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O Verdão foi à Arena Corinthians na noite desta quarta-feira (05), em Itaquera (São Paulo-SP), para enfrentar os donos da casa no primeiro jogo válido pela final do Campeonato Paulista de 2020. O placar não foi inaugurado no jogo de ida e, desta forma, as equipes irão decidir o vencedor no sábado (08), no Allianz Parque, às 16h30.

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Em disputas diretas por torneios quaisquer e troféus únicos, em caráter eliminatório, Palmeiras e Corinthians já disputaram 31 confrontos decisivos. O Alviverde se deu bem 22 vezes e perdeu 9. Das principais conquistas do Verdão sobre o rival, destacam-se os Paulistas de 1936, 1974, 1993; os Torneios Rio-São Paulo de 1951 e 1993; e o Brasileirão de 1994; pelo lado Alvinegro, os Estaduais de 1995, 1999 e 2018 – este último nos pênaltis, em jogo marcado pela polêmica arbitragem, que, ainda antes da introdução do VAR no futebol, interrompeu a partida por inexplicáveis oito minutos antes de anular a marcação de um pênalti a favor do Palmeiras.

Palmeiras e Corinthians já se enfrentaram diretamente em finais de Campeonato Paulista outras seis vezes antes, sendo que cada um dos times ficou com o troféu três vezes. Em 1936, 1974 e 1993, deu Verdão; já em 1995, 1999 e 2018.

Além de ser a sétima final contra o Corinthians (por qualquer competição), o Palmeiras está disputando a sua 13ª decisão apenas de Campeonato Paulista – considerando qualquer time adversário e sem levar em conta as vezes em que foi campeão ou vice pelo sistema de pontos corridos. Por esse torneio estadual em sistema de decisão por confronto eliminatório direto, o retrospecto é equilibrado: são seis vitórias (1920, 1936, 1959, 1974, 1993 e 2008) e seis reveses (1986, 1992, 1995, 1999, 2015 e 2018).

Desde o primeiro Derby de todos os tempos, disputado no dia 06/05/1917 no Parque Antarctica, pelo Campeonato Paulista, e vencido pelo Palestra Italia por 3 a 0 (três gols do atacante Caetano), Palmeiras e Corinthians já realizaram 374 jogos, sendo 131 triunfos alviverdes, 130 alvinegros e 113 igualdades, com 524 gols marcados pelo Verdão e 486 sofridos – contabiliza-se todas as partidas em que os dois clubes se enfrentaram com os seus times principais, independentemente do tempo de jogo e se era amistoso ou jogo de campeonato.

Dentro de campo, o Palmeiras manteve alguns números expressivos, como o de seguir sendo dono do melhor desempenho como visitante na era dos clássicos com torcida única. Desde a implantação desse sistema, em abril de 2016, o Maior Campeão do Brasil possui o melhor retrospecto dentre os quatro grandes de São Paulo, com seis vitórias em 23 jogos longe de seus domínios, seguido de Corinthians e Santos (ambos com quatro triunfos em 21 partidas) e do São Paulo (com um triunfo em 23 clássicos como visitante). Além disso, o Palmeiras também é o time menos vazado nesta condição de visitante na era da torcida única (21 gols sofridos contra 22 do Corinthians, 29 do Santos e 41 do São Paulo) e o segundo que mais gols marcou (16, ao lado do Santos, atrás do São Paulo, com 18, e à frente do Corinthians, com 12).

Os números expressivos mantidos e conquistados em decorrência da partida dessa noite não param por aí. O Palmeiras do técnico Vanderlei Luxemburgo também chegou ao terceiro jogo seguido sem sofrer gol (os dois anteriores foram as vitórias sobre o Santo André, por 2 a 0, nas quartas de final do Paulista, e sobre a Ponte Preta, por 1 a 0, na semifinal), algo que se repete pela terceira vez em 2020: as outras duas foram nas sequências de jogos pelo Campeonato Paulista, contra Ituano (4 a 0), São Paulo (0 a 0) e Oeste (4 a 0), em janeiro, e do Guarani-SP (1 a 0), do Santos (0 a 0) e do Tigre-ARG (2 a 0) – as duas primeiras pelo Campeonato Paulista e esta última pela Conmebol Libertadores.

Ao todo, o Alviverde passou 12 jogos de seus 19 jogos da temporada sem sofrer gol, pois, além das três séries de jogos intransponível citadas no parágrafo anterior, o Verdão também não foi vazado nas seguintes partidas: Atlético Nacional de Medellín-Colômbia (0 a 0, 15/01, pela Florida Cup), Ponte Preta (1 a 0, em 08/02, pelo Paulista), Inter de Limeira (0 a 0, em 14/03, pelo Paulista) e agora Corinthians (0 a 0, em 05/08, pelo Paulista). No total, a equipe sofreu apenas oito gols todas as suas partidas de 2020.

A boa defesa na temporada, aliás, se estende também para o Campeonato Paulista, competição na qual possui a melhor defesa pelo quarto ano seguido! Ou seja: desde 2017. Neste quesito, o Maior Campeão do Brasil sofreu apenas seis gols nas 15 partidas disputadas até aqui no Campeonato Paulista 2020, e detém, de forma isolada, a defesa menos vazada do certame – nos anos anteriores, quando o Palmeiras foi o menos vazado na fase de grupos (momento em que todos os times fazem o mesmo número de jogos), alcançou essa marca com somente oito gols sofridos em 2017, oito em 2018 e cinco em 2019.

E quando o assunto é boa defesa, o goleiro Weverton não pode deixar de ser citado. O arqueiro palmeirense fez pelo menos duas defesas difíceis no primeiro tempo – etapa na qual o Corinthians criou suas melhores chances –, sendo uma delas um verdadeiro milagre, se esticando por completo para defender o tiro de Mateus Vital e, literalmente, salvar o Palmeiras.

Não é à toa, aliás, que Weverton detém a segunda menor média de gols sofridos na história do clube. Após passar mais um jogo em branco no quesito gols sofridos contra o Corinthians, na final, a exemplo de como já havia sido diante da Ponte Preta, na semifinal, e Santo André, nas quartas de final, Weverton melhorou ainda mais um número expressivo que possui pelo Verdão: vazado apenas 65 vezes em 108 jogos pelo Palmeiras, o atual camisa 1 detém a segunda menor média de gols sofridos na história do clube: 0,60, atrás só do paraguaio Benítez, com 0,54 (13 gols sofridos em 24 jogos em 1978); na terceira colocação, aparece o também paraguaio Gato Fernández, com 0,62 (22 gols em 35 jogos em 1994). São considerados somente goleiros com ao menos dez jogos disputados pelo Verdão.

Além disso, Weverton não sofreu gols em 59 partidas dessas 108 que jogou pelo Verdão, número que o coloca na terceira colocação do ranking de goleiros com mais jogos sem ser vazado no Século XXI, atrás apenas de Marcos (107 jogos) e Fernando Prass (101). Em uma única temporada, o atual camisa 1 é o recordista do Século XXI com 26 jogos sem sofrer gols em 2019. Vale lembrar ainda que o atual camisa 1 fechou o ano de estreia, em 2018, com 21 jogos sem sofrer gols. Em 2019, foram 26. E neste ano, já são 12 partidas intransponível em 19 disputadas. Se sair de campo mais 8 vezes sem ser vazado nesta temporada, ele alcançará uma marca que não é atingida há 23 anos – o último goleiro a ficar três temporadas consecutivas sem sofrer gols em 20 ou mais jogos foi Velloso, em 1995 (28), 1996 (24) e 1997 (27).

Outro jogador que merece ser destacado no duelo é Patrick de Paula. O volante, oriundo da base, faz sua 8ª partida como titular (a 13ª pelo time profissional de forma geral) e já disputa sua primeira final no time adulto com muita personalidade, fazendo lançamentos e articulando jogadas no meio-de-campo que mais se parecem com as de um veterano e experiente craque.

Individualmente, não se pode deixar de citar a expressividade das participações de Willian, jogador do atual elenco com o maior número de partidas (168) e vice-artilherio do Campeonato Paulista, com 6 gols, atrás apenas de Ytalo, do Red Bull Bragantino, com 7; e também de Bruno Henrique , nono colocado na lista dos jogadores que mais venceram pelo Palmeiras no Século XXI, ao lado do ex-volante Pierre, ambos com 94 triunfos – o atual camisa 19 chegou ao seu jogo de número 158 pelo Verdão, número que o coloca na vice-liderança dentre os atletas do atual elenco com mais partidas.

E não são só os jogadores. O técnico Luxemburgo tem muita história em clássicos, sobretudo em Derbys. Especificamente contra o Corinthians, Luxemburgo disputou 18 jogos com este, sendo sete vitórias, sete empates e quatro derrotas. Em clássicos gerais (contando também os números diante do Santos e do São Paulo), o atual comandante do Maior Campeão do Brasil soma agora 63 partidas pelo clube, com 28 vitórias, 19 empates e 16 derrotas sofridas.

Das únicas três vezes que Vanderlei Luxemburgo enfrentou o Corinthians em jogos de mata-mata, o desfecho foi bom para o treinador! Todas essas vezes, curiosamente, foram em finais de campeonato. A primeira vez em que o rival foi vencido pelo treinador foi em uma das conquistas mais emblemáticas de sua carreira: o Campeonato Paulista de 1993, em 12 de junho daquele ano! Foi uma histórica goleada por 4 a 0 no jogo de volta (resultado que o Alviverde precisava para erguer a taça sem disputa de penais). Além daquele Paulista, Luxemburgo também conquistou, contra o maior rival, o Torneio Rio-São Paulo de 1993 e o Campeonato Brasileiro de 1994.

Somando suas quatro passagens anteriores pelo Palmeiras e também a atual, Vanderlei Luxemburgo disputou um total de 46 duelos decisivos (este é o 47º). Considerando inclusive competições amistosas, e o saldo é positivo, com o Verdão passando de fase ou sagrando-se campeão em 27 oportunidades, enquanto ficou pelo caminho ou foi vice-campeão em 19 ocasiões.

Pelo Campeonato Paulista, o desempenho do treinador é avassalador: foram seis duelos eliminatórios de fase ou final (este é o 7º), com cinco vitórias (quartas de final de 2020, semifinais de 2008 e de 2020, e dois títulos, nas finais de 2008 e 1993) e uma derrota (semifinal de 2009). No Campeonato Brasileiro, a vantagem também é expressiva: quatro vitórias (incluindo as finais de 1993 e 1994) e apenas uma derrota (quartas de final de 1996).

A própria estreia de Luxemburgo no Palmeiras foi em uma partida eliminatória. O jogo do dia 20/04/1993, quando o Verdão bateu o Vitória por 1 a 0, gol de Maurílio, colocou o time nas quartas de final da Copa do Brasil daquele ano.

Se for campeão, Luxemburgo será, de forma isolada, o técnico do Palmeiras com maior número de títulos paulistas. Atualmente em sua quinta passagem, ele soma 392 partidas à frente do Palmeiras, já com esta, acumulando 237 vitórias, 87 empates e 68 derrotas. Tetracampeão paulista pelo Alviverde (1993, 1994, 1996 e 2008), Vanderlei é o treinador que mais levantou canecos do Estadual pelo clube, ao lado de Oswaldo Brandão (que faturou os de 1947, 1959, 1972 e 1974).

Não bastasse juntos serem os maiores vencedores do Campeonato Paulista comandando o Alviverde (com quatro títulos cada), Vanderlei Luxemburgo e Oswaldo Brandão também são os maiores campeões da história do clube de forma geral, com sete títulos cada um. Brandão levou os Brasileiros de 1969, 1972 e 1973, enquanto Luxa soma os Brasileiros de 1993 e 1994 e o Rio-São Paulo de 1993. Conquistas essas que, somando também aos títulos de menor expressão (torneios amistosos e taças únicas), são 17 taças no total. São cinco canecos válidos por torneios (Copa Brasil-Itália 1994, na Itália, Torneio Lev Yashin 1994, na Rússia, Copa Euro América 1996, em Fortaleza-CE, Copa da China 1996, na China, e a Florida Cup 2020, nos Estados Unidos) e outros cinco válidos por jogos únicos (Taça Reggiana 1993, na Itália, Taça Nagoya 1994, no Japão, e as Taça Jihan, Taça Xangai e Taça Pequim, todas em 1996, na China).

Além disso, Luxemburgo, em caso de título no sábado (08), pode também se isolar como o técnico com mais paulistas da história (por qualquer time). Hoje com oito títulos conquistados (quatro pelo Palmeiras, em 1993, 1994, 1996 e 2008, um pelo Bragantino, em 1990, um pelo Corinthians, em 2001, e dois pelo Santos, em 2006 e 2007), Luxemburgo está empatado em número de canecos bandeirantes com o técnico Lula, lendário por ter dirigido o Santos de Pelé (o técnico santista faturou as taças de 1955, 1956, 1958, 1960, 1961, 1962, 1964 e 1965 – todas pelo Peixe). Se chegar à conquista de seu 9º Campeonato Paulista, desta forma, Luxa tornar-se-á tornar, sozinho, o número um no quesito! Ao todo, como treinador, Luxemburgo possui ainda outros cinco torneios estaduais por outras regiões: Campeonato Capixaba de 1983 (pelo Rio Branco-ES); Campeonato Mineiro 2003 e de 2010 (por Cruzeiro e Atlético Mineiro, respectivamente); Campeonato Carioca de 2011 (pelo Flamengo); e Campeonato Pernambucano de 2017 (pelo Sport).

Por fim, Luxemburgo pode ser o único técnico em 43 anos a conquistar títulos estaduais pelo palmeiras, isso porque o último treinador a ter conduzido o alviverde à conquista de um regional antes de Luxemburgo foi Dudu (Olegário Tolói de Oliveira), em 1976. Nos últimos 43 anos, portanto, só luxa que levou o verdão a conquista de estaduais: em 1993, 1994, 1996 e 2008.

O JOGO

As mudanças no time do Palmeiras se deram em decorrência do retorno do uruguaio Viña na lateral-esquerdo, que estava em observação pelo departamento médico palmeirense após sofrer concussão justamente no duelo contra o Corinthians disputado no último dia 22 (desde então, Diogo Barbosa vinha atuando); Felipe Melo, com uma lesão no posterior da coxa esquerda também não foi a campo, dando vez a Luan na zaga; e no ataque, Willian não iniciou a partida dentre os titulares como costumeiramente, entrando em sua vaga Zé Rafael.

Dessa forma, o Palmeiras foi a campo com: Weverton; Marcos Rocha, Luan Garcia, Gustavo Gómez e Viña; Patrick de Paula, Gabriel Menino e Ramires; Zé Rafael, Luiz Adriano e Rony.

Na arena vazia, como tem sido desde o retorno dos times devido à pausa em decorrência da pandemia de Covid-19, desde os movimentos iniciais, os dois times já demonstravam excessiva vontade em disputar cada jogada. A saída de bola foi dada pelo Corinthians, mas o Verdão logo desarmou o adversário e passou a criar jogadas, muitas vezes tomando revides – o jogo, portanto, desde muito cedo, estava lá e cá, porém controlado por ambas as equipes.

As primeiras chances claras de gol foram dos donos da casa. Após um jogo nivelado, o Alvinegro levou maior pressão à defesa palmeirense aos 27 minutos, quando o corintiano Luan enfiou bola para Ramiro que, cara a cara com Weverton, finalizou com perigo. O goleiro palmeirense defendeu com segurança.

Não demorou muito e Weverton foi novamente acionado, dessa vez operando o que se chama de um verdadeiro milagre. Após o corintiano Luan cruzar e Jô resvalar, Mateus Vital aproveitou a sobra da bola para chutar de pé direito, com força, e ver o camisa 1 do Verdão se esticar completamente para, no tempo certo, espalmar a bola com a ponta dos dedos, evitando o que seria um gol certo.

Após sofrer dois sustos seguidos, o time palmeirense, com a experiência e elenco qualificado que possui, buscou o equilíbrio psicológico e técnico para seguir nivelado frente ao rival, e melhorou seu desempenho, não deixando o Corinthians chegar com tanta liberdade.

Aos 41 minutos, uma cena chamou a atenção. Uma confusão generalizada se formou após Rony se enroscar em jogada no ataque com Mateus Vidal, que deu desferiu um tapa velado contra o camisa 11 do Verdão, que, por sua vez, revidou – jogadores do Corinthians chegaram então empurrando Rony, enquanto os atletas do Alviverde também não deixaram barato. Mas para o bem do futebol, a turma do “deixa disso” logo entrou em ação e os ânimos de acalmaram. O desfecho da história termina com um cartão amarelo tanto para Rony quanto para Mateus Vital. Minutos antes dessa confusão, Marcos Rocha já havia se estranhado com um gandula que havia dificultado a reposição da posse de bola.

Antes de o primeiro tempo acabar, o Verdão ainda teve uma ótima chance com Ramires, aos 46 minutos, após Marcos Rocha cruzar pela direita. O volante, camisa 18, dominou no meio da grande área, mas chutou por cima do goleiro Cássio.

Para o segundo tempo, vieram Willian e Bruno Henrique nos lugares de Luiz Adriano e Ramires, respectivamente. Dessa forma, a equipe de Vanderlei Luxemburgo passou a jogar com a marcação pouco mais adiantada. Logo aos três minutos, destaque para uma linda jogada individual de Marcos Rocha: o lateral palmeirense aplicou um belo lençol em Luan e, depois, ainda tocou de lado.

Apesar de mais dinâmico, não houve grande chance para nenhum dos dois lados que chamou a atenção. No máximo, um chute de falta de Bruno Henrique que requisitou reflexo do goleiro Cássio, que tirou a bola dando um soco. Capitão desta noite com a ausência de Felipe Melo, Weverton, muito solicitado no primeiro tempo, quase não teve trabalho na etapa derradeira.

Ao longo do segundo tempo, ainda entraram no time do Palmeiras o meia Raphael Veiga no lugar do volante Gabriel Menino e o meia Gustavo Scarpa na vaga do meia-atacante Zé Rafael; ambas as alterações foram feitas aos 33 minutos. E aos 39, ainda entrou o atacante colombiano Iván Angulo, oriundo da base (mas que estava no Cruzeiro por empréstimo) no lugar de Rony.

Com o placar em 0 a 0, as equipes irão decidir o grande campeão nos 90 minutos finais, disputados no Allianz Parque, em São Paulo (SP), no próximo sábado (08), às 16h30.

Palmeiras: Weverton; Marcos Rocha, Luan Garcia, Gustavo Gómez e Viña; Patrick de Paula, Gabriel Menino (Raphael Veiga, 33′ do 2ºT) e Ramires (Bruno Henrique, intervalo); Zé Rafael (Gustavo Scarpa, 33′ do 2ºT), Luiz Adriano (Willian, intervalo) e Rony (Iván Angulo, 39′ do 2ºT). Técnico: Vanderlei Luxemburgo.

Cartão amarelo: Rony.