Bruno Alexandre Elias
Departamento de Comunicação

Fabio Menotti/Ag Palmeiras/Divulgação_Ademir da Guia foi um dos ídolos mais requisitados na Festa de Veteranos 2019O Palmeiras promoveu na noite desta sexta-feira (20/09) o tradicional Jantar dos Veteranos, evento anual que reúne ex-jogadores de diferentes gerações. O evento ocorreu no Restaurante Jardim Suspenso, no quinto andar do prédio administrativo do clube social, e acolheu cerca de 350 pessoas, entre convidados e torcedores que adquiriram entrada para prestigiar os ídolos alviverdes.

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Comandado pelo presidente do Palmeiras, Maurício Galiotte, pelo diretor social do clube, Renato Casanova, pelo diretor de Acervo Histórico e Memória, José Ezequiel Filho, e pelo presidente do Conselho Deliberativo do Alviverde, Seraphim Del Grande, o encontro de ex-atletas contou com fortes emoções do início ao fim. Logo ao entrarem no evento, os ídolos já autografavam uma porção de camisas do novo modelo – a camisa III da coleção Palmeiras/PUMA 2019, de cor verde água, que leva uma Cruz de Savoia no peito (símbolo da Casa Real Italiana). A chegada de cada um dos ídolos palmeirenses era comemorada por seus ex-companheiros de time e por torcedores, que puderam interagir e tirar fotos com os eternos craques do Verdão.

“A festa de veteranos do Palmeiras acontece anualmente e visa valorizar os ídolos palmeirenses, que construíram nossa história”, discursou Galiotte. E completou: “Reconhecer os feitos do passado é um passo importante para que possamos alcançar o sucesso no futuro”. Em seguida, o mandatário palestrino presentou um a um dos veteranos, que foram contemplados com uma camisa do Palmeiras após subirem ao palco e receberem os aplausos do público presente, chamados individualmente, um após o outro, pelo mestre de cerimônias Fernando Razzo Galuppo.

Ex-jogadores como Ademir da Guia, Edu Bala, Mário Motta, Alfredo Mostarda e Nei, da lendária Segunda Academia dos anos 70, além de Sérgio, Tonhão e Galeano, campeões pelo Palmeiras na década de 90, entre outros, como o volante Wendel, que jogou até 2014 no Verdão, marcaram presença e agitaram a noite de confraternização. Não houve quem não se deixou contagiar com a energia emanada ao longo do evento.

“Comparecer a este evento é como vir a uma festa de aniversário. Ter a presença celebrada todos os anos, mesmo muitas décadas depois de eu ter me despedido do futebol é realmente muito gratificante”, explicou o Divino, que foi quem por mais tempo usou a camisa 10 do Verdão – ele atuou 902 vezes entre as décadas de 60 e 70. Ademir da Guia, aliás, era um dos ídolos mais assediados.

O tradicional evento que reúne ídolos veteranos acontece ininterruptamente desde 1972 – portanto, há 47 anos –, uma vez por ano. Setembro é o mês escolhido pela agremiação para celebrar essa solenidade tão especial: isso se deve ao fato de os jogadores do elenco de 1942, liderados à época por Oberdan Cattani, terem dado início à tradição – eles optaram por setembro por ter sido o mês em que nasceu o Palmeiras, após o Palestra ter morrido líder naquele ano emblemático. As filhas de Oberdan Cattani, inclusive, foram homenageadas e chamada ao palco: Walkiria e Mônica Cattani receberam o mesmo apreço dos ex-jogadores, devido ao legado de seu pai.

E o Jantar dos Veteranos não se restringiu apenas aos jogadores de futebol. Grandes expoentes de outras modalidades esportivas também foram lembrados pela diretoria alviverde, como a patinadora Maria Tereza Ambrósio Bellangero e o ex-jogador de basquete (inclusive com passagem pela Seleção Argentina entre os anos 80 e 90 na SEP) Aguirre.

Ao final das homenagens, os ídolos palmeirenses tomaram conta do palco principal, onde se reuniram para registrar o momento inesquecível por meio de fotografias. E ao som do hino do Palmeiras, as solenidades foram oficialmente encerradas: nesse momento, todo o público presente se uniu em uma só voz. Em seguida, a festa continuou, com música ao vivo.

Encontro de Veteranos: Histórico

Em sua 48ª edição, o banquete de veteranos do Palmeiras acontece uma vez por ano desde 1972, ininterruptamente. Setembro é o mês escolhido pela agremiação para celebrar essa solenidade tão especial: isso se deve ao fato de os jogadores do elenco de 1942, liderados à época por Oberdan Cattani, terem dado início à tradição – eles optaram por setembro por ter sido o mês em que nasceu o Palmeiras, após o Palestra ter morrido líder naquela emblemática temporada marcada por um clima político conturbado, conspirações e voltas por cima da agremiação esmeraldina, tanto dentro quanto fora de campo.