Maxi, Neto e Nico formam três possíveis duplas de qualidade ao Verdão
Heron Ledon
Departamento de Comunicação
O Palmeiras/Meltex está perto de estrear no NBB7 – duela dia 05 de novembro, contra o Rio Claro, em Rio Claro-SP – e, neste torneio, contará com três “titulares” para formarem uma dupla por vez dentro de quadra nas posições 1 (armador) e 2 (ala-armador). Maxi Stanic, Nico Gianella e Neto, alguns dos principais jogadores do elenco, já atuaram juntos e permitirão o revezamento dentro de quadra e um maior leque de opções ao técnico Régis Marrelli.
Os hermanos Stanic e Gianella se conhecem desde os nove anos de idade. Velhos amigos, eles foram adversários nas categorias de base da Argentina e, quando profissionais, na Espanha e na Itália. Ambos jogaram lado a lado na Seleção de Buenos Aires e na pré-Seleção Cadete do país. Maxi aprova as possibilidades que ele, seu compatriota e Neto darão ao grupo. “Temos três jogadores diferentes, que vão dar alta qualidade e uma coisa boa para a equipe. Poucos times na Liga têm o que o Palmeiras possui, a qualidade dos jogadores, da rotação, o que é bom para nós”.
Se, por um lado, os argentinos se conhecem há muito tempo, por outro, Neto teve o privilégio de defender o Alviverde com os dois. No último NBB, o camisa 14 do clube fez dupla com Maxi. Já no Campeonato Paulista deste ano, Gianella foi o seu companheiro dentro de quadra. “Sabendo que a temporada do nacional é muito longa, ter jogadores com qualidade para revezar praticamente em duas posições é muito bom para o time, vai dar para brincar bastante. Isso é muito bom para o Palmeiras. O intuito é não deixar o ritmo cair. A tendência é termos sucesso com esse revezamento”, disse o palmeirense.
Durante a disputa do Paulistão, Gianella cumpriu um papel de armar mais a equipe do que o seu companheiro brasileiro. Com o retorno de Maxi, ele crê em uma melhora tática para esta função. “Eu penso que é importante para o time jogar com dois atletas que podem fazer o armador, é mais fácil para o resto da equipe e para nós porque, quando um estiver com a bola, o outro poderá deixar a posição do armador. Eu falei com o Maxi e estou muito contente que ele veio ao Palmeiras. E todos nós pensamos que qualquer uma das duplas pode fazer um bom trabalho”.
A presença de três atletas experientes para se revezar em duas posições é algo comemorado também pelo comandante Régis Marrelli. “Grandes equipes são formadas por grandes jogadores. É muito legal ter jogadores de qualidade, eu poder ter essa opção de revezar entre eles. Dependendo do dia e da característica do adversário, eu terei a escolha de começar com um ou com outro, e isso é muito importante. A ideia é que cresça o basquete deles e que seja uma coisa muito positiva para o time, que eu acredito que vai ser. Todo mundo sai ganhando com isso”.
O elenco alviverde ainda conta com outros três jovens que podem formar as duplas das posições 1 e 2. Tratam-se do ala-armador André Marone, com experiência no basquete universitário dos Estados Unidos, e os armadores Locke e Murilo, campeão paulista de 2013 pelo Bauru e atleta do Sub-19 do Verdão, respetivamente. “São jogadores mais novos, com um pouco menos de experiência, que também têm de ‘brigar’. Nada impede de eles entrarem na quadra e irem bem. A minha função é escolher o que sempre for melhor para o Palmeiras, seja quem for. E eles têm de mostrar isso nos jogos”, completou Marrelli.
