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O Palmeiras se reapresentou na manhã desta segunda-feira (17), na Academia de Futebol, dois dias após vencer o Cuiabá por 2 a 1, no sábado (15), no Allianz Parque, e estrear com o pé direito no Campeonato Brasileiro. O elenco agora ‘vira a chavinha’ e inicia a preparação para encarar o Cerro Porteño-PAR, às 21h de quinta-feira (20), no Morumbi, pela segunda rodada da fase de grupos da CONMEBOL Libertadores.
Os jogadores que começaram a última partida entre os titulares e atuaram por mais de 45 minutos seguiram o cronograma de atividades regenerativas na parte interna do centro de excelência. O restante do grupo disputou um trabalho coletivo em campo reduzido com a participação de diversos jovens da base.
O goleiro Vinicius Silvestre, preservado dos últimos dois jogos em razão de mialgia na coxa esquerda, participou normalmente da atividade específica para goleiros com os preparadores da posição. O lateral-esquerdo Piquerez, evoluindo em seu processo de transição física, realizou trabalho no campo integrado ao restante do elenco.
Já o meio-campista Bruno Tabata segue cronograma individualizado e fez trabalhos no campo e na parte interna. Mayke, em tratamento de entorse no tornozelo direito, e Rony, recuperando-se de uma fratura no antebraço direito, também realizaram atividades internas e no gramado sob monitoramento do Núcleo de Saúde e Performance.
Palmeirense com mais edições de Libertadores disputadas na história (sete, ao lado de Dudu, que chegará a oito ao estrear na atual edição), o zagueiro Luan comentou sobre a expectativa para enfrentar o time paraguaio – ele deve ser titular porque Murilo está suspenso.
“O Cerro é um bom time, fizeram o resultado em casa no primeiro jogo. Vamos começar a estudá-los a partir de hoje, até porque tivemos um jogo muito difícil no sábado pelo Brasileiro. Acredito que será uma partida bem difícil. Em se tratando de Libertadores, não existe jogo fácil, mas seremos os mandantes e esperamos o apoio da nossa torcida para que a gente possa fazer um grande jogo”, disse.
O camisa 13 também falou sobre a qualidade do elenco alviverde e a disputa sadia por posição. “A maneira que a gente se prepara nos credencia a isso, a ter uma vaga no time para o professor às vezes rodar ou por causa de suspensão. É cada um buscando a sua vaga, aqui não existem 11 titulares, e todos nós estamos sempre buscando as nossas oportunidades. Fico feliz por ter as minhas e quero aproveitar da melhor maneira possível porque a gente trabalha muito para isso”, completou.
Luan é um dos 21 jogadores da história do Palmeiras que conseguiram conquistar o Paulista, o Brasileiro, a Copa do Brasil e a Libertadores pelo clube (atuando em ao menos um jogo em cada competição). “Fico feliz como um todo. Esse escudo nos exige muito, que são os títulos. A partir do momento em que você pertence a esse clube, você tem que cada vez mais dar o seu melhor para conquistar títulos e engrandecê-lo. Começamos o ano com o pé direito, com dois títulos, e espero que a gente siga assim. Vamos trabalhar muito para que a gente possa conquistar mais coisas durante o ano”, afirmou.
Ele falou ainda da função de “mentor” para os diversos jovens da base que estão recebendo oportunidades neste ano. “Eu apenas sou eu no dia a dia, com o meu jeito de ser. Sou um cara simples, amigo de todos, e espero poder ajudar os mais jovens. São grandes meninos, com grande potencial, e estão aqui para crescer e se desenvolver. A gente sabe como é o mundo do futebol, às vezes as coisas acontecem muito rápido para alguns, então estamos aqui para ajudar, dar suporte e fico feliz demais por vê-los crescer. Ter cada vez mais garotos da base aqui conosco é muito bom e isso valoriza muito o trabalho e o projeto do clube”, finalizou Luan.
