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Na semana em que comemora aniversário de 106 anos de existência, completados na última quarta-feira (26), o Palmeiras foi a Salvador para enfrentar o Bahia, na noite deste sábado (29), pela 6ª rodada do Campeonato Nacional. Por muito pouco, o Verdão não comemorou a vitória e os três pontos: o time de Luxemburgo ia vencendo por 1 a 0 com gol de Zé Rafael, aos 32 minutos do segundo tempo, quando sofreu o gol de empate aos 50 da etapa derradeira, marcado por Marco Antônio.

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Com o resultado, o Palmeiras foi a 9 pontos na tabela (duas vitórias e três empates em cinco jogos) e, desta forma, ocupa agora a 6ª posição – o Internacional, líder e próximo adversário do Maior Campeão do Brasil, acumula 15 pontos em seis jogos.

A campanha do Verdão até aqui é composta por duas vitórias Atlhetico-PR (1×0, na Arena da Baixada) e Santos (2×1, no Morumbi, como mandante) e três empates – os dois anteriores foram também por 1 a 1 (diante do Fluminense, no Maracanã, e, depois, Goiás, no Allianz Parque).

Vale ressaltar ainda que, dos times que neste momento figuram na parte de cima da tabela, Palmeiras e Vasco possuem um jogo a menos (não duelaram pela primeira rodada porque o Alviverde disputava a final do Estadual contra o Corinthians – conquistou o 23º título paulista de sua história).

Com o resultado diante do Bahia, de quebra, o time do técnico Vanderlei Luxemburgo chegou ao 10º jogo seguido sem perder em 2020, sendo cinco vitórias (Água Santa, Santo André e Ponte Preta, pelo Paulista, e Athletico-PR e Santos, pelo Brasileiro) e cinco empates (Corinthians duas vezes pelas finais do estadual, e Fluminense, Goiás e, agora, Bahia, todos pelo Brasileiro). Esta já é a maior sequência invicta neste ano, sendo a segunda sequência relevante sem reveses do Verdão só nesta temporada, pois, no primeiro semestre, o time chegou a oito duelos consecutivos sem derrota no Paulista e na Libertadores antes da pausa no calendário do futebol devido à pandemia de Covid-19. A última vez que o Verdão atingiu a marca de dez jogos sem perder foi há pouco mais de um ano, quando permaneceu invicto por 15 partidas entre 07/04/2019 e 13/06/2019.

Outro dado relevante reforçado pelo fato de muito pouco perder é que o time de Luxemburgo segue com o menor percentual de derrota entre os clubes da Série A na temporada, pois, levando em conta todas as partidas de campeonatos disputadas pelos 20 clubes da Série A em 2020 (portanto excluindo amistosos e torneios amistosos), o Palmeiras tem o menor percentual de derrotas: 8% (perdeu apenas dois de 23 jogos), seguido pelo Flamengo, com 11,1% (três derrotas em 26 partidas).

E como perde pouco, o Verdão também sofre poucos gols. Com isso, tem a defesa menos vazada entre os clubes da Série A na temporada. Em 23 partidas disputadas (sempre sem contar torneios amistosos), o Verdão sofreu apenas 12 gols, média de 0,5 – assim como o Internacional, também com 0,5 (13 gols em 26 partidas).

O Palmeiras balança as redes dos adversários muito mais vezes na etapa final do que no primeiro tempo das partidas. A exemplo de como foi neste sábado, com o gol de Zé Rafael aos 31 do segundo tempo, dos 34 gols do Palmeiras na temporada (já considerando este do camisa 8), 26 foram marcados no período derradeiro (76,47%), enquanto apenas oito (ou seja, 23,53%) foram marcados nos primeiros 45 minutos.

E não é só isso. Além dos aspectos atuais em termos de estatísticas dentre os clubes brasileiros e também para efeitos de tabela do campeonato, o Verdão também atingiu uma marca histórica: antes de entrar em campo, estava sem perder há 11 jogos para o Bahia (cinco vitórias e seis empates desde a última derrota, em 26/07/2012). Ao empatar nesta noite, emplacou o 12º jogo invicto seguido, estabelecendo a maior série invicta da história do confronto, igualando os 12 jogos sem perder entre 1991 e 2002 (oito vitórias e quatro empates). Maior ainda é a sequência invicta como visitante: agora são 15 partidas sem derrota, e já é a maior da história do confronto (oito vitórias e sete empates desde ao último revés, em 30/10/1988).

Individualmente, Luxemburgo pôde comemorar o fato de nunca ter perdido para o Bahia como técnico do Palmeiras. Já com o confronto de hoje, são sete jogos: quatro vitórias e três empates. Além disso, Luxa se tornou o treinador palmeirense que mais vezes enfrentou o Bahia em todos os tempos, igualando as sete partidas de Felipão.

Esta também foi a 10ª partida invicta de Luxemburgo só pelo Brasileirão, sendo cinco neste ano e cinco referentes à sua passagem anterior (totalizando quatro vitórias e seis empates). Quando deixou o Palmeiras pela última vez, em 2009, não havia perdido seus últimos cinco jogos pela competição (duas vitórias e três empates) – o último revés de Luxa no Brasileiro foi em 17/05/2009, por 2 a 0 para o Internacional, no Beira-Rio.

Os números de Luxa no Verdão somados às passagens por outros clubes fazem dele o segundo técnico que por mais rodadas alcançou a liderança do Campeonato Brasileiro de pontos corridos (disputado nesse sistema desde 2003), ocupando a primeira posição da tabela em 66 partidas, atrás apenas de Muricy Ramalho, recordista com 106, e seguido por Marcelo Oliveira (60), Cuca (também 60) e Tite (56).

Vale ressaltar que Luxemburgo, além de ser o dono da maior sequência de vitórias da história do clube, com 23 triunfos consecutivos entre 11/02/1996 e 01/05/1996, e também dono da maior sequência de vitórias em Campeonato Brasileiro, com oito triunfos consecutivos entre 30/09/1993 e 06/11/1993, é ainda o segundo treinador que mais acumulou resultados positivos como técnico do clube no retrospecto geral: são 239 vitórias em 398 jogos –  neste quesito, fica atrás apenas de Oswaldo Brandão (342 triunfos em 586 duelos).

Em sua quinta passagem pelo clube, Luxemburgo soma um total de 398 partidas à frente do Palmeiras, com 239 vitórias, 91 empates e 68 derrotas. Pentacampeão paulista pelo Alviverde (1993, 1994, 1996, 2008 e 2020), ele é o treinador que mais levantou canecos estaduais pelo clube, seguido de Oswaldo Brandão (que faturou os de 1947, 1959, 1972 e 1974), e também é o maior campeão da história do clube no geral, com oito títulos, seguido também de Brandão, com sete. Além dos cinco estaduais, Luxa soma os Brasileiros de 1993 e 1994 e o Rio-São Paulo de 1993, enquanto Brandão levou os Brasileiros de 1969, 1972 e 1973.

E dentre os jogadores, Zé Rafael, autor do gol da vitória palmeirense, chegou ao seu nono gol pelo Verdão em 63 partidas (está no clube desde 2019). O meio-campista marca pela segunda vez em 2020: o outro tento havia sido na goleada por 4 a 0 diante do Ituano, pelo Campeonato Paulista. Titular nas duas partidas finais do Campeonato Paulista contra o Corinthians, nos dois primeiros jogos do Campeonato Brasileiro (contra Fluminense e Goiás) e utilizado no segundo tempo contra o Athletico-PR, Zé Rafael só não atuou em um dos 25 jogos do Maior Campeão do Brasil na temporada ao ficar no banco de reservas contra o Santos.

O camisa 8 é um dos garçons do time em 2020, com três assistências, ao lado de Dudu, Marcos Rocha e Willian. No Brasileirão de 2019, o jogador foi o vice-líder de assistências do time com cinco passes a gol, atrás apenas de Dudu, com 11. Zé também aparece bem no quesito desarmes, sendo o vice-líder do time no ano com 41, atrás apenas de Marcos Rocha, com 47 (números do Footstats atualizados até antes do início da partida deste sábado).

Além de Zé Rafael, outros jogadores merecem ser exaltados por seus números. Um deles é Willian Bigode, que voltou a se destacar com suas marcas surpreendentes. Uma delas foi reforçada nesta noite pelo simples fato de ter entrado em campo: é o único jogador do atual elenco participar dos 25 duelos do Palmeiras em 2020 até aqui.

Willian detém outras marcas, como a de ser o líder isolado em participação direta nos gols do time na temporada (com 11) e o principal garçom do time no ano, com três assistências, ao lado de Marcos Rocha, Zé Rafael e Dudu. Além disso, o camisa 29 é ainda o principal garçom do elenco no geral (com 19 assistências, seguido de Marcos Rocha e Lucas Lima, ambos com 18)

As marcas de Willian não param por aí. Com 94 vitórias pelo clube em suas 174 partidas disputadas desde que chegou em 2017, Willian se está no top 10 dos que mais venceram pelo clube no Século XXI, ao lado do volante Pierre (que jogou no Verdão entre 2007 e 2011) – completam o ranking: Marcos (líder com 182 vitórias), Dudu (2º colocado, com 174), Fernando Prass (3º, com 151), Valdivia (4º, com 122), Márcio Araújo (5º, com 118), Corrêa e Wendel (empatados em 6º, ambos com 101), Felipe Melo (8º, com 98) e Bruno Henrique (9º, com 96).

Vice-artilheiro do Verdão no ano com oito gols (atrás apenas de Luiz Adriano, com nove), Willian é ainda o terceiro maior artilheiro do clube no Século XXI com um total de 46 gols (atrás somente de Vágner Love, com 54, e Dudu, com 70) e o 62º no geral na história do clube (logo atrás de Renatinho, com 47, e Artime e Caetano, com 48) – foram outros 17 gols em 2017, 17 gols em 2018 e quatro gols em 2019 (ano em passou grande parte da temporada se recuperando de uma cirurgia no joelho). Além disso, é o segundo maior artilheiro do Verdão na era dos pontos corridos do Brasileirão com 21 gols, ao lado de Bruno Henrique e Deyverson e atrás apenas de Dudu, com 41. O atacante também está a quatro jogos de entrar para o top 100 de atletas com mais partidas na história do clube.

Se por um lado, a experiência de Willian chama a atenção no que diz respeito aos números positivos, a juventude do elenco palmeirense, por outro lado, também impressiona. Promovidos no início da temporada ao lado de outras #CriasdaAcademia, os jovens Patrick de Paula e Gabriel Menino foram escalados juntos pela primeira vez nas quartas de final do Campeonato Paulista, contra o Santo André, justamente quando começou a fase eliminatória da competição, e a partir de então foram quatro vitórias, quatro empates e a conquista do título estadual – na base, os dois conquistaram juntos o Campeonato Brasileiro Sub-20 em 2018 e os Campeonatos Paulista Sub-20 em 2018 e 2019.

Nos últimos nove jogos, eles só não formaram a dupla titular no meio de campo em um, contra o Fluminense (empate por 1 a 1), na estreia do Verdão no Brasileiro, quando Menino saiu jogando, mas Patrick ficou na reserva.

No setor defensivo, Gustavo Gómez fez mais uma boa partida. Implacável na marcação e nos desarmes, o paraguaio, com este duelo, se fez presente em 21 dos 25 jogos do Palmeiras em 2020, e é o jogador de linha que mais tempo esteve em campo dentre os atletas do elenco neste ano: 1937 minutos. Levando em inclusive os goleiros, o camisa 15 só fica atrás do goleiro Weverton, com 2247.

O retrospecto geral da dupla Luan e Gómez é de 46 jogos, 28 vitórias, 13 empates e cinco derrotas, com apenas 22 gols sofridos (média de 0,47 por partida). Neste ano, foram sete jogos da dupla (incluindo os cinco do Brasileiro), com três vitórias, quatro empates, nenhuma derrota e só quatro gols sofridos.

Outro atleta que vem agradando Luxemburgo é o lateral-esquerdo Diogo Barbosa, que voltou a ganhar espaço no time devido às contusões do uruguaio Matías Viña, que, primeiro, sofreu uma concussão no Derby que marcou a retomada do calendário em julho e, depois, sentiu dores no quadril na segunda partida do Brasileiro, contra o Goiás (em ambos os casos, ele foi substituído pelo camisa 6).

Com isso, Diogo Barbosa foi figura presente em sete das últimas dez partidas, sendo seis delas como titular, inclusive nos jogos mais recentes, contra Atlhetico-PR e Santos – saiu jogando também contra Água Santa, Santo André e Ponte Preta pelo Paulista, enquanto Viña atuou os 90 minutos nas duas finais contra o Corinthians e na estreia do Brasileiro contra o Fluminense.

Contra o Athletico-PR, Barbosa atingiu 100 partidas pelo Palmeiras (tem agora 102) e entrou para o seleto grupo composto por Willian (174 jogos), Bruno Henrique (164), Felipe Melo (156), Vitor Hugo (156), Lucas Lima (127), Weverton (113) e Marcos Rocha (111). O lateral havia sido responsável direto por três pontos conquistados pelo Verdão: foi diante do Athletico-PR, no triunfo por 1 a 0 – foi dele o arremesso lateral que culminou no gol de Raphael Veiga, garantindo a vitória por 1 a 0 em plena Arena da Baixada.

Campeão brasileiro logo em sua primeira temporada no clube, em 2018, Diogo soma 102 jogos, 56 vitórias, 29 empates, 17 derrotas e seis assistências pelo Maior Campeão do Brasil. O camisa 6 foi titular do time na campanha do deca e também no ano passado, destacando-se como um dos principais ladrões de bola do Campeonato Brasileiro 2019 e encerrando a competição na terceira colocação do quesito com 80 desarmes, contra 102 do segundo colocado, o volante Gregore, do Bahia, e 103 do líder, o companheiro de time Marcos Rocha.

Capitão do time pela sexta vez no ano (Felipe Melo vestiu a braçadeira outras 17 vezes, enquanto Willian e Bruno Henrique o fizeram uma vez cada), Weverton ostenta a segunda menor média de gols sofridos na história do clube. Vazado apenas 68 vezes em 113 jogos pelo Palmeiras, o atual camisa 1 tem índice de 0,60, atrás só do paraguaio Benítez, com 0,54 (13 gols sofridos em 24 jogos em 1978); na terceira colocação, aparece o também paraguaio Gato Fernández, com 0,62 (22 gols em 35 jogos em 1994). São considerados somente goleiros com ao menos dez jogos disputados pelo Verdão.

Ao todo, ele não sofreu gols em 60 partidas dessas 113 que jogou pelo Verdão, número que o coloca na terceira colocação do ranking de goleiros com mais jogos sem ser vazado no Século XXI, atrás apenas de Marcos (107 jogos) e Fernando Prass (101). Em uma única temporada, é o recordista do Século XXI com 26 jogos sem sofrer gols em 2019.

Vale lembrar ainda que o atual camisa 1 fechou o ano de estreia, em 2018, com 21 jogos sem sofrer gols. Em 2019, foram 26. E neste ano, já são 13 partidas intransponível em 24 disputadas. Se sair de campo mais sete vezes sem ser vazado nesta temporada, ele alcançará uma marca que não é atingida há 23 anos – o último goleiro a ficar três temporadas consecutivas sem sofrer gols em 20 ou mais jogos foi Velloso, em 1995 (28), 1996 (24) e 1997 (27).

Atleta com mais minutos em campo em 2020 (2247), Weverton atuou em 24 dos 25 jogos do Palmeiras neste ano (assim como Zé Rafael)  e, neste quesito, só está atrás de Willian, que esteve presente em todos os 25 duelos do Verdão na temporada.

O JOGO

Em relação a partida anterior – vitória por 2 a 1, diante do Santos, no Morumbi (como mandante) –, o Palmeiras foi a campo com praticamente o mesmo time. As únicas mudanças foram Mayke no lugar de Marcos Rocha, na lateral direita (Rocha teve lesão no posterior da coxa direita no último duelo) e, no ataque, Willian como titular no lugar de Luiz Adriano, porém pela ponta.

O Palmeiras tomou a iniciativa de atacar nos minutos iniciais, mas, em seguida, o Bahia mostrou mais controle de jogo, inclusive valorizando a posse de bola. Entretanto, tudo o que se viu foram os dois times conseguindo apenas rondar as áreas adversárias.

Sem muitas emoções, o primeiro tempo contou com finalizações do Palmeiras de fora da área, sem muito perigo, de Lucas Lima e Rony. A chance mais interessante foi de Willian, de voleio, aos 29 minutos, mas a bola subiu muito. O Bahia ainda respondeu com Gilberto, que girou e chutou após receber da entrada da área; Rossi também tentou, aos 44, mas Weverton pegou com firmeza. Aos 48, Rodriguinho chutou, mas a bola foi desviada pela zaga palmeirense. Desta forma terminou o primeiro tempo, sem chances contundentes para ambos os lados.

No segundo tempo, o Bahia já começou balançando as redes logo aos 2 minutos, mas o gol foi anulado pelo bandeira e confirmado pelo VAR. Na sequência, o Palmeiras, que voltou igual do intervalo, apareceu no ataque novamente com Lucas Lima, aos oito minutos, e depois com Rony, aos nove. Na jogada do camisa 20, Rony fez passe mas Lucas não conseguiu alcançar a bola. E na jogada do camisa 11, o próprio Rony cruzou, mas ninguém do grupo palmeirense se apresentou para concluir a jogada.

Aos 15 minutos, Willian quase conseguiu recuperar bola após o goleiro Anderson se atrapalhar na pequena área. Por pouco, o Palmeiras não inaugura o placar. E aos 17, foi a vez de o Bahia atacar, com Élber, que arriscou de fora da área, mas a bola subiu muito e saiu pela linha de fundo.

Nas jogadas seguintes, o Verdão até tentou avançar, mas parava na defesa do Tricolor. Primeiro, aos 20, Willian, em jogada individual, invadiu a área a chutou cruzado – mas a bola parou na zaga baiana. Aos 21, Lucas Lima tentou puxar contra-ataque, mas foi desarmado.

O rumo da partida só começou a mudar após as alterações de Luxemburgo. Primeiro, foram três de uma só vez, aos 22 minutos: Luiz Adriano entrou na vaga de Willian, no ataque; Wesley na posição de Rony, também no ataque; e Ramires como volante, no lugar de Bruno Henrique.

Após as substituições, o Verdão, de fôlego renovado, já mostrou mudança na postura e criou boas movimentações com Wesley, aos 23, 24 e 27 minutos. Aos 29, novas alterações no time palmeirense: desta vez, entraram o meia Gustavo Scarpa na vaga do volante Gabriel Menino e o meia Zé Rafael na vaga de Lucas Lima, também meia-armador.

E justamente as duas últimas substituições de Luxemburgo foram os nomes responsáveis diretos por mudar a contagem da partida, aos 32 minutos. Em jogada iniciada por Diogo Barbosa, Gustavo Scarpa recebeu passe de Luiz Adriano da entrada da área do lado de direito, invadiu a meta e tocou em direção ao segundo pau, na medida para Zé Rafael se esticar e empurrar a pelota para o fundo do gol de pé esquerdo. (Bahia 0x1 Palmeiras)

No decorrer da partida, o Palmeiras ainda criou mais algumas jogadas, como a de Gustavo Scarpa aos 38 minutos, que driblou o lateral adversário pela direita e chutou, porém a bola foi ao centro do gol sem muita força, fácil para que o goleiro Anderson defendesse.

Aos 45, o Alviverde teve chance de ampliar a vantagem com Luiz Adriano, que invadiu a grande área e chutou para a defesa de Anderson – foi aí então que o camisa 10 aproveitou rebote e quase faz o segundo do Palmeiras (no chute, porém, o volante Gregore se atirou na frente da bola para salvar o Bahia).

Na reta final da partida, quando tudo já parecia decidido, o Bahia, no último dos seis minutos concedidos de acréscimo pela arbitragem fez lançamento longo, de chuveirinho, quase do meio de campo, obrigando o goleiro Weverton a sair para socar a bola. O camisa 1 palmeirense, entretanto, não encontrou a redonda, que passou pelo bolo de jogadores e sobrou para o camisa 30 Marco Antônio, que ainda teve tempo de dominar e chutar entre dois defensores palmeirenses para o meio do gol esmeraldino. (Bahia 1×1 Palmeiras)

PALMEIRAS: Weverton, Mayke, Luan, Gustavo Gómez e Diogo Barbosa; Bruno Henrique (Ramires, aos 22’/2ºT), Gabriel Menino (Gustavo Scarpa, aos 29’/2ºT);, Patrick de Paula e Lucas Lima (Zé Rafael, aos 29’/2ºT); Rony (Wesley, aos 22’/2ºT) e Willian (Luiz Adriano, aos 22’/2ºT). Técnico: Vanderlei Luxemburgo.

Gol (SEP): Palmeiras: Zé Rafael, aos 32 minutos do 2ºT (0-1);

Cartões amarelos (SEP): Wesley e Luan.