Em torneio de funcionários, Palmeiras conquista o título sobre o rival São Paulo
Bruno Alexandre Elias
Departamento de Comunicação
Os funcionários do Palmeiras se sagraram campeões do Torneio de Futebol Society na tarde da última segunda-feira (13) ao superar o São Paulo por 3 a 1 na grande final. Esta foi a 9ª edição do campeonato, que é promovido pelo Sindesporte – Sindicato dos Clubes Esportivos, Federações, Confederações e Academias do Estado de São Paulo.
Os elencos eram compostos por funcionários dos clubes. Participaram deste campeonato, além de Palmeiras e São Paulo, outras 13 agremiações: E.C. Pinheiros, Círculo Militar de São Paulo, Tênis Clube Paulista, São Paulo Golf Clube, E.C. Santo André, Club Athletico Paulistano, Associação Atlética Banco do Brasil, Clube Atlético Monte Líbano, Jaraguá Clube Campestre, Sociedade Harmonia de Tênis, Clube Paineiras do Murumby, Clube Altos dos Pinheiros e Clube Atlético Juventus.
O Verdão disputou a competição com Alexandre Bispo de Souza, o Kiko (convidado); Antônio Ferreira Bento, o Ronaldo (jardineiro); Armando Dias de Araújo (salva-vidas); Claudio Barbosa dos Santos (goleiro); Edvaldo Fernandes Lopes (garçom); Flávio André da Silva (convidado); Israel de Sousa Rodrigues, o Rael (salva-vidas); Lafaiete Edson Alves, o Dinho (professor de tênis); Nilton Mariano dos Santos (segurança); Renato Luiz de Oliveira Milho (massagista); Rodrigo de Araújo dos Santos (salva-vidas); Rogener de Costa Lima, o Piqueno (porteiro); Victor Santos de Oliveira, o Vitinho (assistente das categorias de base); e Wendell José da Silva Batista (auxiliar do departamento de tênis). Eduardo da Silva Cavalcante (gerente do restaurante do Palmeiras) foi o treinador.
O Palmeiras, além de conceder os materiais esportivos (camisetas oficiais, bola e calções), ainda ofereceu a estrutura para que os funcionários pudessem participar do torneio: às segundas-feiras, a quadra de society das dependências sociais do clube estava disponível para os treinos. Era, sem dúvidas, a data mais estratégica, visto que a maior parte dos colaboradores do clube folga neste dia da semana – e, além disso, o clube é fechado para os associados às segundas.
“É uma satisfação para a diretoria do Palmeiras se fazer presente em um evento tão bonito e tão bem organizado quanto este. Esta integração com os funcionários, dentro de um aspecto recreativo, é algo que a gente preza muito e valoriza porque são pessoas que batalham com a gente. Os nossos profissionais estão de parabéns! Agora, eles são o time a ser batido”, disse o diretor administrativo Paulo Buosi, que, ao lado do diretor de atletismo Wellington Almeida Junior, prestigiou o evento.
CAMPANHA
O Palmeiras levantou a taça com 100% de aproveitamento ao vencer o Clube Alto dos Pinheiros (3 a 0), o Clube Atlético Juventus I (14 a 1), o Círculo Militar de São Paulo (4 a 2), o Clube Paineiras do Morumby (6 a 4), o E.C. Santo André (3 a 0) e, na decisão, o São Paulo (3 a 1). No total, balançou as redes adversárias 33 vezes e sofreu 8 tentos. Já o São Paulo obteve, ao longo do torneio, quatro vitórias e duas derrotas (marcou 19 gols e sofreu 10).
DECISÃO
O clima na segunda-feira era de festividade no Playball Society da Barra Funda-SP. De acordo com as regras do campeonato, cada partida teria um total de 50 minutos, divididos em duas etapas de 25min cada. E a decisão já começou em ritmo acelerado: logo no primeiro minuto de jogo, o camisa 10 palmeirense, Flávio André da Silva, vazou a meta tricolor (Palmeiras 1 a 0 São Paulo). Ainda na primeira etapa, nos derradeiros minutos, o rival empatou de falta: tento assinalado por Anderson dos Santos Félix (Palmeiras 1 a 1 São Paulo).
Durante a segunda etapa, houve um desentendimento entre jogadores do Palmeiras e a arbitragem. Revoltados, os palmeirenses reclamaram com o juiz pela não expulsão de um jogador do São Paulo que teria sido desleal com um atleta palmeirense em lance sem bola. Houve bate-boca durante alguns minutos e o goleiro reserva do Palmeiras, Nilton Mariano, acabou expulso.
Ainda no segundo tempo, o camisa 3 palmeirense, Kiko, pôs, novamente, o Palmeiras à frente do marcador. Para encerrar o prélio, Piqueno, que jogava com a 9, fez mais um e fechou o contador.
Ao apito do árbitro Marcelino Rodrigues, fogos de artifício estouraram durante cerca de cinco minutos consecutivos. Uma festa e tanto para os torcedores palmeirenses que acompanharam o embate! Dinho foi quem levantou o caneco, e o camisa 1 Claudio ainda levou o prêmio de melhor goleiro da competição.
“No ano passado, eu já havia sido premiado como o ‘goleiro revelação’ e, neste ano, pude levantar o troféu”, disse Claudio, que, durante a decisão ante o São Paulo, fez, pelo menos, três grandes defesas.
A taça de campeão foi entregue por Antonio de Padua de Camargo Salles, funcionário mais antigo do Palmeiras (foi contratado pelo clube há aproximadamente 50 anos). Padua ainda é vice-presidente do Sindesporte. “Eu me senti orgulhoso e satisfeito por ser escolhido pelo senhor Jacson Sena Marques, presidente do Sindesporte, para entregar o troféu para o Palmeiras, que foi campeão com mérito”, disse Padua ao Site Oficial.
Após o final da partida, foi servido um churrasco aos campeões, vices, terceiros e quartos colocados. Além deles, os convidados e demais sindicalizados.
A TV Palmeiras estava lá para conferir os melhores momentos da partida que garantiu a taça à equipe do Palmeiras, confira:
