Departamento de Comunicação

O Palmeiras somou importantes três pontos ao superar o Santos no Estádio do Morumbi (SP), por 2 a 1 – gols de Luiz Adriano, de pênalti, aos 45 do 1º tempo (1-0), e Patrick de Paula, aos 27 do 2ºT (2-1); Ramires, contra, marcou o gol do Peixe, após tentativa de Jobson, apenas aos 2 minutos da etapa final.

Clique aqui para ver a ficha técnica, estatísticas e tudo sobre o jogo!

O duelo ocorreu na tarde deste domingo (23), e teve o estádio são-paulino como palco devido ao fato de o Allianz Parque ter recebido evento alusivo à final da Champions League. Desta forma, o Palmeiras voltou a mandar uma partida no Cícero Pompeu de Toledo pela primeira vez desde 2007: o último jogo havia sido um triunfo por 1 a 0 sobre o Corinthians, gol do zagueiro Nen, pelo Campeonato Brasileiro. E contra o Peixe, no Morumbi, o mais recente encontro entre as equipes havia sido em 2004, pelo Campeonato Paulista – empate por 2 a 2 (gols de Magrão e Vágner Love).

Ao final de seu jogo no domingo, o Palmeiras terminou como quarto colocado na tabela, com oito pontos (duas vitórias e dois empates em quatro jogos) subindo quatro posições – dos times que ainda não jogaram, apenas o Bahia ainda pode passar à frente do Verdão em caso de vitória, pois irá a 9 pontos. Atualmente, os cabeças do Nacional são Atlético-MG (3º colocado, com 9 pontos), Vasco (vice-líder, com 10), e Internacional (líder, com 12 pontos).

Vale ressaltar ainda que, destes times que figuram na parte de cima da tabela, Palmeiras e Vasco possuem um jogo a menos (não duelaram pela primeira rodada porque o Alviverde disputava a final do Estadual contra o Corinthians (conquistou o 23º título paulista de sua história).

Com a vitória, o Verdão chegou à sua nona partida de invencibilidade, sendo quatro vitórias (Água Santa, Santo André e Ponte Preta, pelo Paulista, Athletico-PR e Santos – estas duas últimas pelo Brasileiro) e cinco empates (Corinthians duas vezes pelas finais do estadual, Fluminense e Goiás todas pelo Brasileiro).

E com a série sem reveses alcançada, o time emplacou a maior sequência invicta do ano, pois ficou sem perder também por oito jogos entre as derrotas para o Bragantino e o Corinthians, pelo Paulista – a última vez que o time ficou invicto por nove jogos foi entre a 25ª e a 33ª rodada do Campeonato Brasileiro de 2019.

Vale destacar também que, como mandante neste ano, como no caso do jogo desta tarde, o Palmeiras está invicto. Somando as partidas transferidas para a Arena da Fonte Luminosa (Palmeiras 0x0 São Paulo), para o Pacaembu (Palmeiras 4×0 Oeste) pelo Paulista, e agora para o Morumbi (Palmeiras 2×1 Santos), além das que foram disputadas no Allianz Parque, são 12 jogos, oito vitórias e quatro empates, com 21 gols marcados e oito sofridos – aproveitamento de 78%. Entre os que disputam Série A do Campeonato Brasileiro, apenas outros dois times não perderam como mandante neste ano: Atlético-GO (7 v e 2e) e Botafogo-RJ (7v e 1e).

Só no Allianz Parque, foram nove jogos, seis vitórias e três empates, com 15 gols marcados e seis gols sofridos. Venceu Mirassol (3×1), Guarani (1×0), Água Santa (2×1), Santo André (2×0) e Ponte Preta (1×0), pelo Paulista, e Guaraní-PAR (3×1), pela Libertadores; empatou com Ferroviária (1×1) e Corinthians (1×1), pelo Paulista, e Goiás (2×1), pelo Brasileiro. Aproveitamento de 78% em sua arena.

Outro dado relevante reforçado pelo fato de muito pouco perder é que o time de Luxemburgo segue com o menor percentual de derrota entre os clubes da Série A na temporada, pois, levando em conta todas as partidas de campeonatos disputadas pelos 20 clubes da Série A em 2020 (portanto excluindo amistosos e torneios amistosos), o Palmeiras tem o menor percentual de derrotas: 9% (perdeu apenas dois de 22 jogos), seguido pelo Flamengo, com 11% (três derrotas em 26 partidas).

E como perde pouco, o Verdão também sofre poucos gols. Com isso, tem a defesa menos vazada entre os clubes da Série A na temporada. Em 22 partidas disputadas (sempre sem contar torneios amistosos), o Verdão sofreu apenas 11 gols, média de 0,5 – em seguida vem o Internacional, com 0,52 (13 gols em 25 partidas) e o Atlético-GO, com 0,62 (dez gols sofridos em 16 jogos).

Curiosamente, se pela primeira vez o clássico Palmeiras e Santos foi disputado sem público no Morumbi, o cenário contrastou com o jogo do dia 05/10/1978, pelo Campeonato Paulista, quando o Morumbi registrou o maior público da história do Verdão: 123.318 torcedores presenciaram naquela tarde de domingo a vitória do Palmeiras por 2 a 0 justamente sobre o Santos (gols de Jorge Mendonça e Escurinho).

O Palmeiras balança as redes dos adversários muito mais vezes na etapa final do que no primeiro tempo das partidas. Já considerando os gols de Luiz Adriano, aos 45 do primeiro tempo, e de Patrick de Paula, no segundo tempo, dos 33 gols do Palmeiras na temporada, 25 foram marcados no período derradeiro (75,75%), enquanto apenas oito (ou seja, 24,25%) foram marcados nos primeiros 45 minutos.

Com o resultado do jogo de hoje, o Santos foi reforçado como a maior vítima da história do Palmeiras, pois, apesar de ter jogado mais vezes com o Corinthians (375 partidas), é sobre o Santos que o Palmeiras soma mais vitórias e mais gols ao longo de sua história. Em 338 duelos, agora são 142 vitórias e 566 gols marcados sobre os santistas, contra 131 vitórias e 525 gols marcados diante dos corintianos. Foram, ainda, 90 empates e 106 derrotas contra o Alvinegro Praiano, além de 476 gols sofridos.

O Peixe é também o adversário mais frequente do Palmeiras no Brasileirão: agora são 74 jogos, seguido do Internacional, com 73 embates. No retrospecto, são 21 vitórias palmeirenses, 25 empates e 28 reveses sofridos para o time do litoral (92 gols marcados e 101 sofridos).

E quando o assunto é o estádio do Morumbi, por qualquer competição, o Alviverde atualizou seus números favoráveis: 19 vitórias contra 12 santistas e 20 empates em 51 duelos (71 gols marcados e 61 sofridos). Já considerando os jogos entre o Maior Campeão do Brasil e o Alvinegro Praiano no Morumbi válidos pelo Brasileirão, agora o Alviverde leva a melhor: quatro triunfos palmeirenses, três santistas e seis empates (17 gols do Verdão e 18 do Alvinegro).

Individualmente, Vanderlei Luxemburgo se isolou como o 3º técnico que mais comandou o Verdão no Morumbi, agora com 25 partidas, deixando Oswaldo Brandão para trás, com quem antes estava empatado na posição com 24 duelos. Os técnicos líderes em jogos pelo Verdão no Morumbi são Rubens Minelli (34 jogos) e Luiz Felipe Scolari (44 duelos).

Além disso, Luxa deixou de ser o quarto colocado na lista dos que mais venceram no Morumbi pelo Palmeiras para se tornar o 3º, agora com dez triunfos (antes somava nove, ao lado de Filpo Nuñez, quem agora deixa para trás). O atual comandante do Verdão, com suas dez vitórias no estádio são-paulino pelo Palmeiras, tem o mesmo número de Telê Santana, com quem, portanto, divide a terceira colocação dessa lista – ambos estão atrás só de Rubens Minelli (14 vitórias) e Felipão (16).

O Morumbi, aliás, traz boas recordações a Vanderlei Luxemburgo. Pelo Maior Campeão do Brasil, o treinador conquistou no local o Campeonato Paulista de 1993, sobre o Corinthians, e o Campeonato Brasileiro de 1993, diante do Vitória-BA.

E não é só isso. O treinador palmeirense ampliou outra ótima marca, já essa em Campeonatos Brasileiros: com o resultado, emplacou a nona partida de invencibilidade na maior competição do país (quatro vitórias e cinco empates), pois, quando deixou o Palmeiras pela última vez, em 2009, não havia perdido seus últimos cinco jogos pelo Brasileiro (duas vitórias e três empates) – o último revés foi em 17/05/2009, por 2 a 0 para o Internacional, no Beira-Rio.

Sob o comando de Vanderlei Luxemburgo, o Palmeiras disputa sua 8ª edição de Campeonato Brasileiro – as outras sete foram em 1993, 1994, 1995, 1996, 2002, 2008 e 2009, com o Verdão levando o título nas duas primeiras (temporadas em que também se sagrou campeão paulista). No total, são 136 partidas, 78 vitórias, 31 empates e 27 derrotas sofridas. Só Felipão, com 203 jogos e 85 vitórias, comandou mais e venceu mais Luxa na competição.

Recordista de títulos no geral e de títulos paulistas pelo Palmeiras, Luxemburgo luta para alcançar o topo também em número de títulos brasileiros, ao lado Brandão – o ex-treinador faturou a taça em 1960, 1972 e 1973, enquanto Aymoré Moreira (1967 – Robertão), Mario Travaglini (1967 – Taça Brasil), Rubens Minelli (1969), Cuca (2016) e Luiz Felipe Scolari (2018) têm uma cada um. Luxa também pode se isolar como maior campeão brasileiro incluindo todos os times, com cinco taças, pois hoje divide a primeira posição com Lula, pentacampeão com o Santos de 1961 a 1965 – no Paulista, Luxemburgo e Lula também dividiam a ponta do ranking de todos os clubes, mas o troféu deste ano isolou o palmeirense na primeira posição com nove no total.

Os números de Luxa no Verdão somados às passagens por outros clubes fazem dele o segundo técnico que por mais rodadas alcançou a liderança do Campeonato Brasileiro de pontos corridos (disputado nesse sistema desde 2003), ocupando a primeira posição da tabela em 66 partidas, atrás apenas de Muricy Ramalho, recordista com 106, e seguido por Marcelo Oliveira, Cuca (ambos com 60) e de Tite (56).

Em sua quinta passagem pelo clube, Luxemburgo soma um total de 397 partidas à frente do Palmeiras, com 239 vitórias, 90 empates e 68 derrotas. Pentacampeão paulista pelo Alviverde (1993, 1994, 1996, 2008 e 2020), ele é o treinador que mais levantou canecos estaduais pelo clube, seguido de Oswaldo Brandão (que faturou os de 1947, 1959, 1972 e 1974), e também é o maior campeão da história do clube no geral, com oito títulos, seguido também de Brandão, com sete. Além dos cinco estaduais, Luxa soma os Brasileiros de 1993 e 1994 e o Rio-São Paulo de 1993, enquanto Brandão levou os Brasileiros de 1969, 1972 e 1973.

Somando também os títulos de menor expressão (torneios amistosos e taças únicas), Luxemburgo tem 18 conquistas no total pelo Verdão. São cinco canecos de torneios amistosos (Copa Brasil-Itália 1994, na Itália; Torneio Lev Yashin 1994, na Rússia; Copa Euro América 1996, em Fortaleza-CE; Copa da China 1996, na China; Florida Cup 2020, nos Estados Unidos) e outros cinco troféus de jogos únicos (Taça Reggiana 1993, na Itália; Taça Nagoya 1994, no Japão; e as Taça Jihan, Taça Xangai e Taça Pequim, todas em 1996, na China).

Destaque individual para Luiz Adriano, que marcou gol de pênalti, mostrando seu faro de artilheiro. O jogador chegou ao seu 9º gol na temporada e passou se ser, de forma isolada, o goleador máximo do time no ano. Antes, estava empatado com Willian Bigode, com oito gols. Contratado em agosto do ano passado, o atacante já havia superado o número de gols marcados em sua temporada de estreia: foram sete tentos em 15 jogos em 2019 e, agora, nove em 22 jogos em 2020. Ele foi titular nas últimas nove partidas do Verdão e balançou as redes também contra Água Santa e na final do Paulista contra o Corinthians, além do Fluminense, na estreia do Verdão no Brasileiro (segunda rodada).

Outro destaque foi Patrick de Paula. Além de articular ótimas jogadas na partida e conceder passes na medida para seus companheiros, o jogador fez o gol que determinou o triunfo palmeirense – o último (e único até então) havia sido um tento decisivo diante da Ponte Preta, nas semifinais do Paulista, quando no fim do primeiro tempo, marcou e fez o gol da vitória por 1 a 0 sobre a Macaca que classificou o Verdão para a final contra o Corinthians – depois, o Alviverde superou o maior rival na decisão e conquistou o 23º título estadual de sua história, inclusive com o próprio Patrick de Paula convertendo a cobrança final.

Promovido no início da temporada ao lado de outras #CriasdaAcademia, Patrick, de 20 anos, foi captado pelo Verdão enquanto atuava no futebol amador do Rio de Janeiro em 2017. Fazia inicialmente a função de meia armador e assumiu o protagonismo da equipe Sub-20 alviverde quando passou a jogar mais recuado, como primeiro volante (atuou até improvisado como zagueiro em algumas partidas das categorias de base).

Desde a retomada do calendário, Patrick estabeleceu sua maior sequência como titular do Verdão, tendo sido escalado nos sete jogos da reta final do Paulista. Ao todo, ele já atuou em 18 partidas e, dentre os atletas oriundos da base, só fica atrás de Gabriel Menino, que vive sua maior sequência como titular, com oito partidas, e soma 19 jogos no total.

Willian é outro que conseguiu engrandecer seus feitos individuais. Com o passe para o gol de Patrick de Paula, o atacante chegou a três assistências na temporada, tornando-se garçom do time no ano, ao lado de Marcos Rocha, Zé Rafael e Dudu (que já deixou o Alviverde rumo ao futebol do Catar).

O camisa 29, de quebra, com o triunfo do time, chegou à sua vitória de número 94 em seus 173 jogos pelo Palmeiras (lembrando que é o jogador do atual elenco com mais partidas). Com isso, Bigode entrou para o top 10 dos atletas que mais venceram pelo Palmeiras no Século XXI, ao lado do volante Pierre (que jogou de 2007 a 2011) – ambos dividem a 10ª posição. Completam o ranking: Marcos (líder com 182 vitórias), Dudu (2º colocado, com 174), Fernando Prass (3º, com 151), Valdivia (4º, com 122), Márcio Araújo (5º, com 118), Corrêa e Wendel (empatados em 6º, ambos com 101), Felipe Melo (8º, com 98) e Bruno Henrique (9º, com 96).

Capitão do time pela quinta vez no ano, Weverton também não pode deixar de ser lembrado na partida. O arqueiro esmeraldino vem se mostrando firme no arco, inclusive acumulando ótimos números.

Weverton ostenta a segunda menor média de gols sofridos na história do clube. Vazado apenas 67 vezes em 112 jogos pelo Palmeiras, o atual camisa 1 tem índice de 0,60, atrás só do paraguaio Benítez, com 0,54 (13 gols sofridos em 24 jogos em 1978); na terceira colocação, aparece o também paraguaio Gato Fernández, com 0,62 (22 gols em 35 jogos em 1994). São considerados somente goleiros com ao menos dez jogos disputados pelo Verdão.

Atleta com mais minutos em campo em 2020 (2049), Weverton atuou em 23 dos 24 jogos do Palmeiras neste ano, ao lado de Zé Rafael e, neste quesito, ambos só estão atrás de Willian (com 24 de 24 possíveis).

A tarde também foi de estreias. Velho conhecido da torcida, Mayke estreou no Brasileirão 2020 após substituir Marcos Rocha que saiu sentindo dores musculares na coxa direita – isso foi aos 27 minutos do primeiro tempo.

Depois, aos 24 do segundo tempo, foi a vez de Gabriel Silva, oriundo da base, fazer seu primeiro jogo como profissional. Luiz Adriano saiu para dar lugar ao jovem atacante.

O jogador de 18 anos, que vinha sendo relacionado nas últimas oito partidas por Vanderlei Luxemburgo até estrear neste clássico, marcou 40 gols em 46 jogos atuando pelo Sub-17 e pelo Sub-20.

Em 2019, o jovem havia se destacado também por balançar as redes em todas as finais que disputou na temporada: Paulista Sub-17 (vice-campeão), Copa do Brasil Sub-17 (campeão), Supercopa do Brasil Sub-17 (campeão), Paulista Sub-20 (campeão), Brasileiro Sub-20 (vice-campeão) e Supercopa do Brasil Sub-20 (vice-campeão).

Gabriel, que chegou ao clube em 2015, ainda deixou sua marca na final do Mundial de Clubes Sub-17, em junho do ano passado, quando o Verdão se sagrou bicampeão ao bater o Leganés-ESP por 2 a 1, na Espanha. Tanto em 2019 como em 2018, ele foi campeão mundial ao lado de Gabriel Veron – ambos fizeram um gol cada na vitória por 4 a 2 sobre o Real Madrid na decisão de 2018, também na Espanha.

O JOGO

Palmeiras e Santos jogaram com muito equilíbrio até perto dos 15 minutos de jogo. A partir disso, o Verdão, mandante (que inclusive contava com a locução oficial e fotos de torcedores no telão do Morumbi), passou a sobressair levemente na partida.

Aos 18 minutos, Lucas Lima faz desarme, toca para Rony que aciona Bruno Henrique. O camisa 19 tenta bater colocada, bonito, mas o goleiro João Paulo faz ótima defesa.

A partir daí, o Verdão passou a adiantar as linhas ofensivas e jogar muito mais no campo de ataque para buscar espaços na defesa do rival.

Aos 22, novamente Bruno Henrique assusta o goleiro adversário: desta vez, o jogador recebeu de Marcos Rocha, que rolou para Lucas Lima. O camisa 20, por sua vez, devolveu um ótimo passe de calcanhar para o companheiro Bruno Henrique, que encheu o pé mas viu João Paulo defender novamente. Poderia ter sido o 1 a 0.

A partir daí, nos minutos seguintes, passar a ficar mais equilibrada tecnicamente outra vez, e também de Marcos Rocha sentir dores e ter de ser substituído por Mayke, aos 27 minutos, o Palmeiras só chegou ao gol aos 45 minutos de bola rolando.

O tento alviverde saiu após cobrança de falta de Bruno Henrique da entrada da área, do jeito que ele gosta de bater. O volante palmeirense chutou com força, mas colocado, e a bola ia passando entre os defensores santistas na barreira. Entretanto, o santista Alisson claramente fez movimento com o cotovelo para impedir que a pelota passasse por fresta existente, podendo morrer direto no fundo do gol.

O arbitro Vinicius Gonçalves Dias Araujo (SP), a princípio, não viu nada. Mas o VAR analisou, chamou a arbitragem e o lance foi revisto e corrigido – Alisson ainda foi advertido com cartão amarelo.

Com isso, pênalti foi marcado a favor do Verdão. Para a cobrança, partiu Luiz Adriano, que chutou de pé direito no canto direito. O goleiro até pulou para o lado certo, chegando muito perto da bola, mas o camisa 10 palmeirense converteu (Palmeiras 1×0 Santos)

Antes de o primeiro tempo acabar, o Peixe ainda teve uma chance com Carlos Sanchéz, que, após receber de Marinho, chutou e a bola passou muito perto da trave de Weverton. A etapa inicial foi até os 50 minutos e terminou mesmo com vitória parcial do Verdão por 1 a 0.

No intervalo, o técnico Vanderlei Luxemburgo resolveu mexer no time, colocando Ramires no lugar de Bruno Henrique e, para infelicidade do camisa 18, logo em sua primeira aparição no jogo, acabou desviando uma bola de Jobson para contra o gol palmeirense, após falta batida por Sanchéz, logo aos 2 minutos do segundo tempo. (Palmeiras 1×1 Santos)

Aos 8 minutos, o Verdão parecia que ia estar à frente de novo, com gol de Gabriel Menino, após aproveitar rebote de Patrick de Paula, que chutou e a pelota explodiu no travessão. Porém, Menino estava em posição irregular e a jogada fora interrompida. No entanto, os próprios jogadores chegaram a comemorar por poucos instantes.

Após o lance do quase gol, a partida deu uma moderada esfriada e, outra vez, Luxemburgo quis mexer no time (foi a terceira alteração das cinco que tinha direito), colocando Willian no lugar de Rony.

Assim que entrou, aos 14, o camisa 29 já incendiou a partida nos minutos seguintes, aos 17: Lucas Lima lançou para Luiz Adriano. A bola havia sido lançada muito rápida, mas o atacante conseguiu alcançá-la a tempo de cruzar para Willian chegar finalizando de peixinho e cabecear – a tentativa foi perigosa, mas foi para fora.

A partir daí, o jogo viveu mais um lapso com os dois times pouco criando. Então, aos 24 minutos Luxa fez suas duas últimas substituições, colocando Gustavo Scarpa no lugar de Gabriel Menino e Gabriel Silva, jovem oriundo da base, estreante, na vaga de Luiz Adriano.

Não demorou muito após as mexidas do treinador palmeirense e o Verdão chegou ao gol que iria determinar a vitória esmeraldina. Aliás, um gol digno de ser lembrado pela categoria! Patrick de Paula trabalhou bola com Lucas Lima e Willian. Este último, avançou pela direita, mas, acuado pela marcação, voltou belo passe para Patrick, que vinha chegando pela entrada da área, centralizado. Foi aí que o jogador se esticou e, já no chão, alcançou a bola com o pé esquerdo, com impulso, fazendo com que o tiro não fosse possível de ser defendido por João Paulo, no cantinho, na medida certa. Gol de craque. (Palmeiras 2×1 Santos)

Na reta final do duelo, o Peixe até chegou a investir com perigo contra o Palmeiras algumas vezes, como com Soteldo, que após jogada de ataque ia batalhando contra a defesa palmeirense até cruzar fechado em bola venenosa que bateu pela rede do lado de fora, assustando o camisa 1 palmeirense.

Aos 36, Weverton ainda fez uma defesa difícil após cobrança de escanteio, quando, na continuidade do lance, a bola foi cabeceada por Madson. Weverton, para impedir, precisou se esticar.

Apesar de certa pressão santista nos minutos finais, o Peixe, exceto as jogadas de Soteldo e a de Madson (defendida por Weverton), nada conseguiu fazer. Alison ainda foi expulso aos 46 pelo acúmulo do segundo cartão amarelo. A etapa final seguiu até os 50 minutos, e o Verdão, assim, saiu vencedor.

PALMEIRAS: Weverton; Marcos Rocha (Mayke, 27’1T), Luan Garcia, Gustavo Gómez, Diogo Barbosa; Gabriel Menino (Gustavo Scarpa, 24’2T), Bruno Henrique (Ramires, intervalo), Patrick de Paula, Lucas Lima; Rony (Willian, 14′ 2T) e Luiz Adriano (Gabriel Silva, 24’2T). Técnico: Vanderlei Luxemburgo.

GOLS: Palmeiras: Luiz Adriano, 46’1T (1-0), Ramires (contra), 2’2T (1-1), Patrick de Paula, 27’2T (2-1)

Cartões amarelos: Bruno Henrique, Luiz Adriano, Ramires, Rony e Gabriel Silva (PAL)