Wendel relembra último título no Palestra Italia e garante: ‘Faz diferença’

Felipe Krüger
Departamento de Comunicação

Cesar Greco/Ag. Palmeiras/Divulgação _ Wendel estava no elenco Campeão Paulista de 2008Um dos remanescentes do título do Campeonato Paulista 2008, o último do Verdão no Palestra Italia, o lateral-direito Wendel poderá, enfim, reviver a emoção de jogar dentro da casa palmeirense. O jogador, que passou boa parte da carreira como volante, fez parte da vitoriosa campanha alviverde no estadual de seis anos atrás e, ao lado de Bruno, Deola e Valdivia – os únicos do atual plantel que já atuaram no estádio pelo clube -, poderá lutar por novas glórias do Palmeiras em seu próprio campo a partir desta quarta-feira (19), quando o time receberá o Sport na inauguração do Allianz Parque. 

Na conquista de 2008, que teve como grandes momentos o triunfo sobre o São Paulo na semifinal do torneio e a goleada ante a Ponte Preta na grande final, o Verdão, curiosamente, precisou ficar longe do Palestra Italia nas 10 primeiras rodadas do campeonato, que estava passando por reformar no gramado.

Com o estádio de volta, a equipe melhorou a campanha e, com cinco vitórias e apenas um empate no Palestra Italia, sagrou-se campeão estadual. “Faz diferença, claro. Eu me lembro que começamos jogando no interior e tivemos alguns tropeços, mas, depois do retorno do nosso estádio, tivemos uma sequência boa e conseguimos o título”, relembrou Wendel.

O jogador disputou 15 jogos naquela edição do Campeonato Paulista e ficou marcado principalmente pelo passe para o gol de Valdivia, na semifinal, contra o São Paulo, em lance que decretou a vaga alviverde na grande final do torneio.

“Curiosamente, meus dois grandes momentos no Palestra Italia foram contra o São Paulo. Minha estreia pelo time profissional foi contra eles e empatamos (1 a 1), joguei bem e consegui ter uma sequência depois disso. E essa semifinal do Paulistão, que dei o passe importante para o gol do Mago (o Palmeiras venceu por 2 a 0)”, disse.

Wendel renovou seu contrato com o clube no início do ano e garante que um dos motivos que o fez querer permanecer, além de ser declaradamente palmeirense, foi o fato de poder inaugurar o Allianz Parque. “Estou ansioso, com uma expectativa boa. É um sonho que estou realizando. Quis muito renovar para estrear a arena e agradeço a Deus por estar presente neste momento”, concluiu.