Campeã mundial, Alana Maldonado concorre ao prêmio de melhor atleta das Américas

Angelo Salvioni
Departamento de Comunicação

Alana Maldonado, judoca paralímpica do Palmeiras, é uma das candidatas ao prêmio de melhor atleta das Américas. Os concorrentes foram anunciados pelo Comitê Paralímpico das Américas na tarde desta quarta-feira (16), e o grande vencedor será definido pelo público até o dia 30 de janeiro (clique aqui e vote).

Federação Portuguesa de Judô _ Alana bateu na final do Campeonato Mundial a cazaque Vasila Aliboeva

Depois de temporada impecável em 2018, a paratleta alviverde foi indicada ao prêmio graças à conquista do Campeonato Mundial para Deficientes Visuais, em Portugal, entre judocas de peso médio (-70kg). Ela é a líder do ranking global de sua categoria e, inclusive, foi eleita “atleta do ano” pelo Comitê Paralímpico Brasileiro.

A palestrina concorre ao prêmio com Alberto Abarza, nadador chileno, Alejandro Perea Arango, ciclista colombiano, Camila Haase, nadadora costarriquenha, Fernando Fuentes, nadador salvadorenho, Gabriel Cuadra, do atletismo da Nicarágua, Gustavo Villafane, do basquete em cadeira de rodas da Argentina, Jose de Jesus Castillo, halterofilista mexicano, a canadense Mollie Jepsen e a americana Oksana Masters, ambas dos esportes na neve, e Pilar Jauregui, do badminton do Peru. 

Fã das artes marciais desde o berço, Alana Maldonado iniciou a carreira no judô aos quatro anos, sob forte influência da família e principalmente dos avós. No entanto, aos 14, descobriu que era portadora da doença de Stargardt, causadora de perda progressiva da visão central, mas que não afeta a visão periférica do indivíduo.

Com apenas 23 anos, a judoca vem em ascensão meteórica na modalidade e já acumula grandes feitos na carreira, como a medalha de prata nos Jogos Paralímpicos Rio 2016 e os ouros na Copa do Mundo 2017, no Uzbequistão, e no Open 2018, na Alemanha (todos na categoria 70kg).

Contratada pelo Verdão no ano passado e de contrato renovado até o fim de 2019, Alana ostenta conquistas importantes desde sua chegada ao clube, como a medalha de prata na Copa do Mundo Paralímpica e o ouro no Grand Prix Internacional Paralímpico após derrotar todas as adversárias por ippon.