante, lateral-esquerdo e zagueiro. Não à toa, recebeu o apelido de “Pai da Bola”. Em 1958, o craque foi homenageado com um busto na sede social do clube, honraria destacada a apenas outros dois ídolos que só defenderam o Palmeiras na carreira: Junqueira e Ademir da Guia. Foram 601 partidas disputadas entre 1941 e 1958, com 337 vitórias, 120 empates, 144 derrotas e 27 gols marcados. É o quarto jogador que mais vezes defendeu o Palmeiras, atrás apenas de Ademir da Guia (901), Leão (617) e Dudu (609). Esteve presente em dois dos momentos mais emblemáticos da história alviverde: a mudança de nome de Palestra Itália para Palmeiras, em 1942, e a conquista do Mundial Interclubes de 1951. Ao todo, faturou seis títulos – Paulistas de 42, 44, 47 e 50; Rio-São Paulo de 51 e o Mundial de 51. Fiume morreu no dia 6 de novembro de 1996, mas estará para sempre vivo na memória e nos corações dos palmeirenses.