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O Palmeiras viajou a Guayaquil, no Equador, onde enfrentou a equipe do Emelec-EQU no Estádio George Capwell, às 21h (de Brasília) desta quarta-feira (27). Pelo placar de 3 a 1, com gols de Rony, aos 18, e de Gabriel Veron, aos 24 do primeiro tempo e de Breno Lopes, aos 46 do segundo – o time da casa havia diminuído para 2 a 1 aos 16 da etapa final-, o Maior Campeão do Brasil emplacou o seu 17º jogo invicto como visitante – um recorde na história do torneio (agora são 12 vitórias e cinco empates).

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Na Libertadores 2022, este foi o terceiro compromisso do Verdão, que segue 100%. No primeiro duelo, enfrentou o Deportivo Táchira-VEN fora de casa e venceu por 4 a 0 (igualando sua maior goleada como visitante na história da Libertadores); já no compromisso mais recente, havia goleado o Independiente Petrolero-BOL por incríveis 8 a 1 no Allianz Parque (sendo essa a maior goleada do time pela Libertadores em todos os tempos, superando os 7 a 0 sobre o El Nacional-EQU pela edição de 1995).

E se no cenário visitante o Palmeiras ampliou o recorde geral da história do torneio, com 17 jogos invictos, seguido do River Plate (12 duelos sem perder fora de casa entre 2018 e 2019), o clube igualou seu maior número de jogos invictos pela Libertadores independentemente do mando de campo: chegou, com este duelo contra o Emelec, a 11 partidas invictas seguidas pelo Continental, igualando sua melhor marca, que também foi de 11 partidas na edição de 2020.

A última vez que o Palmeiras perdeu um jogo da Libertadores foi em 18/05/2021, para o Defensa y Justicia-ARG, no Allianz Parque, por 4 a 3, pela primeira fase daquela edição (da qual o Alviverde saiu campeão).

Desde então, superou o Universitário (6 a 0 em casa), a Universidad Católica, duas vezes (ambas por 1 a 0, em casa e fora); o São Paulo (um empate fora, por 1 a 1, e uma vitória por 3 a 0 em casa); o Atlético-MG (empates por 0 a 0, em casa, e 1 a 1, o Mineirão); venceu o Flamengo (2 a 1 em campo neutro no jogo que valeu o título de 2021); já pela Libertadores de 2022, bateu o Deportivo Táchira-VEN (4 a 0 fora); goleou o Independiente Petrolero-BOL (8 a 1 em casa) e, agora, superou o Emelec-EQU (2 a 1 fora de casa). Desta forma, totaliza 11 jogos invictos, com oito vitórias e três empates.

Vale destacar que, em seus últimos 36 jogos de Libertadores, o Verdão perdeu apenas 3, somando 27 vitórias e seis empates.

Com o resultado, o Alviverde manteve o seu retrospecto 100% contra o Emelec, já que este é o terceiro embate entre as equipes e o Verdão havia vencido os dois anteriores, ambos pela Libertadores de 1995 contra o adversário na fase de grupos – na ocasião, o Palmeiras até se classificou em primeiro (o Emelec se classificou em terceiro – na época, avançavam os três primeiros dos quatro da chave na fase de grupos), e o time equatoriano chegou a ser finalista daquela edição.

Antes dessa vez, o Alviverde havia superado o time equatoriano por 3 a 1, no jogo de ida, no Estádio George Capwell (gols de Roberto Carlos, duas vezes, e Rivaldo), e por  2 a 1 no jogo de volta, pelo returno da fase de grupos, no Palestra Italia (dois de Edmundo).

De quebra, o Verdão também melhorou ainda mais seu retrospecto – que já era superior – ante equipes equatorianas. O Maior Campeão do Brasil acumula agora 21 jogos contra equipes desta nacionalidade em sua história. O primeiro adversário foi o Barcelona de Guayaquil, que o Verdão enfrentou em 1959 em Guayaquil e venceu por 4 a 1, em duelo amistoso. E no total dos 21 jogos disputados, são 15 vitórias palmeirenses (com a de hoje), dois empates e quatro reveses sofridos (55 gols feitos contra 18 vezes em que fora vazado).

E do total destes 21 jogos que o Palmeiras disputou contra equatorianos, independentemente da competição em disputa, apenas os seis primeiros foram amistosos. O restante dos jogos foi de partidas válidas pela Libertadores, já contando o de hoje (portanto, as 15 últimas contra equipes deste país). Destes 15 jogos disputados contra equatorianos pela Libertadores, jamais uma partida terminou com empate: o Verdão venceu 11 e perdeu quatro, com 39 gols marcados e 13 sofridos.

Não bastasse isso, o Palmeiras ampliou ainda uma série de vitórias contra equatorianos. Já com o jogo desta noite, os últimos seis jogos foram vitórias palmeirenses; inclusive, essa também a maior sequência de vitórias da história do confronto do Palmeiras contra equipes deste país (seis triunfos seguidos, série atual). Os duelos em questão foram contra as seguintes equipes: Barcelona de Guayaquil (1×0 em 2017); Delfín (3×1 e 5×0, ambos em 2020); Independiente del Valle (5×0 e 1×0, em 2021); e, agora, o Emelec (3×1 em 2022).

E se os números do Palmeiras são bons contra equipes equatorianas, a estatística do clube jogando no Equador não poderia ser diferente e, nesta noite, o Palmeiras fez jus à sua tradição. Considerando todas as vezes em que o Verdão esteve em solo equatoriano, o clube alviverde leva vantagem: agora são 15 jogos disputados, com oito vitórias, dois empates e quatro derrotas sofridas (29 gols marcados e 16 sofridos).

Especificamente em Guayaquil, foram seis partidas com a desta noite, com quatro vitórias, um empate e um único revés, tendo o Maior Campeão do Brasil aontado 14 gols e sofrido seis. Este foi o segundo jogo do Verdão no Estádio George Capwell, e agora são duas vitórias – o outro havia sido justamente contra o Emelec, pela Libertadores de 1995, e o Alviverde venceu por 3 a 1, com gols de Roberto Carlos, duas vezes, e Rivaldo.

O resultado também trouxe uma marca expressiva ao Alviverde: o clube chegou à sua centésima vitória contra times de outros países sul-americanos na Libertadores (ou seja, excluindo equipes Mexicanas ou de outras nacionalidades que eventualmente disputaram a Liga e enfrentaram o Verdão). Quando entrou em campo, somava 99 vitórias em 157 jogos (além de 25 empates e 33 derrotas). Agora são 158 jogos, 100 vitórias, 25 empates e 33 derrotas (343 gols marcados e 142 gols sofridos).

ASPECTOS INDIVIDUAIS

O fato de abrir o placar da partida na vitória por 3 a 1 fez com que Rony se isolasse no topo da lista dos maiores artilheiros do Palmeiras na Libertadores em todos os tempos. Em sua última partida, o jogador havia igualado os 12 gols do ex-meia Alex nas edições de 1999, 2000 e 2001. Agora, com o gol sobre o Emelec, passou a ser o líder da lista de forma isolada com 13 bolas na rede.

Para esta partida, Abel Ferreira – que fez sua estreia na Libertadores 2022, pois, nos dois primeiros jogos cumpria suspensão devido à expulsão na final da Recopa contra o Athletico-PR (cujo título ficou com o Verdão) – mandou a campo: Weverton; Mayke, Kuscevic, Gustavo Gómez e Piquerez; Danilo, Atuesta e Gustavo Scarpa; Wesley, Gabriel Veron e Rony.

Com este time titular, já que não viajaram Marcos Rocha, Dudu, Murilo e Zé Rafael (além de outras baixas por lesão, como Luan, que vem se recuperando, e Jailson, recém-lesionado), é possível notar a presença de quatro jogadores estrangeiros no time titular: os zagueiros Gustavo Gómez, Kuscevic, o lateral Piquerez, e o meio-campista Atuesta.

Com isso, essa é a primeira vez desde 2014 que quatro estrangeiros compõem um time titular do Verdão. Na ocasião, em 30 de agosto de 2014, contra o Internacional, no Pacaembu, o Palmeiras teve em seu onze inicial o paraguaio Mendieta e os argentinos Allione, Pablo Mouche e Cristaldo. Na ocasião, o Verdão sofreu revés por 1 a 0 e, aquela partida, marcou o fim da era Ricardo Gareca no Verdão.

E não é só isso! Além de quatro estrangeiros, nota-se que o duelo desta noite reuniu no time um de cada nacionalidade: Gómez (paraguaio), Kuscevic (chileno), Piquerez (uruguaio) e Atuesta (colombiano). Desta forma, é a primeira vez em todos os quase 108 anos de existência da Sociedade Esportiva Palmeiras em que a história registra uma escalação cujo os onze iniciais contam com quatro gringos, sendo um de cada nacionalidade.

Estes quatro atletas, aliás, já haviam atuado todos juntos antes em duas ocasiões neste ano, mas em ambas, pelo menos um não havia sido titular: foram nos jogos de 06/03/2022, vitória por 2 a 0 contra o Guarani pelo Paulistão, e em 23/04/2022, triunfo por 3 a 0 sobre o Corinthians na última partida. Contra o Guarani, Gómez, Kuscevic e Atuesta foram titulares, enquanto Piquerez entrou aos 31 do segundo tempo; e no Derby, Gómez e Piquerz foram titulares, enquanto Kuscevic entrou aos 32 e atuesta aos 42 do segundo tempo.

Apenas em duas ocasiões o fato que ocorreu nesta noite poderia ter acontecido anteriormente na história do clube, mas não se concretizou. Em 2006, o Palmeiras chegou a ter em seu elenco um colombiano (Muñoz), um paraguaio (Gamarra), um argentino (Giono) e um chileno (Valdivia); em 2013 e 2014, o clube também contou com jogadores de múltiplas nacionalidades: Valdivia, Barcos, Mendieta e Eguren, em 2013; e Valdivia, Mendieta, Eguren, Tobio, Mouche, Cristaldo e Allione, em 2014. Entretanto, em todas essas ocasiões, a combinação de quatro estrangeiros no mesmo time titular jamais se consumou.

AGENDA

O Palmeiras volta a campo no próximo sábado (30), às 21h, e recebe na Arena Barueri a equipe da Juazeirense-BA, em sua estreia pela Copa do Brasil 2022. Depois, o próximo compromisso do Alviverde será novamente pela Libertadores: enfrenta o Independiente Petrolero-BOL no estádio Olímpico Pátria, em Sucre, na Bolívia, pela 4ª rodada do Continental, no dia 03/05 (terça-feira), às 21h30 de Brasília.