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O Palmeiras recebeu a equipe do Sport neste domingo (13), no Allianz Parque, em partida válida pela 10ª rodada do Brasileirão. Com a combinação de resultados da rodada (empate entre São Paulo e Santos e revés do líder Internacional para o Goiás), o Palmeiras foi a campo mirando a vitória para atingir a vice-liderança. O time do técnico Vanderlei Luxemburgo chegou a ficar à frente do marcador após sair perdendo com gol de Iago Maidana, de pênalti, aos 11, e empatar com Willian, aos 28, e virar com Zé Rafael, aos 41, ainda na etapa inicial. Aos 18 da etapa final, entretanto, o Leão da Ilha buscou igualdade no placar com Lucas Mugni: 2 a 2 – resultado final.

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Com o placar, o Maior Campeão do Brasil encerra a rodada na sexta colocação, com 17 pontos (mesma pontuação do Vasco da Gama, 4º colocado), e a três pontos do líder Internacional (20). Em segundo lugar, está o Atlético-MG (18 pontos), com a mesma pontuação do São Paulo, terceiro colocado.

Fato positivo é que o segue como o único time invicto no campeonato nacional, sendo também o único clube da Série A do Campeonato Brasileiro que está invicto como mandante em 2020 por qualquer competição: somando as partidas transferidas para a Arena da Fonte Luminosa (Palmeiras 0x0 São Paulo, pelo Paulista), o Pacaembu (Palmeiras 4×0 Oeste, pelo Paulista) e o Morumbi (Palmeiras 2×1 Santos, pelo Brasileiro), além das que foram disputadas no Allianz Parque, são 14 jogos, oito vitórias e seis empates, com 24 gols marcados e dez sofridos.

No que tange à invencibilidade, aliás, o Verdão, na rodada anterior, entrou no top 10 das maiores séries invictas a partir da estreia em uma edição do Brasileiro de pontos corridos, com oito jogos invictos seguidos. E como nesta noite chegou ao nono jogo sem conhecer derrota a partir de uma estreia de Brasileiro, saltou para a 8ª colocação da lista, agora ao lado do Corinthians de 2010 e Cruzeiro de 2003, também nove partidas de invencibilidade; Palmeiras de 2019, Coritiba de 2013 e Corinthians de 2011, empatados em 5º com dez; Sport de 2015 e Fluminense de 2012, empatados em 3º com 11; Flamengo de 2011, vice-líder com 15; e Corinthians de 2017, líder com 19.

Só no Allianz Parque, palco do duelo desta noite, são 11 jogos, seis vitórias e cinco empates, com 18 gols marcados e nove sofridos. Venceu Mirassol (3×1 – inauguração do gramado sintético), Guarani (1×0), Água Santa (2×1), Santo André (2×0) e Ponte Preta (1×0), pelo Paulista, e Guaraní-PAR (3×1), pela Libertadores; empatou com Ferroviária (1×1) e Corinthians (1×1), pelo Paulista, e Goiás (1×1), Internacional (1×1) e Sport (2×2), pelo Brasileiro.

E como perde pouco, o Verdão também sofre poucos gols. Com isso, tem uma das defesas menos vazadas dentre os clubes da Série A na temporada. Em 27 partidas disputadas em 2020 (sempre sem contar torneios amistosos). Em números absolutos, o Verdão sofreu apenas 16 gols, média de 0,59, atrás apenas do Internacional, com 17 gols sofridos (em 30 jogos – portanto, com 0,57 gol sofrido por partida).

A exemplo deste duelo contra o Sport, o time comandado por Vanderlei Luxemburgo saiu atrás do marcador oito vezes neste ano e conseguiu reagir em seis: além das quatro vitórias de virada (2 a 1 diante do New York City-EUA, pela Florida Cup; 3 a 1 no Mirassol, pelo Paulista; 2 a 1 no Água Santa, pelo Paulista; e 2 a 1 no RB Bragantino, pelo Brasileiro), o time buscou o empate nos acréscimos com o Internacional, na 7ª rodada do Brasileiro (1 a 1), e agora diante do Sport, pela 10ª rodada (2 a 2), perdendo apenas para RB Bragantino (2 a 1, pelo Paulista) e Corinthians (1 a 0, também pelo Paulista) ao longo de toda a temporada.

Contra o Sport, em números gerais, o Palmeiras segue com vantagem sobre o adversário: este foi o 63º encontro da história, com 32 vitórias do Alviverde, agora 12 empates e 19 triunfos do Rubro-Negro. Pelo Brasileiro, este foi o 39º duelo, com retrospecto de 19 triunfos palestrinos, oito empates e 12 vitórias do time recifense. Já levando em conta o Estádio Palestra Italia, no total, agora são 19 jogos na casa alviverde, com oito vitórias palmeirenses, sete empates e quatro vitórias do Leão da Ilha.

Além dos dados coletivos e históricos, outra estatística curiosa foi reforçada na partida desta noite após Vanderlei Luxemburgo promover as cinco substituições que tem direito: desde que a nova regra passou a valer (antes eram só três), a partir de julho, desde a retomada do calendário devido à pausa pelo surto de Covid-19, o Palmeiras é o único clube que efetuou as cinco substituições possíveis em todos os jogos que disputou no Campeonato Brasileiro.

Com o resultado do jogo de hoje, o técnico Vanderlei Luxemburgo, individualmente, emplacou a sua 14ª partida de invencibilidade no Campeonato Brasileiro (seis vitórias e oito empates), pois, quando deixou o Palmeiras pela última vez, em 2009, não havia perdido seus últimos cinco jogos pela competição (duas vitórias e três empates) – o último revés de Luxa no Brasileiro foi em 17/05/2009, por 2 a 0 para o Internacional, no Beira-Rio.

Luxa foi também o treinador que mais dirigiu o Palmeiras em jogos frente o Sport em toda a história alviverde: agora são partidas diante do Leão da Ilha, onde trabalhou em 2017, com sete vitórias, três empates e quatro derrotas, sendo o mais recente encontro, antes desse, na Libertadores de 2009, que classificou o Verdão nos pênaltis com grande atuação do goleiro Marcos, após vitória no jogo de ida por 1 a 0 e derrota pelo mesmo placar o jogo da volta.

Contra o RB Bragantino, domingo passado (06), Luxemburgo se tornou o terceiro técnico na história do clube a alcançar a barreira dos 400 jogos (hoje são 402 – pois enfrentou o Corinthians neste intervalo), juntando-se a Oswaldo Brandão, que a atingiu em 1973 (finalizou sua trajetória no Verdão em 1980 com um total de 586 jogos), e Luiz Felipe Scolari, que o fez em 2012 (atualmente tem 484 partidas). Ao todo, são 241 vitórias, 92 empates e 68 derrotas desde a estreia, em 20/04/1993, no triunfo por 1 a 0 sobre o Vitória (gol de Maurílio), pela Copa do Brasil, no Estádio Palestra Italia.

Também neste Brasileiro, no 1 a 0 sobre o Athletico-PR, pela quarta rodada, o atual comandante superou Luiz Felipe Scolari em número de vitórias pelo Verdão (hoje são 241 triunfos em 402 duelos, contra 237 triunfos em 484 partidas de Felipão) e, desta forma, se isolou como segundo técnico com mais vitórias em todos os tempos, ficando atrás apenas de Oswaldo Brandão (342 triunfos em 586 jogos).

Luxemburgo também é o comandante com mais partidas na história do Palestra Italia/Allianz Parque. Desde a estreia em 20/04/1993, no triunfo por 1 a 0 sobre o Vitória (gol de Maurílio), pela Copa do Brasil, ele já dirigiu o Palmeiras em 155 partidas na casa alviverde, sendo que também é quem mais venceu, com 120 vitórias (além de 24 empates e apenas 11 derrotas).

Atualmente, o treinador ostenta uma série invicta de 18 jogos no Estádio Palestra Italia/Allianz Parque (11 vitórias e sete empates – a última derrota aconteceu há 11 anos, em 18/04/2009, 2 a 1 para o Santos, gol de Pierre, pelo Campeonato Paulista). Nesta temporada, são dez jogos, seis vitórias e quatro empates.

Sob o comando de Luxemburgo, o Palmeiras disputa sua 8ª edição de Campeonato Brasileiro – as outras sete foram em 1993, 1994, 1995, 1996, 2002, 2008 e 2009, com o Verdão levando o título nas duas primeiras (temporadas em que também se sagrou campeão paulista). No total, são 141 partidas, 80 vitórias, 34 empates e 27 derrotas sofridas – só Felipão, com 203 jogos e 85 vitórias, comandou mais e venceu mais Luxa na competição.

Somadas às passagens por outros clubes, Luxemburgo é o segundo técnico que por mais rodadas alcançou a liderança do Campeonato Brasileiro de pontos corridos, com 66 vezes, atrás apenas de Muricy Ramalho, recordista com 106, e seguido por Marcelo Oliveira (60), Cuca (também 60) e Tite (56).

Recordista de títulos no geral e de títulos paulistas pelo Palmeiras (ver relação abaixo), Luxemburgo luta para alcançar o topo também em número de títulos brasileiros, ao lado Brandão – o ex-treinador faturou a taça em 1960, 1972 e 1973, enquanto Aymoré Moreira (1967 – Robertão), Mario Travaglini (1967 – Taça Brasil), Rubens Minelli (1969), Cuca (2016) e Luiz Felipe Scolari (2018) têm uma cada um. Luxa também pode se isolar como maior campeão brasileiro incluindo todos os clubes, com cinco taças, pois hoje divide a primeira posição com Lula, pentacampeão com o Santos de 1961 a 1965 – no Paulista, Luxemburgo e Lula também dividiam a ponta do ranking de todos os times, mas o troféu deste ano isolou o palmeirense na primeira posição com nove no total.

Pentacampeão paulista pelo Alviverde (1993, 1994, 1996, 2008 e 2020), ele é o treinador que mais levantou canecos estaduais pelo clube, seguido de Oswaldo Brandão (que faturou os de 1947, 1959, 1972 e 1974), e também é o maior campeão da história do clube no geral, com oito títulos, seguido também de Brandão, com sete. Além dos cinco estaduais, Luxa conquistou os Brasileiros de 1993 e 1994 e o Rio-São Paulo de 1993, enquanto Brandão levou os Brasileiros de 1969, 1972 e 1973.

Somando ainda os títulos de menor expressão (torneios amistosos e taças únicas), Luxemburgo tem 18 conquistas no total pelo Verdão. São cinco canecos de torneios amistosos (Copa Brasil-Itália 1994, na Itália; Torneio Lev Yashin 1994, na Rússia; Copa Euro América 1996, em Fortaleza-CE; Copa da China 1996, na China; Florida Cup 2020, nos Estados Unidos) e outros cinco troféus de jogos únicos (Taça Reggiana 1993, na Itália; Taça Nagoya 1994, no Japão; e as Taça Jihan, Taça Xangai e Taça Pequim, todas em 1996, na China).

Luxemburgo é também o dono da maior sequência de vitórias da história do Palmeiras, com 23 triunfos consecutivos entre 11/02/1996 e 01/05/1996, e o dono da maior sequência de vitórias do Verdão em Campeonato Brasileiro, com oito triunfos consecutivos entre 30/09/1993 e 06/11/1993.

No hall dos jogadores, Willian se destaca por estar presente em todas as 29 partidas do clube em 2020 (portanto, está entre os quatro atletas que estiveram em campo nos 15 confrontos desde a retomada do calendário, ao lado de Gabriel Menino, Bruno Henrique e Luiz Adriano).

E com este jogo, Bigode, como é carinhosamente chamado pela torcida, entrou para o top 100 de atletas com mais partidas na história do clube: agora são 178 partidas, passando a dividir a 100ª posição com Marcinho Guerreiro, com o mesmo número de jogos.

O gol de Willian fez com que o jogador também subisse na lista de maiores goleadores da história do clube em todos os tempos, saltando da 61ª para a 59ª colocação: antes estava empatado com Renatinho (que defendeu o clube nos anos 50) com 47 gols. Agora, com 48 bolas na rede, está ao lado do argentino Artime (anos 60) e de Caetano (um dos primeiros ídolos do Palestra Italia, responsável por fazer três gols na vitória por 3 a 0 sobre o Corinthians no primeiro Derby da história, em maio de 1917).

Destaque também para Zé Rafael. Apesar de expulso injustamente, ele foi autor de um verdadeiro golaço ao receber passe de Wesley e, de fora da área, de pé direito, ajeitar e dar uma pancada, colocando a bola na gaveta do goleiro Luan Polli.

Titular nas quatro últimas (Internacional, Bragantino, Corinthians e agora Sport) e nas duas primeiras (Fluminense e Goiás) partidas do Campeonato Brasileiro, e utilizado no segundo tempo contra o Athletico-PR e Bahia (quando fez o gol do empate por 1 a 1), Zé Rafael não entrou em campo apenas uma vez na temporada, contra o Santos – ele e Weverton, com 28 jogos, só atuaram menos que Willian, presente em todos os compromissos do time em 2020.

O camisa 8 iniciou a rodada liderando duas estatísticas individuais do ano dentre os palmeirenses. É o primeiro colocado em desarmes, com 47 roubos de bola, ao lado de Marcos Rocha (números do Footstats) – completam o top 10: Viña (42), Patrick de Paula (40), Ramires (32), Felipe Melo (26), Gabriel Menino (26), Gómez (24), Rony (18) e Lucas Lima (18) – e o primeiro em dribles, com 14 fintas completas, ao lado de Gabriel Menino – em seguida, vêm Willian, com 11, Wesley, com dez, e Rony, com nove.

O meio-campista ocupa também a terceira posição na lista de artilheiros em 2020 com três gols, de forma isolada, seguido de Patrick de Paula, Lucas Lima, Marcos Rocha, Gustavo Gómez, Raphael Veiga, Gabriel Veron e Dudu, e atrás apenas de Willian (com dez) e Luiz Adriano (11). Além dos gols, Zé foi responsável também pelo passe preciso para o gol de Luiz Adriano na estreia diante do Fluminense, sendo ainda um dos vice-garçons do time na temporada com três assistências, ao lado de Marcos Rocha, Gabriel Menino e Dudu e atrás só de Willian, com quatro. No Brasileirão de 2019, o jogador foi o vice-líder de assistências do time com cinco passes a gol, atrás apenas de Dudu, com 11.

O JOGO

O Palmeiras foi a campo com algumas alterações pontuais na escalação titular em relação às partidas anteriores em diferentes setores da equipe. Na defesa, não jogou o paraguaio Gustavo Gómez, que deu lugar a Vitor Hugo. No meio-campo, o jovem volante Patrick de Paula não entrou em campo – em seu lugar, jogou como titular o experiente Ramires; e no ataque atuou Willian como falso nove, na vaga onde costumeiramente vinha sendo escalado Luiz Adriano, diagnosticado com uma mialgia na coxa esquerda.

Em campo, o Verdão iniciou a partida de forma impositiva. Em apenas cinco minutos de jogo, chegou a ter chances com Mayke, Willian e Lucas Lima. Entretanto, o primeiro gol saiu para o lado do time visitante, logo aos 12 minutos.

Em sua primeira tentativa, o Sport chegou na área palmeirense com Patric, ao receber passe em profundidade de Sander. O árbitro viu falta de Wesley na grande área e interpretou penalidade máxima. Na cobrança, Iago Maidana cobrou e converteu (Palmeiras 0x1 Sport)

Durante cerca de dez minutos, o Palmeiras valorizou a posse da bola e impediu que o adversário crescesse no jogo. Com isso, aos 28, não desperdiçou oportunidade decisiva. O empate veio com Willian Bigode, em um recuo de bola mal feito pela defesa do Sport. O atacante alviverde aproveitou bola sobrada e, da extrema ponta-direita do campo, quase sem ângulo, aproveitou para chutar cruzado, sem a presença do goleiro Luan Polli, e disparou, encontrando o caminho das redes (Palmeiras 1×1 Sport)

Desde que fez o gol, o Palmeiras teve mais algumas chances, mas nenhuma com muito afinco, principalmente com Viña, Gabriel Menino e Lucas Lima. O Sport também chegou algumas vezes – com Iago Maidana e Lucas Mugni (a primeira tentativa do Leão foi mais perigosa, aos 31 minutos – sobra dentro da área que Maidana desperdiçou por cima).

Mas a virada do Verdão veio ainda no primeiro, com Zé Rafael, com um verdadeiro golaço! Ele recebeu passe de Wesley pela ponta-esquerda e, de fora da área, de pé direito, ajeitou, e deu uma pancada, colocando na gaveta do goleiro Luan Polli. (Palmeiras 2×1 Sport)

Como se a reviravolta no placar não fosse suficiente, o cenário ficou ainda mais favorável ao Palmeiras aos 45 minutos, com a expulsão de Sander no fim do primeiro tempo por jogada violenta contra Wesley. Ele entrou com o pé alto quando o atacante alviverde já havia passado a bola. O atleta do Sport, por sua vez, com o pé alto, atingiu a perna do jovem palestrino, e tomou cartão vermelho direto do árbitro Diego Pombo Lopes.

Com isso, o Sport tirou um atacante para colocar outro lateral-esquerdo: entrou Luciano no lugar de Hernane Brocador, aos 47. Com dois minutos de acréscimo (e depois mais dois), o Alviverde encerrou o primeiro tempo com vantagem no marcador, por 2 a 1, e aparentemente com a partida sob controle, já que tinha um jogador a mais em campo.

Do intervalo, o Verdão voltou com duas mudanças: entrou o jovem volante Danilo (proveniente da Base alviverde) no lugar do experiente Ramires, e também Gabriel Veron no ataque, na vaga de Wesley. Com isso, o Alviverde de Luxemburgo aproveitou a vantagem com o fôlego renovado em dois setores.

No segundo tempo, a exemplo da etapa anterior, o Palmeiras voltou mais intenso. Logo aos dois minutos o time criou grande oportunidade com o passe no ponto de Gabriel Veron para Willian, que cara a cara com o arqueiro rival ficou perto de ampliar a vantagem esmeraldina.

Aos cinco minutos, uma falta cobrada pelo time pernambucano assustou o Verdão, mas Weverton estava atento para intervir. Recuado, o Sport foi atacado pelo Alviverde nos minutos seguintes.

Os rumos da partida começaram a mudar, entretanto, com uma falta de Zé Rafael aos oito minutos. O meia palmeirense foi advertido com cartão amarelo – alguns jogadores da equipe do Sport acharam que o lance era para expulsão, mas o árbitro não entendeu desta forma. Porém, aos 13 minutos, surpreendentemente, outra vez Zé Rafael esteve envolvido em um lance de falta. Desta vez, o braço do jogador palmeirense teria sobrado no rosto do adversário Marquinhos em uma disputa – o que não aconteceu. Assim mesmo, Zé foi advertido injustamente com um segundo cartão amarelo e, desta forma, foi expulso de campo.

A partir daí, com dez atletas em campo de cada lado, o embate voltou a ser disputado de forma equilibrada. Não demorou muito e o Sport achou o gol de empate, com Lucas Mugni, aos 18, após receber passe de Rogério dentro da área, deslocar a marcação e disparar contra o gol de Weverton, que nada pôde fazer. (Palmeiras 2×2 Sport)

O Verdão, que antes tinha vantagem no marcador e um jogador a mais em campo não quis ficar no prejuízo e não se encolheu em casa, partindo para cima do rival. Para melhor distribuir o time, Luxemburgo ainda promoveu algumas alterações: aos 26, trocou o meia Lucas Lima pelo atacante Gabriel Silva (oriundo da base), além do lateral Mayke pelo volante Bruno Henrique (Gabriel Menino passou a exercer a função de lateral-direito, assim como em partidas anteriores; Menino, aliás, aos 34 minutos, precisou ser substituído por Marcos Rocha, pois vinha sentindo dores no tornozelo esquerdo em jogada de lance anterior.

Mesmo com as mudanças, o Verdão, que muito insistiu, pressionando e criando chances até os minutos finais, não conseguiu traduzir a sua superioridade em campo em gols. Desta forma, os times empataram por 2 a 2 na partida que foi até os 50 minutos do segundo tempo.

PALMEIRAS: Weverton; Mayke (Bruno Henrique, aos 26’/2ºT), Luan, Vitor Hugo e Viña; Ramires (Danilo, intervalo), Gabriel Menino (Marcos Rocha, aos 34’/2ºT), Zé Rafael e Lucas Lima (Gabriel Silva, aos 26’/2ºT); Wesley (Gabriel Veron, intervalo) e Willian. Técnico: Vanderlei Luxemburgo.

Gols (SEP): Willian, 28′ do 1ºT (1-1) e Zé Rafael, 41′ 1ºT (2-1);

Cartões amarelos (SEP): Ramires e Zé Rafael (duas vezes);

Cartão vermelho (SEP): Zé Rafael (pelo acúmulo de dois amarelos).